Como o blog pode acrescentar a luta pela emancipação animal?... ou talvez...o que a luta animal tem a ajudar na luta feminista...? E porque a luta feminista pra mim é a principal e de toda humanidade...?
O lema da luta da libertação animal diz tudo. Libertação Animal, Libertação Humana. Human Freedom, Animal Rights: One struggle, One Fight. Uma única e mesma luta.
Penso que o feminismo deve ser vinculado ao vegetarianismo. Acho incoerente uma feminista defender discursos mas perpetuar uma prática patriarcal e opressora em essência.
Já não é de agora que muitas feministas também são vegetarianas. Acho uma atitude fundamental de demonstração de oposição aos valores patriarcais, e resgate dos valores da vida (os quais o matriarcado representava). Mas a coisa deve se ampliar...deve se tornar uma posição essencial, assim como certas posições são marcas do movimento: autonomia de pensamento, formação, sufrágio universal e representatividade, garantias trabalhistas e reconhecimento da assertiva: o pessoal é político. Mas principalmente pro-choice/pro-escolha (de aborto) e em geral tudo que se refere à devolução/transferencia da propriedade do corpo e da reprodução ao poder das mulheres, sexualidade livre de influências usurpadoras e constrangimentos... que encontrou sua forma no auge do movimento, com o surgimento da sociologia dos gêneros, do estudo aprofundado da condição da mulher e suas raízes históricas, que enxergou a necessidade de uma luta mais profunda, até existencial, e até muito subjetiva, afetiva...onde se destruiriam as raízes fundamentais da opressão.
Enquanto o movimento ficou centrado nas questões mais concretas, satisfeitas as demandas como direitos trabalhistas, de voto, e tal...continuou o mal-estar feminino sem nome...que eu chamo de sentimento feminista...E evidenciou-se a necessidade de um empreendimento mais revolucionário, um ataque as raízes da opressão sobre a mulher.
Anterior a opressão de classe, a opressão de raça/étnica, a opressão de espécie, veio a opressão de gênero, que prefiro chamar de opressão do macho mesmo, do paradigma masculino que sustenta o patriarcado. Foi o primeiro antagonismo conflituoso. O patriarcado, do qual todas opressões são segundas. E não como querem colocar: a opressão sobre mulher resultante da sociedade de classes ou propriedade privada. Pra haver a propriedade privada sobre pessoas, seres, meios ambientais diversos, teve de haver uma ascenção do patriarcado ao lugar de hegemonia. Isso não se fez de um dia pro outro. Valores que foram sendo construídos, gradativamente, afim de poder fundamentar e justificar essa forma de dominação, de um ser sobre outro, de um ser sobre os meios dos outros seres, sobre os meios de todos os seres.
Comer carne, escravizar seres senscientes e conscientes, com integridade psicológica complexa, brutalidade, ganância as custas do sofrimento...eis algo típico da lógica do patriarcado. Sociedades matriarcais sempre estimaram e protegeram todas coisas vivas. Dieta com carne não é de nossa natureza. É um gesto simbólico que diz: estamos no topo da cadeia alimentar, e o conseguimos artificialmente, através da negação do que fomos/somos e da transmutação de algo que quisermos ser: predadores frios, insensíveis, o prazer da dominação, sádico, perverso.
Ainda vou postar coisas relativas a essa questão alimentar antropológica, e sobre nossa natureza alimentar biológica. Mas por enquanto deixo essa questão em aberto: as relações políticas contidas na alimentação. E sabemos que isso é amplo. Comer é dos impulsos vitais. E o complexo oral é uma das influencias constantes e basilares de nossos comportamentos e vida afetiva, e um dos principais motores da civilização...
O lema da luta da libertação animal diz tudo. Libertação Animal, Libertação Humana. Human Freedom, Animal Rights: One struggle, One Fight. Uma única e mesma luta.
Penso que o feminismo deve ser vinculado ao vegetarianismo. Acho incoerente uma feminista defender discursos mas perpetuar uma prática patriarcal e opressora em essência.
Já não é de agora que muitas feministas também são vegetarianas. Acho uma atitude fundamental de demonstração de oposição aos valores patriarcais, e resgate dos valores da vida (os quais o matriarcado representava). Mas a coisa deve se ampliar...deve se tornar uma posição essencial, assim como certas posições são marcas do movimento: autonomia de pensamento, formação, sufrágio universal e representatividade, garantias trabalhistas e reconhecimento da assertiva: o pessoal é político. Mas principalmente pro-choice/pro-escolha (de aborto) e em geral tudo que se refere à devolução/transferencia da propriedade do corpo e da reprodução ao poder das mulheres, sexualidade livre de influências usurpadoras e constrangimentos... que encontrou sua forma no auge do movimento, com o surgimento da sociologia dos gêneros, do estudo aprofundado da condição da mulher e suas raízes históricas, que enxergou a necessidade de uma luta mais profunda, até existencial, e até muito subjetiva, afetiva...onde se destruiriam as raízes fundamentais da opressão.
Enquanto o movimento ficou centrado nas questões mais concretas, satisfeitas as demandas como direitos trabalhistas, de voto, e tal...continuou o mal-estar feminino sem nome...que eu chamo de sentimento feminista...E evidenciou-se a necessidade de um empreendimento mais revolucionário, um ataque as raízes da opressão sobre a mulher.
Anterior a opressão de classe, a opressão de raça/étnica, a opressão de espécie, veio a opressão de gênero, que prefiro chamar de opressão do macho mesmo, do paradigma masculino que sustenta o patriarcado. Foi o primeiro antagonismo conflituoso. O patriarcado, do qual todas opressões são segundas. E não como querem colocar: a opressão sobre mulher resultante da sociedade de classes ou propriedade privada. Pra haver a propriedade privada sobre pessoas, seres, meios ambientais diversos, teve de haver uma ascenção do patriarcado ao lugar de hegemonia. Isso não se fez de um dia pro outro. Valores que foram sendo construídos, gradativamente, afim de poder fundamentar e justificar essa forma de dominação, de um ser sobre outro, de um ser sobre os meios dos outros seres, sobre os meios de todos os seres.
Comer carne, escravizar seres senscientes e conscientes, com integridade psicológica complexa, brutalidade, ganância as custas do sofrimento...eis algo típico da lógica do patriarcado. Sociedades matriarcais sempre estimaram e protegeram todas coisas vivas. Dieta com carne não é de nossa natureza. É um gesto simbólico que diz: estamos no topo da cadeia alimentar, e o conseguimos artificialmente, através da negação do que fomos/somos e da transmutação de algo que quisermos ser: predadores frios, insensíveis, o prazer da dominação, sádico, perverso.
Ainda vou postar coisas relativas a essa questão alimentar antropológica, e sobre nossa natureza alimentar biológica. Mas por enquanto deixo essa questão em aberto: as relações políticas contidas na alimentação. E sabemos que isso é amplo. Comer é dos impulsos vitais. E o complexo oral é uma das influencias constantes e basilares de nossos comportamentos e vida afetiva, e um dos principais motores da civilização...
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