tag:blogger.com,1999:blog-385391232024-03-05T15:36:04.714-03:00VeGGie GRRRLS: ♀Feminismo e Libertação Animal♀"EAT MEAT! HATE BLACKS! BEAT YOUR FUCKING WIFE!! Is all the same thing..."(Bikini Kill)
A fonte das opressões do racismo,sexismo,ESPECISMO,é a mesma: a soberba andro-antropocêntrica,patriarcal e seus princípios,cujo impacto se constata na destruição initerrupta do m. ambiente,das culturas,nações e pessoas humanas e ñ-humanas.
Somos mulheres. Somos opositoras inevitáveis desse regime de violência,constatando-o em nossos corpos e da nossa Mãe-Terra e seus filhos.Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-21118832271889792362010-02-10T12:08:00.002-02:002010-02-10T12:11:29.229-02:00Por que veganismo também faz parte das éticas feministas?<u>Ecologia</u>: agressão a animais é agressao a esfera do natural (estabelecida pela sociedade humana patriarcal pra se diferenciar). Tanto mulheres como animais estão localizados nessa esfera. A agressão ao meio-ambiente é expressão de misoginia, por tudo da natureza estar veiculado ao feminino.<br /><br /><u>Objetificação</u>: Animais, como Mulheres, são violados em sua integridade e violentados porque são o Outro, o que não sou: não humano, não-cidadão, não consciente, não detentor de direitos. Outrifica-se para explorar. Não se explora o igual. Supremacia Masculina estabelece uma solidariedade entre homens, onde estes se reconhecem mutuamente estando nessa classe-casta: dos que são íntegros e livres. Justifica-se isso no físico, os homens deteriam um corpo íntegro, destinado à conquista e à liberdade. Mulheres e animais estão confinados na Biologia, não se possuem e não decidem por si mesmos. Podemos violentá-los pra mostrar o que é melhor, qual seu lugar, podemos extrair destes o que necessitamos porque foram feitos pra isso, se não podem usufruir da liberdade e cidadania - ambos servem bens nutricionais, ambos servem bens psicológicos como prazer e conforto.<br /><br /><u>Omissão/Naturalização da opressão</u>: Tanto em relação a Mulheres como em relação aos Animais, não se percebe a opressão específica que os atinge, por naturalizada que estão e pelo próprio processo de alienação do referente à violência: no caso do animal, os vemos nas bandejinhas assépticas, ou os leites nas caixas, sem saber o processo que nos levou esses produtos. Também inquestionamos o consumo de imagens pornográficas que sacrificaram a vida de uma mulher ao serem feitas - Não sabemos de onde vieram, como vivem, por que se expõem se o fazem por sua decisão. Ambas retratações, tanto na pornografia publicitária do consumo animal quanto na pornografia e divulgação de imagens sobre mulheres e o feminino, portam estes consentindo e gozando sua objetificação e opressão. Não raro compramos hamburgueres que trazem nas embalagens imagens de bichinhos reportando a animais felizes vendendo o produto de sua exploração e incentivando o consumo, quanto vemos divulgados o senso comum da mulher que se expõe na pornografia e na violência sexual porque aprova ou porque 'gosta disso', gosta de se exibir ou da aprovação social advinda de sua 'promoção'em revistas masculinas. As edições pornográficas existem com o intuito mesmo não só de vender, mas de difundir a misoginia e ao mesmo tempo, o suposto consentimento de mulheres no contrato sexual presente.<br /><br /><u>Expressão de Virilidade/ Supremacia Masculina</u> e <u>supremacia de Classe</u> e <u>Racial</u>: Carne é rotineiramente veiculada como expressão de arrogância humana, de descaso por questões éticas, e principalmente, como expressão de masculinidade. Oprimidos sentimos costumeiramente, 'rebaixados' em nossas vidas. Não é raro que um oprimido queira compensar a sensação de desempoderamento usando de consumo e exposição de privilégios de classe, sexo e outros. Sempre houve uma marcada divisão dos alimentos que privilegiou homens e brancos. O consumo de carne é celebrado em churrascos por uma visível elite masculina, geralmente também é consumido em caros restaurantes como sinal de poder. Os opressores duplamente nos enganam e nos dividem com esses artifícios, quando desejamos comer carne para mostrar que não somos tão distintos assim.<br /><br /><u>Heterosexualidade Compulsória</u>: Quando, enquanto lésbicas-feministas, estamos planteando desconstruir práticas patriarcais desde as nossas formas de viver, desde a divisão sexual do trabalho, desde os costumes falocêntricos, a erotização e a sexualidade e todas demais instituições, comemos carne, falhamos ao sermos depositárias de um projeto de erradicação da supremacia masculina por reproduzir um gesto tradicionalmente patriarcal e que veio sendo um ritual de celebração da identidade masculina, uma que não devemos desejar ter, que custa nosso aculturamento. Precisamos celebrar expressões ginocêntricas e que recuperem valores centrados em nossa comunidade e nossas ancestrais, e isso inclui recuperar o consumo de vida, como vegetais e frutas, ofertados pela Mãe Natureza, celebrar o equilíbrio com o meio ambiente, num ritual nosso, e não de nosso conquistadores, que celebram a vitória sobre um corpo morto, a vitória sobre uma terra conquistada e extraída em seus recursos naturais, a vitória sobre um corpo feminino violentado ou violado que foi despojado de sua dignidade. Um ritual nascido nas guerras.Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com39tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-51914362160228887832010-02-10T12:02:00.003-02:002010-02-10T12:08:21.737-02:00Ecofeminismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyk-tzRIK8pkdrmgMN_3tPmIDLNLCoSJ9IFQ_2zYrJk4bDCic-KuP3KjXuaKlWvHX-NUOj1mU0qTtybuL97yyd18w6sMajulSmdrhvzNhPsfo3IBFmVUQt8DKTXIJglvmMJcPPA/s1600-h/vandana+shiva.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436615466619415026" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 310px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyk-tzRIK8pkdrmgMN_3tPmIDLNLCoSJ9IFQ_2zYrJk4bDCic-KuP3KjXuaKlWvHX-NUOj1mU0qTtybuL97yyd18w6sMajulSmdrhvzNhPsfo3IBFmVUQt8DKTXIJglvmMJcPPA/s320/vandana+shiva.jpg" border="0" /></a>De Femipedia.es<br /><div></div><div>El ecofeminismo es una corriente de pensamiento aparecida en Europa en el último tercio del siglo XX. Françoise d’Eaubonne, en 1974, utiliza por primera vez el término ecofeminismo para referirse a la capacidad de las mujeres como impulsoras de una revolución ecológica que aporte y desarrolle una nueva estructura relacional de <a title="Género" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=G%C3%A9nero" target="_blank" rel="nofollow">género</a> entre mujeres y hombres, así como entre la humanidad y el medio ambiente.<br />Con anterioridad a la concepción del término ecofeminismo por parte de d’Eaubonne, ya se había reseñado en la <a title="Literatura feminista (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Literatura_feminista&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">literatura feminista</a> de los años setenta una conexión entre el ideario <a title="Feminista" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Feminista" target="_blank" rel="nofollow">feminista</a> y la ecología, donde se reflejaban sociedades no opresivas para la mujer, descentralizadas, no militarizadas y con un alto respeto hacia la naturaleza.</div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">foto: Vandana Shiva, Ecofeminista</span></em>.<br /></div><div></div><div><u>Premisas </u></div><div><u> </div></u><div>Desde ese ecofeminismo inicial, se han ido desarrollando diversas tendencias influenciadas por la posición <a title="Feminista" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Feminista" target="_blank" rel="nofollow">feminista</a> de la que proceden (ecofeminismo radical, liberal, socialista), estableciendo en cada una de ellas sus propias estrategias de actuación, aunque los puntos principales en los que se basan son los mismos y se reducen a los siguientes:<br />1. El <a title="Orden simbólico patriarcal (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Orden_simb%C3%B3lico_patriarcal&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">orden simbólico patriarcal</a> establece por igual una situación de dominación y explotación hacia las mujeres y hacia la naturaleza.<br />2. El <a title="Patriarcado (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Patriarcado&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">patriarcado</a> hace uso de la biología para situar a las mujeres en un plano de proximidad con la naturaleza, identificándolas con ella. Los hombres, en oposición, se identifican con la razón, justificando de esta forma la superioridad de la razón sobre la naturaleza o, lo que es lo mismo, el patriarcado; así se explica que las mujeres sean consideradas inferiores a los hombres.<br />3. Las mujeres están en una posición ventajosa para terminar con la <a title="Dominación patriarcal (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Dominaci%C3%B3n_patriarcal&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">dominación patriarcal</a> sobre la naturaleza y sobre sí mismas, dado que su propia situación de explotación las hace estar más próximas.<br />4. Establece que el <a title="Movimiento feminista (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Movimiento_feminista&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">movimiento feminista</a> y el movimiento ecologista tienen objetivos comunes y deberían trabajar conjuntamente en la construcción de alternativas. <a rel="nofollow" name="126b4ffda653f8c2_Corrientes"></a><br />[<a title="Editar sección: Corrientes" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Ecofeminismo&action=edit&section=2" target="_blank" rel="nofollow">editar</a>] Corrientes<br />El ecofeminismo radical hace hincapié en la vinculación entre las mujeres y la naturaleza, a un nivel biosocial e histórico, señalando que, en ambos casos, el origen de la explotación y de la opresión proviene de la sujeción al <a title="Orden patriarcal (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Orden_patriarcal&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">orden patriarcal</a> establecido.<br />El ecofeminismo liberal, basa su teoría en el <a title="Feminismo de la igualdad" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Feminismo_de_la_igualdad" target="_blank" rel="nofollow">feminismo de la igualdad</a> y en la teoría conservacionista de la naturaleza. Establece que el modelo economicista implantado por el hombre no atiende a las repercusiones perniciosas que éste ocasiona sobre la naturaleza. Rechaza que las diferencias biológicas entre mujeres y hombres conlleven distintas conductas respecto al medio ambiente.<br />El ecofeminismo socialista fundamenta su teoría en torno al <a title="Patriarcado (página no existe)" href="http://www.femipedia.es/index.php?title=Patriarcado&action=edit&redlink=1" target="_blank" rel="nofollow">patriarcado</a> y al capitalismo, a los que responsabiliza de la explotación medioambiental para posibilitar el desarrollo económico. El capitalismo ha proporcionado la técnica necesaria en beneficio de los hombres, a los que ha dotado de instrumentos y medios de control sobre las mujeres anulando su intervención en la economía. <a rel="nofollow" name="126b4ffda653f8c2_Bibliograf.C3.ADa"></a></div><div></div><div><u>Bibliografía<br /></u></div><div>María Luisa Cavana, Alicia Puleo, Cristina Segura, Mujeres y Ecología. Historia, Pensamiento, Sociedad, ed. Almudayna, Madrid, 2004.<br />Alicia PuleoO (ed), Del ecofeminismo clásico al deconstructivo: principales corrientes de un pensamiento poco conocido, en Celia Amorós y Ana de Miguel(ed.), Teoría feminista. De la Ilustración a la globalización, ed. Minerva, Madrid, 2005, pp.121-152.<br />Alicia Puleo,Gender, Nature and Death en Elisabeth de Sotello, ed., New Women of Spain, Lit Verlag Münster- Transaction Publishers, Rutgers University, New Brunswick & London, 2005, pp.173-182.<br />Alicia Puleo, Los dualismos opresivos y la educación ambiental, en Isegoría. Revista de Filosofía Moral y Política n°32, junio 2005, pp.201-214.<br />Alicia Puleo,Ecofeminismo: hacia una redefinición filosófico-política de Naturaleza y ser humano, en Celia Amorós(ed), Feminismo y Filosofía, Síntesis, 2000, Madrid, pp.165-190.<br />Alicia Puleo, Derechos versus contextualismo: Personas, simios y la ética ecofeminista, Revista de Filosofía de la Universidad de La Laguna nº 7 (2000), pp.353-357.<br />Alicia Puleo, Género, Naturaleza, Ética, en José Mª Gómez-Heras y Carmen Velayos, Tomarse en serio la naturaleza. Ética ambiental en perspectiva multidisciplinar, Biblioteca Nueva, Madrid, 2004.<br />Ana Sabaté Martínez, Género, Medio Ambiente y acción política: un debate pendiente en la Geografía actual, Anales de Geografía de la Universidad Complutense, Vol.20, pp.177-191.<br />Ariel Salleh, Naturaleza, mujer, trabajo, capital: la más profunda contradicción, Ecología Política n°7, Cuadernos de Debate Internacional. Icaria, Barcelona, 1994.<br />Cristina Segura, Mujeres y Medio Ambiente en la Edad Media castellana, en VV.AA., Oficios y saberes de mujeres, Secretariado de Publicaciones de la Universidad de Valladolid, 2002.<br />Vandana Shiva,(1988), Abrazar la vida. Mujer, ecología y desarrollo, trad. Instituto del Tercer Mundo de Montevideo (Uruguay), Cuadernos inacabados 18, ed. horas y HORAS, Madrid, 1995.<br />Vandana Shiva, Cosecha robada. El secuestro del suministro mundial de alimentos, ed. Paidós, Barcelona, 2003. </div><div></div><div><a title="http://www.fyl.uva.es/~wceg/articulos/ElEcologista.pdf" href="http://www.fyl.uva.es/~wceg/articulos/ElEcologista.pdf" target="_blank" rel="nofollow">Corrientes ecofeministas por Alicia H. Puleo</a><br /><a title="http://www.jovenesverdes.org/chicaverde" href="http://www.jovenesverdes.org/chicaverde" target="_blank" rel="nofollow">Guía Chicas Verdes</a>. Guía práctica ecofeminista destinada principalmente a chicas de entre 14 a 18 años. </div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-32975908755340269312009-04-06T23:00:00.007-03:002009-04-08T01:06:48.171-03:00Repudio ao oportunismo politico da Vegan Staff (e críticas ao movimento vegano como um todo)<p style="TEXT-ALIGN: left"><img height="843" alt="" src="http://api.ning.com/files/N9ZTndBzHQV0949NsS63jpFXOFSgVAXTH9VcjBqKHXFjk-RqL-UZjiXYvUfGRJ1GZlHgsNU8B4YB35W9mpRTUvWojmyXO29g/veganstaff.jpg" width="600" /></p><br /><br />Não é de agora que muitos movimentos vegetarianos vem empreendendo uma verdadeira ‘caça às bruxas’ às mulheres. Ainda é objeto de estudo e intriga a prevalecente misoginia e perseguição dos temas de suas intervenções e eleições retóricas. Algumas organizações já conhecidas e denunciadas são o PETA, que como bem expressou a ativista norte-americana Nikki Craft, uma das pioneiras na denúncia, <span style="FONT-WEIGHT: bold">‘Apenas mulheres são tratadas como carne’</span>. Na organização referida,<span style="FONT-WEIGHT: bold"> mulheres são bem vindas contanto que tirem a roupa</span> para promover a sigla que fatura bilhões com a causa apelativa dos bichinhos. Mulheres também são publicizadas em suas campanhas sendo <span style="FONT-WEIGHT: bold">espancadas portando casacos de pele</span>. O cenário que mostram dá a entender que mulheres e sua ‘odiosa futilidade natural’ são o sustentáculo maior da opressão sobre animais nos planetas. Claro que a indústria da moda e do couro são esquecidas nessas horas: seria demais pôr o Capitalismo mundial e sua verdadeira chefia (Patriarcado e classe de homens em suas formas atuais) abaixo: são preteríveis as causas mais distrativas e populares – como o ódio a mulher, que tanto solidariza pessoas ao redor do mundo.<br /><br />Não bastando, no Brasil, no último 8 de março em São Paulo, junto aos partidos políticos, homens veganos invadem a manifestação de mulheres distribuindo panfletos de causa animal, sendo esta data uma das únicas onde mulheres podem ter alguma visibilidade para suas próprias causas.<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/SR021-qyLJ8&hl=" fs="1" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="never"></embed><br />(PETA ESPANCANDO MULHERES)<br /><br /><br /><u>Caça às bruxas</u><br /><br />Num dos panfletos distribuídos, intitulado ‘Libertação: de gênero e de espécie’A Vegan Staff diz basicamente que todas as mulheres não-vegetarianas ou vegans são <span style="FONT-STYLE: italic">comodistas, incoerentes, negligentes, limitadas e hipócritas</span> (‘Muitas militantes feministas negligenciam a causa da libertação animal não humana, seja por comodismo, incoerência ideológica, ou ignorância. E <span style="FONT-STYLE: italic">erroneamente</span>, insistem em consumir ingredientes de origem animal, assim como a <span style="FONT-STYLE: italic">sustentar</span> <span style="FONT-STYLE: italic">empresas </span>que fazem testes em animais’). A organização que até esta data não se comprometeu com nenhum trabalho feminista sério acusa feministas, questiona credibilidade da sua causa e impõe a mulheres, especialmente grupos sem poder como feministas e negras, seu recorte político amesquinhado, exigindo adoção de um paradigma pobre e masculino e ao mesmo regulando condutas de mulheres, exigindo 'coerência'.<br /><br />Já sabemos como movimento feminista sofre perseguição é segue sendo queimado nas fogueiras inquisitoriais até hoje.<br /><br />Ao invés de oferecerem subsídios úteis para a compreensão e combate ao paradigma masculino, o representam e o protegem quando dizem a mulheres o que devem ou não fazer, valendo-se de tom autoritário e coercitivo tipicamente supremacistas masculinos (“ou continuarão hipócritas,” “Portanto, torne-se vegetariana, negue...ou...”). De um lugar muito favorável e confortável (privilégio masculino e não sofrer os prejuízos da opressão no acesso a recursos de compreensão, voz, reconhecimento de liderança e idiossincrasias próprias) exercem-se como <span style="FONT-STYLE: italic">juízes das mulheres</span>, avaliando negativamente movimento de mulheres, <span style="FONT-STYLE: italic">condenando e pressionado</span>, exigindo posturas que lhes convenham, coisas que Patriarcado há séculos tradicionalmente faz.<br /><br />Destituídos de contexto histórico e social<span style="FONT-WEIGHT: bold"> culpabilizam mulheres</span> acusando-as de “sustentar” empresas especistas com suas “insistências errôneas”, <span style="FONT-WEIGHT: bold">quando é o trabalho explorado de mulheres trabalhadoras que sustenta tais empresas</span>. Clamam por um consenso sobre o que fazer com animais, <span style="FONT-WEIGHT: bold">quando não há sequer um nesta sociedade de que mulheres são seres humanos.</span><br /><br />Apropriam-se de forma hipócrita de discursos e produções teóricas feministas para manipular mulheres a seus próprios propósitos, uma violência típica (opressor não pode falar por oprimido) quando sabemos que a organização e os movimentos veganos em geral compõem-se de uma maioria masculina (ou ao menos, sua direção inquestionavelmente o é).<br /><br />Instrumentalizar saberes feministas é um ataque a autonomia das mulheres, constitui-se em um <span style="FONT-WEIGHT: bold">roubo da fala e espaço que segue nos silenciando</span>. Homens não podem falar pela nossa experiência. Eles não a vivem, não estão autorizados. Conseqüentemente,<span style="FONT-WEIGHT: bold"> soa ditatorial e inquisitório, senão subestimador </span>(algo como ‘elas não podem levar sua luta por si próprias, precisam ser ensinadas, o que é feminismo e ser coerente politicamente’).<br /><br />Diz o que devemos fazer ou não (‘...não há como feministas contra-argumentarem ou negligenciarem a libertação animal’).<br /><br />Subtendende-se pelo tom disciplinário de suas advogações uma misoginia implícita que intenta corrigir mulheres que, ‘desobedientemente’, comem carne ou derivados.<br /><br />Naturalizam o Patriarcado, esbarrando sempre em posturas essencialistas, dicotomizando e reificando naturezas ‘homem’ e ‘mulher’, reproduzindo dualismos classicamente misóginos onde o patriarcado representa o pólo agressivo e racional e o Matriarcado pacifista e dócil, preparadas para receber ordens e abdicar de suas subjetividades por uma causa comum (‘regime matriarcal era comunitário’, natureza feminina é solidária). Infere-se aí quase um ‘manual de boa conduta’ do que seria representar uma mulher/feminilidade ideal (agora, reformada e politizada, requerindo a esposa perfeita do homem esclarescido e justiceiro vegano). <span style="FONT-WEIGHT: bold">Mulheres devem ser boas, solidárias e sempre de pernas abertas a suas causas</span>. A punição, ameaçam, é o vexame público. ('ou continuarão hipócritas').<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">O veganismo não vai libertar as mulheres.</span><br /><p style="TEXT-ALIGN: left"><img src="http://www.furisdead.com/page/ad-vanessa.jpg" /></p><br /><br />O feminismo não deve nada a ninguém, exceto seu sujeito político, as mulheres, jamais contemplado na História escrita pelos grandes machos. Não necessita de leitura anti-especista ou mesmo anti-capital para ser legitimado e sequer as diversas condições das mulheres pelo mundo averiguadas para serem levada a sério e ter espaço para sua voz, para que o que nos tenham a dizer seja importante e significativo por si só.<br /><br />Vegan Staff, homens anarquistas, homens libertários, homens pró-feministas e maridos esquerdistas, homens em geral: Vocês não podem falar pelo homossexuais, negros e mulheres. E pelo visto nem pelos animais.<br /><br />O sujeito do feminismo são as mulheres e somente estas podem elaborar e que termos levar suas lutas de forma individual e coletiva, suas necessidades imperativas e como sentem questões de opressão, inclusive dentro de movimentos comunitários, políticos e sociais e então, dentro do movimento dos direitos animais em que garotas estejam, reféns de um histórico e maioria notadamente masculinista e heterosexual, quando estes últimos mesmos não atuam em conjunto com as facínoras ideologias e instituições sociais pró-vidas que seguem matando mulheres ao dificultar sua luta por direitos sexuais e reprodutivos, acesso a aborto legal, público e gratuito.<br /><br />Não demande que levemos sua alienação classe-média-branca-higienista-conservadora-moralizante a sério.<br /><br />Somente nós poderemos elaborar os termos de nossa própria Libertação e Humanização.<br /><br />Somente nós poderemos considerar quão veganismo ajudará neste processo, quando a divisão de alimentos no planeta tradicionalmente privilegia homens (fazendo com que em muitos países, vegetarianismo seja justamente compulsório à mulheres já que carne é privilégio econômico e simbolicamente instituído como masculino, mais ou menos como por aqui onde garotas morrem por anorexia e regimes alimentares que patriarcalmente instituídos visam debilitar saúde da mulher que, independente de constarem carne ou não, seguem nas matando, principalmente às pobres e negras).<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold"><u>Abaixo o constrangimento oral de mulheres por homens</u></span><br /><br /><br />Sim ao vegetarianismo considerado em nossos próprios termos. Sim a educação alimentar não misógina que fortaleça mulheres a continuarem suas lutas e disporem de qualidade de vida , que depende não somente de boa alimentação e acesso a meios de saúde e contracepção, mas também na extinção da heterosexualidade compulsória, pornografia e outros regimes masculinos de risco que tornam sua vida um estado constante de medo, estresse e comedimento.<br /><br />Sim ao estudo mais sério do vegetarianismo e sua conveniência à causa das mulheres.<br /><br />Sim à ciência das mulheres.<br /><br />Não a tradicional disposição de nossos ouvidos, corpos e vontades aos homens detentores<br />da verdade.<br /><br />Mulheres, antes de qualquer coisa: acreditem em vocês mesmas.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiym7vPC0BOLhyphenhyphenZBsohAxoEB4CVqvGvSPwjW8yLWXlPiicgd3EJyZfn1HXFiCoBNFYZieY5fCpzqL9nabO8_uyTVvhSIT5KE8V4RtjAmmxH3fVsbCNUIuqyzP7gJRDuVRSVnxmBiQ/s1600-h/3284318057_245f04388c.jpg"></a><br /><br /><br /><br /><br />- membros do Ovulando Revolução e redatores do blog feminismo e vegetarianismo, 27 de março de 2009.<br /><br />* Não aceitamos pseudo-réplicas em forma de perseguição pessoal a membros do coletivo. Se quiserem redigi-la, organizem em forma de texto e publiquem em seu próprio site ou envie para o email ovulandorevolucao@gmail.com.<br /><br /><br />'Peta não me representa':<br />http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=39799067Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-2459653904880910652008-10-16T03:23:00.002-03:002008-10-16T03:25:14.473-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj9q2F2CtekCwmxru10O2L3rsYRpMPyJDUK6k1pPDOygT1_jQs0vOb4D2qrk3SY1adaDKtLixhYg8dwvKXEpxWZU_1S5DMkaW8H5uxEyC7GC48sp2-ezvYB6-xRi92l7Kh5oiUUw/s1600-h/umaraposaperdeucasacodela.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257633916288685730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj9q2F2CtekCwmxru10O2L3rsYRpMPyJDUK6k1pPDOygT1_jQs0vOb4D2qrk3SY1adaDKtLixhYg8dwvKXEpxWZU_1S5DMkaW8H5uxEyC7GC48sp2-ezvYB6-xRi92l7Kh5oiUUw/s320/umaraposaperdeucasacodela.jpg" border="0" /></a><br /><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33cc00;">Uma conexão existe entre o tratamento de mulheres e o tratamento de animais. Em seu tradicional papel exibicionista, mulheres são simultaneamente fitadas e expostas, com sua aparência codificada para forte impacto visual e erótico para que possa ser dito que elas conotam “fitabilidade”. Esta dificuldade em perceber o quanto a subjetividade confia nesta “fitabilidade” também explica a atração de uma campanha “nua”, porque ela vai ter atenção da mídia, já que a mídia é a fonte primária de encorajamento da “fitabilidade” da mulher. O ponto de interseção é o uso pornográfico da bestialidade, no qual aquelas e aqueles de nós de atividade no movimento contra violência contra mulheres sabemos que é frequentemente uma ocasião para violentadores/estupradores maritais forçarem sexo entre um animal e sua parceira feminina. Eles tentam reproduzir a pornografia que consomem.Dada esta análise, a campanha “eu prefiro ir nua do que usar pele” é intrinsicamente problemática, provocando um debate de meios/fins entre nós. Esta é uma razão pela qual a campanha “nua” é tão perturbadora: um grupo aliado, muito familiarizado com a experiência de Linda Lovelace, é agora apresentado com uma campanha que anuncia que direitos animais não compreendem a objetificação de mulheres em geral, e especificamente sobre a origem do patriarcado na opressão de animais.</span></em></div><br /><div><span style="color:#33cc00;"></span></div><br /><div><span style="color:#33cc00;">- Carol Adams</span></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-69817858214160397732008-10-16T03:13:00.003-03:002008-10-16T03:20:22.639-03:00Carol Adams - Seres Humanos como Predadores<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdL2UhHkDAWUgbEn5-3rGMx2ZyLPKo6nmJockKeegQZ5PgavLzjcT5Lu0uGEGi24p9alefx7rbnwbKd8u36acqFYwyeF5hebB3CKxgWOtoW0mZXrUvKZuZ1VkWslX7TxoBj2R0uA/s1600-h/ATgAAAAbjV8p5A5xl5dDDdZDPRMx5cNVf7VU6q9kPz566Fz4A5pVf09kvcDZLFhHCWwB9WaOI8ICwZr6JUWUqpu7tY6-AJtU9VBazTu5LTjhpKYJh5nFJ1QBNFKMOQ.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257632510010385602" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdL2UhHkDAWUgbEn5-3rGMx2ZyLPKo6nmJockKeegQZ5PgavLzjcT5Lu0uGEGi24p9alefx7rbnwbKd8u36acqFYwyeF5hebB3CKxgWOtoW0mZXrUvKZuZ1VkWslX7TxoBj2R0uA/s320/ATgAAAAbjV8p5A5xl5dDDdZDPRMx5cNVf7VU6q9kPz566Fz4A5pVf09kvcDZLFhHCWwB9WaOI8ICwZr6JUWUqpu7tY6-AJtU9VBazTu5LTjhpKYJh5nFJ1QBNFKMOQ.jpg" border="0" /></a><br /><p><strong>A Construção Social de Corpos Comestíveis e Seres Humanos como Predadores</strong></p><p>Carol J. Adams - Ecofeminism and the Eating of Animals. Hypathia, No. 6, 1991, pp. 134-137.</p><p> </p><p><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Nós somos predadores ou não somos? Em uma tentativa de nos ver como seres naturais, algumas pessoas argumentam que seres humanos são simplesmente predadores como alguns outros animais. Vegetarianismo é então visto como não natural, enquanto o carnivorismo dos outros animais é transformado em paradigmático. Direitos animais são criticados “porque não entendem que uma espécie apoiando ou sendo apoiada por outra é a forma natural de sustentação da via” (Ahlers 1990, 433). As desanalogias mais profundas com animais carnívoros permanecem intocadas porque a noção de seres humanos como predadores é consoante com a idéia de que precisamos comer carne. De fato, o carnivorismo é verdadeiro para apenas 20 por cento dos animais não-humanos. Podemos realmente generalizar desta experiência e alegar sabermos precisamente qual é a “forma natural”, ou podemos extrapolar o papel dos seres humanos de acordo com este pardigma?Algumas feministas argumentam que comer animais é natural porque nós não temos os estômagos duplos dos herbívoros ou dentes trituradores chatos e porque chimpanzés comem carne e a consideram uma iguaria (Kevles 1990). Este argumento da anatomia envolve filtração seletiva. De fato, todos os primatas são primariamente herbívoros. Apesar de alguns chimpanzés terem sido observados comendo carne morta – no máximo, seis vezes ao mês – alguns nunca comem carne. Corpos mortos constituem menos de 4 por cento da dieta do chimpanzé; muitos comem insetos, e eles não comem laticínios (Barnard 1990). Isto soa como a dieta dos seres humanos? </span></p><br /><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Chimpanzés, como a maioria dos animais carnívoros, são aparentemente melhor adaptados a capturar animais do que seres humanos são. Nós nos movimentamos muito mais devagar que eles. Eles tem dentes caninos de longa projeção para rasgar pele; todos os hominóides perderam seus caninos de longa projeção há 3,5 milhões de anos atrás, aparentemente para permitir mais ação esmagadora consistente com uma dieta de frutas, folhas, nozes, verduras e legumes. Se nós conseguirmos capturar presas animais nós não poderemos rasgar suas peles. Quando seres humanos viviam forrageando e óleo era raro, a carne de animais mortos era uma boa fonte de calorias. Pode ser que o aspecto de “iguaria” da carne tenha a ver com uma habilidade de reconhecer fontes densas de calorias. Entretanto, nós não mais temos necessidade de fontes tão densas de calorias como gordura animal, já que nosso problema não é a falta de gordura mas gordura demais.Quando se argumenta que comer animais é natural, se presume que devermos continuar consumindo animais porque isto é o que nós requeremos para sobreviver, sobreviver de uma forma consoante com uma vida desimpedida por limitações culturais artificiais que nos privam da experiência de nosso eu verdadeiro. Mas como sabemos o que é natural quando se fala em alimentação, tanto por causa da construção social da realidade e do fato de que nossa história indica uma mensagem muito confusa sobre comer animais? Algumas pessoas o fizeram; a maioria não o fez, pelo menos a algum alto grau. </span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">O argumento sobre o que é natural – ou seja, de acordo com seu significado, não culturalmente construído, nem artificial, mas algo que no retorna ao nosso eu verdadeiro – aparece em um contexto diferente que sempre atiça as suspeitas de feministas. Frequentemente é argumentado que a subordinação da mulher ao homem é natural. Este argumento tenta negar a realidade social através da apelação ao “natural”. O argumento do predador “natural” igualmente ignora a construção social. Já que comemos cadáveres de uma maneira bem diferente do que os outros animais – desmembrados, não mortos frescos, não crus, e com outros alimentos presentes – o que o faz natural? </span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Carne é uma construção social criada para parecer natural e inevitável. Na época em que o argumento da analogia com animais carnívoros é feita, o indivíduo fazendo tal argumento provavelmente consumiu animais desde antes do tempo em que ela ou ele podia falar. Racionalizações para o consumo de animais foram provavelmente oferecidas quando este indivíduo à idade de quatro ou cinco anos estava desconfortável com a descoberta de que a carne vem de animais mortos. O gosto do corpo morto precedeu as racionalizações, e ofereceu uma forte fundação para acreditar que as racionalizações eram verdadeiras, e pessoas nascidas nas últimas décadas enfrentaram o problema adicional de que, enquanto cresciam, carne e laticínios haviam sido canonizados como dois dos quatro grupos alimentares básicos. (Isto ocorreu nos anos 1950 e resultaram de pressões da indústria de laticínios e da carne. Na virada do século haviam doze grupos alimentares básicos.) Logo, indivíduos que não haviam experimentado gratificação no paladar ao comer animais podiam verdadeiramente acreditar no que lhes disseram interminavelmente desde a infância – que animais mortos são necessários para a sobrevivência humana. A idéia de que comer carne é natural se desenvolve neste contexto. Ideologia faz o artefato parecer natural, predestinado. De fato, a ideologia em si mesma desaparece perante a farsa de que esta é uma “questão alimentar”. </span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Nós interagimos com animais individuais diariamente se os comemos. Entretanto, esta afirmação e suas implicações são reposicionadas para que o animal desapareça e seja dito que estamos interagindo com uma forma de comida que foi nomeada “carne”. Em As Políticas Sexuais da Carne, eu chamo este processo conceitual no qual o animal desaparece de estrutura do referencial ausente. Animais em nome e corpo são feitos ausentes como animais para que a carne exista. Se animais estão vivos eles não podem ser carne. Logo, um cadáver substitui o animal vivo e animais se tornam referenciais ausentes. Sem animais não haveria consumo de carne, no entanto eles estão ausentes do ato de comer carne porque eles foram transformados em comida.Animais são feitos ausentes através da linguagem, que renomeia cadáveres antes que consumidores e consumidoras participem em comê-los. O referencial ausente nos permite esquecer do animal como uma entidade independente. O assado no prato é desencorporado do porco o qual ela ou ele um dia foi. O referencial ausente também nos permite resistir a esforços para fazer animais presentes, perpetuando uma hierarquia meios-fins.O referencial ausente resulta de e reforça o cativeiro ideológico: a ideologia patriarcal estabelece o padrão cultural de humano/animal, cria critérios que posicionam a diferença de espécie como importante em considerar quem pode ser meio e quem pode ser fim, e então nos doutrina a acreditar que precisamos comer animais. Simultaneamente, a estrutura do referencial ausente mantém animais ausentes de nosso entendimento da ideologia patriarcal e nos torna resistentes a ter animais feitos presentes. Isto significa que nós continuamos a interpretar animais da perspectiva de interesses e necessidades humanas: nós os vemos como usáveis e consumíveis. Muito do discurso feminista participa desta estrutura ao falhar em tornar os animais visíveis. </span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Ontologia recapitula a ideologia. Em outras palavras, a ideologia cria o que parece ser ontológico: se mulheres são ontologizadas como seres sexuais (ou estupráveis, como algumas feministas argumentam), animais são ontologizados como transportadores de carne. Ao ontologizar mulheres e animais como objetos, nossa linguagem simultaneamente elimina o fato de que outra pessoa está agindo como sujeito/agente/perpetrador de violência. Sarah Hoagland demonstra como isto funciona: “João violentou Maria,” se torna “Maria foi violentada por João,” então “Maria foi violentada”, e finalmente “mulher violentada,” e logo “mulheres violentadas” (Hoagland 1988, 17-18). Lembrando violência contra mulheres e a criação do termo “mulheres violentadas,” Hoagland observa que “agora algo que os homens fazem a mulheres se tornou, pelo contrário, parte da natureza da mulher. E nós perdemos consideração de João inteiramente.”A noção do corpo animal como comestível ocorre em uma maneira similar e remove a atuação de seres humanos que compram animais mortos para consumi-los: “Alguém mata animais para comer seus corpos como carne,” se torna “animais são mortos para serem comidos como carne,” então “animais são carne,” e finalmente “animais de carne,” logo “carne”.Algo que fazemos aos animais se torna, pelo contrário, algo que é parte da natureza dos animais, e nós perdemos consideração de nosso papel inteiramente.</span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Referências</span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Ahlers, Julia. Thinking like a mountain: Toward a sensible land ethic. Christian Century (April 25): 433-34.</span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Barnard, Neal. 1990. The evolution of the human diet. In The power of your plate. Summertown, TN: Book Publishing Co.</span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Hoagland, Sarah Lucia. 1988. Lesbian ethics: Toward new values. Palo Alto, CA: Institute for Lesbian Studies.Kevles, Bettyann. 1990. </span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;">Meat, morality and masculinity. The Women's Review of Books (May): 11-12.</span></div><div><span style="font-family:lucida grande;"><br /><span style="color:#6600cc;"></span></span></div><div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"></span></div><span style="font-family:lucida grande;color:#6600cc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257632187591438594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWZDRKfqJLvosFw1yus3LI-tJKbH58kfthBOBZLd02Q-bdw5103F1KeP1ek0AGEs9ub2zfs20JQ0l8o4Pd0R797eD1QeFVEVzsR_WRn2PZJ271zp_O9Jk16xBg7iFBr7DvwsFbQ/s320/ATgAAABetjiQi9VIWLELaGUvgsfHvHr5mMYzkV9xAHd1i-BwC0zpL3_OeJwxex2ksyiNF0laaXzZ2ou0oj3vpml6VlDZAJtU9VDUuWVo2_7e1nUKyJBwrLk9fKKRcA.jpg" border="0" /><br /><br /></span><div></div><br /><br /><div>Tradução: Coletivo Madu </div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-76064010618029743502008-06-20T17:34:00.001-03:002008-06-20T17:37:04.940-03:00Feminismo Pósmoderno e o bem - estar dos animais"Feminismo Pósmoderno e o bem - estar dos animais"<br />por: Gary L. Francione no Blog http://www.abolitionistapproach.com/?p=133<br />tradução de tati (tatiw@riseup.net)<br /><br />Recentemente, houve um debate no excelente e sempre animado Vegan Freak<br />Forums entre aquilo que pode geralmente ser caracterizado como "feministas<br />pós-modernas" e "feministas radicais". Feministas pós-modernas reconhecem<br />que a escolha de uma mulher para se auto-comodificar (a palavra vem de<br />commodity ou mercadoria em português) sexualmente pode representar um ato<br />de empoderamento e não pode ser avaliado em qualquer forma definitivamente<br />negativa. Estas feministas são frequentemente pró - pornografia, ou pelo<br />menos não são anti - pornografia. Feministas radicais estão mais<br />inclinadas a rejeitar a comercialização das mulheres como inerentemente<br />problemática. Eles são geralmente anti - pornografia e estão<br />particularmente em oposição à pornografia na qual as mulheres são<br />representadas como recipientes de tratamento violento ou abusivo. Dizem<br />que a maior parte dos estereótipos de gênero são prejudiciais para as<br />mulheres e os homens e procuram minar estes estereótipos. Feministas<br />pós-modernas muitas vezes argumentam que os estereótipos "femininos" <br />podem contribuir para a emancipação das mulheres.<br /><br /><br />Este debate tem alguns interessantes e importantes paralelismos com o<br />debate sobre a abolição versus bem - estar. Na verdade, pós - modernismo<br />feminista e bem - estar dos animais são a mesma teoria aplicada em<br />diferentes contextos.<br /><br />I. "Feliz" Comodificação: A posição do feminismo pós-moderno tem o efeito<br />de tornar as pessoas mais confortáveis com a exploração das mulheres. Se<br />uma mulher decide tornar - se uma trabalhadora do sexo, isso deve ser<br />considerada como uma escolha empoderadora que as feministas deveriam<br />apoiar. <br /><br />O feminismo pós-moderno rejeita fazer qualquer sentença negativa<br />normativa sobre essas instituições exploradoras ou como afetam as mulheres<br />de classes econômicas mais baixas que não têm os privilégios das<br />feministas pós-modernas, que são, na sua maioria, brancas, de classe<br />média, e bem - educadas.<br /><br />Dado o selo de aprovação que é colocada sobre a auto - comercialização<br />pela feministas pós-modernas, é fácil de compreender a reação dos homens<br />quando a questão da pornografia ou outras formas de exploração surge: "O<br />que há de errado com ela? As feministas dizem que é bom. " Na semana<br />passada, uma feminista pós-moderna me disse no Vegan Freak Fórum que eu<br />era um anti - feminista por causa do meu "desdém vocal" de bares de strip<br />(nudismo). Quem ler aquela thread pensando em ir para tal lugar recebeu a<br />aprovação de alguém que se chama uma "feminista" - nada menos de alguém<br />que diz ser estudante de pós - graduação em um programa de estudos da<br />mulher. Na verdade, a mensagem foi clara: patronizar um bar de nudismo é<br />uma forma de mostrar que respeita a decisão que faz uma mulher se engajar<br />nesse tipo de atividade. Não é apenas ok ir para bares de nudismo; é uma<br />coisa feminista fazê-lo. Notável. <br /><br />Gostaria de enfatizar que ninguém está falando sobre criticar ou julgar<br />individualmente mulheres que fazem tais decisões auto - comodificadoras. <br />A questão é apenas saber se os que se opõem ao sexismo devem se opor à<br />estas instituições exploradoras. O feministas pós-modernas dizem que não<br />devemos fazê - lo; as feministas radicais afirmam que devíamos.<br /><br />Não é de surpreender que a PETA abraçe a abordagem pós-moderna do<br />feminismo e incentiva as mulheres a participar de ações exploradoras "para<br />os animais." Tivemos décadas de *pegadinhas sexistas* da PETA vão desde<br />"Eu prefiro ir despido do que [preencher o vazio com qualquer coisa] "para<br />um" Estado da União Despida ", com plena nudez frontal. As feministas<br />pós-modernistas sempre podem ser contadas para servir como o esquadrão<br />brincalhão da PETA no caso de radicais feministas salientarem que um<br />movimento que se opõe à comercialização de não-humanos deverá também opor<br />- se à comercialização de seres humanos.<br /><br />E nós podemos ver que o mesmo pensamento que está por trás da abordagem<br />pós-moderna se reflete diretamente no contexto dos animais com resultados<br />devastadores. Temos Peter Singer, PETA, HSUS, e virtualmente a quase<br />totalidade dos principais grupos de proteção dos animais, muitos dos quais<br />reivindicam a posição de representação dos "direitos dos animais",<br />argumentando que a exploração dos animais pode ser moralmente defensável<br />se o nosso tratamento dos animais explorados for " humano". Podemos ser<br />"onívoros conscientes" e entrar no "luxo" de consumir produtos animais a<br />partir do momento em que comemos não-humanos abatidos em matadouros<br />aprovados pela PETA prêmio - vencedor Temple Grandin ou vendidos em lojas<br />como Whole Foods, declarada pela PETA ter rigorosas normas de proteção dos<br />animais, ou ovos produzidos em granjas de "gaiolas - livres", etc. <br /><br />Dado o selo de aprovação de Singer, PETA, etc, é fácil compreender por que<br />razão, quando tentamos promover o veganismo, muitas vezes nos deparamos<br />com a resposta: "O que há de errado em comer carne (ovos, queijo, etc .)? <br />As pessoas dos direitos dos animais dizem que não há problema." PETA diz<br />que o McDonald's esta "liderando o o caminho" na reforma alimentar da<br />fast-food e do bem - estar dos animais assim como Jane Goodall é um ícone<br />Celebridade Apoiadora da Leiteria Stonyfield. O movimento pelo bem -<br />estar dos animais faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis<br />sobre a exploração animal assim como as feministas pós-modernas fazem as<br />pessoas se sentirem melhor sobre participar na exploração das mulheres. <br />Você pode ser uma "feminista", enquanto desfruta de uma dança nua no palco<br />assim como você pode ser uma pessoa "dos direitos dos animais" quando você<br />come seus ovos de "gaiola - livre" ou carne que é aprovada por<br />organizações de proteção dos animais.<br /><br />Em suma, feministas pós-modernas criaram uma marca de "feliz"<br />comercialização das mulheres da mesma forma que os que lutam pelo<br />bem-estar criaram o fenômeno da "feliz" carne e produtos animais. As<br />feministas pós-modernas muitas vezes convenientemente ignoram o fato de<br />que as mulheres envolvidas na indústria do sexo frequentemente são<br />violadas, espancadas, e dependentes de drogas, assim como o do bem-estar<br />convenientemente ignoram que os produtos animais - inclusive aqueles<br />produzidos sob circunstâncias mais "humanas" - envolvem um horrível<br />sofrimento dos animais. E ambos os grupos ignoram que a comercialização<br />das mulheres e dos animais, independentemente do tratamento, é<br />inerentemente questionável. <br /><br />Ambas as posições feministas pós-modernas assim como as novas posições de<br />bem-estar estão mergulhadas na ideologia do status quo. Ambas reinforçam<br />a posição padrão de animais como propriedade e mulheres como coisas cuja<br />personalidade é reduzida para qualquer parte de seu organismo e corpo com<br />imagens que fetichizamos. Eles apenas colocam uma cara risonha, no que é,<br />na sua essência, uma mensagem muito reacionária.<br /><br />Eu preciso notar outra relação direta entre, pelo menos, algumas<br />feministas e os bem-estaristas. As primeiras têm, por vezes, reivindicado<br />rejeitar direitos para os animais, porque têm declarado que os direitos<br />são "patriarcal" e que devemos usar uma "ética do cuidado" para avaliar as<br />nossas obrigações para com não-humanos. Ou seja, essas feministas negam a<br />existência de normas universais que proibiriam a nossa utilização de<br />animais em todas as circunstâncias; sim, a moralidade do animal teria de<br />ser determinada por olhar para os elementos de uma situação para ver se<br />determinados valores de cuidar foram preenchidos. É interessante notar<br />que nenhuma feminista das quais estou ciente sustenta que a moralidade de<br />estupro é dependente de uma ética do cuidado; todas as feministas alegam<br />corretamente que estupro nunca é justificável. Mas isso não é diferente<br />de dizer que as mulheres têm o direito de não serem estupradas. Então<br />feministas permitem uma proteção do tipo de direitos onde os seres humanos<br />estão em causa, mas não onde não-humanos estão em causa. Nem todas as<br />feministas tomam esta posição, mas algumas que se identificam como<br />defensoras dos animais e algumas bem-estaristas têm reivindicado abraçar a<br />ética do cuidado como uma alternativa para os direitos dos animais. (Eu<br />tenho um capítulo sobre os direitos dos animais e da ética do cuidado no<br />meu próximo livro, como Animais como Pessoas: Ensaios sobre a Abolição da<br />Exploração Animal). <br /><br />II. As Regras sobre os Discursos Permitidos: Existem também paralelos<br />entre as regras do discurso muitas vezes impostas pela feministas<br />pós-modernas e as bem-estaristas. Ambos os grupos têm uma tendência a<br />considerar qualquer crítica de sua posição como inaceitável. As<br />feministas pós-modernas acusam as radicais feministas de serem<br />"patriarcais", "opressoras", "abusivas", "desempoderadoras", etc, se as<br />últimas discordam da abordagem da "auto - comercialização como feminismo"<br />. As bem-estaristas tomam qualquer crítica a respeito da reforma do bem -<br />estar como um "ataque desproposital", "divisionista", e assim como estar a<br />"ferir os animais." Tanto feministas pós-modernas quanto bem-estaristas<br />fazem frequentes apelos à "unidade de movimentos", que é o código para a<br />posição de que aqueles que discordam devem deixar de discordar e apoiar a<br />posição feminista pós-moderna ou bem-estaristas. Tentativas por<br />feministas radicais ou abolicionistas ter um discurso fundamentado sobre<br />estas questões são rejeitados como inúteis ou elitista "intelectual" ou<br />"acadêmico" esforços que apenas frustram os esforços para libertar as<br />mulheres ou não-humanos.<br /><br />Este estilo de discurso reflete a táctica da direita reacionária. <br />Qualquer divergência é automaticamente demonizada e tentativas de uma<br />discussão razoável são fundamentalmente rejeitadas, em favor de "slogans"<br />e outras retóricas vazia que não fazem nada senão manter a ideologia<br />dominante da exploração. <br /><br />É uma pena, mas não surpreendente, que tais táticas terem encontrado seu<br />caminho em movimentos sociais supostamente progressistas.<br /><br />Gary L. Francione<br />© 2007 Gary L. FrancioneUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-19672337397187706282007-11-18T21:58:00.000-02:002008-01-02T16:40:57.876-02:00<center><strong><span style="font-size:130%;">ECOFEMINISMO</span></strong></center><p></p><span style="font-size:85%;"><br clear="all" wp="BR2"></span><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Ele diz que mulheres falam com a natureza. Que ela ouve as vozes do fundo da terra. Que o vento sopra em seus ouvidas e as árvores cochicham com ela.(…)</span></p><p align="right"><strong><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Susan Griffin[1978]</span></strong></p></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><span style="font-size:85%;"><br clear="all" wp="BR1"><br clear="all" wp="BR2"></span><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">Um dos movimentos radicais ecologistas é o Ecofeminismo. A ele liga-se também uma corrente literária. O termo foi usado pela primeira vez por Françoise d'Eauboune<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_1_"><sup>(1)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">. Desde a década de setenta que o movimento feminista defende a ideia de que o ambiente é feminino, deste modo o combate ecológico está ligado à libertação da mulher<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_2_"><sup>(2)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">. De acordo com Karen J. Warren "feminismo ecológico é o nome prático dado à variedade de posições que tem raízes em diferentes práticas feministas e filosofias"<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_3_"><sup>(3)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">. Por outro lado para Carolyn Merchant, uma historiadora deste movimento, "mulheres e natureza tem uma antiga associação - uma afiliação que tem persistido pela cultura, linguagem e história</span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">".<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_4_"><sup>(4)</sup></a></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">Tenha-se em atenção que foi Rachel Carson [1907-1964], com o seu livro "Silent Spring" (1962) que fez despertar a consciência dos cientistas, políticos e historiadores para o movimento ecológico<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_5_"><sup>(5)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">. Esta aproximação ao Ecofeminismo deu-se em 1987 com a conferência "Ecofeminist perspectives", preparada para celebrar os 25 anos de publicação do livro de Rachel Carson. Todavia a primeira conferência a fazer apelo a esta aproximação da mulher aos problemas do ambiente teve lugar em 1974 na Universidade da Califórnia, a que se seguiram outras na década imediata<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_6_"><sup>(6)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">. Os dois textos mais marcantes que historiam este movimento são os de Susan Griffin, <em>Women and Nature</em> (1978) e Carolyn Merchant, <em>the Death of Nature</em> (1980)</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">É de salientar aqui o papel assumido pelas mulheres no passado na defesa e valorização do meio ambiente. O facto mais evidente disto está na obra de Rachel Carson<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_7_"><sup>(7)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">, a que poderá juntar-se a iniciativa de outras mulheres desde o século XVIII, como o prova o estudo de Marcia Myers Bonta <em>Women in the Field</em> (1991)<sup></sup></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;"><a href="http://www.ceha-madeira.net/ecologia/286.htm#N_8_"><sup>(8)</sup></a></span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">.</span><span style="font-size:85%;"></span></p><br /><p align="center"><strong>REFERENCIAS:</strong><br clear="all" wp="BR2"></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Agricultural and environmental policies and their impact on advancement of professional women and on rural women's effort in attaining sustainable food security in East Africa : a summary</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / by the Kenya National Action Committee (NAC) of the East African Women Leaders in Agriculture and Environment (AWLAE) Program. [Nairobi, Kenya?] : NAC, [1994]</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">AOKI, Yayoi, 1927- <em>Kyosei Jidai no Feminizumu: Hirakareta Mirai o Motomete </em>/ Aoki Yayoi. Tokyo : Orijin Shuppan Senta, 1994.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BIEHL, Janet, 1953- <em>Finding our Way: Rethinking Ecofeminist Politics</em> / Janet Biehl. Montreal ; New York : Black Rose Books, c1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BIGWOOD, Carol, 1957- <em>Earth Muse: Feminism, Nature, and Art</em> / Carol Bigwood. Philadelphia : Temple University Press, 1993.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BIRKE, Lynda I. A. <em>Feminism,Animals, and Science: the Naming of the Shrew</em> / Lynda Birke. Buckingham [England] ; Philadelphia : Open University Press, 1994.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BONTA, Marcia Myers, <em>Women in the Field. Americas Pioneering Women Naturalists</em>, Texas, 1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BRANDT, Barbara.<em>Whole Life Economics: Revaluing Daily Life</em> /Barbara Brandt.Philadelphia, PA: New Society Publishers, c1995.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BROOKS, Paul , <em>The House of Life : Rachel Carson at work, with selections from her writings published and unpublished</em> / by Paul Brooks London : Allen and Unwin, 1973</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Speaking for Nature: how Literary Naturalists from Henry Thoreau to Rachel Carson Have Shaped America</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Paul Brooks; with drawings by the author, Boston: Houghton Mifflin Co., 1980</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">BUDAPEST, Zsuzsanna Emese, 1940- <em>The Goddess in the Office: a Personal Energy Guide for the Spiritual Warrior at Work</em> / Zsuzanna E. Budapest. [San Francisco, Calif.] : HarperSanFrancisco, c1993.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">CALDECOTT, Leonie e Stephanie Leland, eds<em>. Reclaim the Earth: Women Speak Out for Life on Earth.</em> London: Women's Press, 1983.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Caputi, Jane<em>. Gossips, Gorgons & Crones: the Fates of the Earth</em> / by Jane Caputi ; foreword by Paula Gunn Allen. Santa Fe, N.M. : Bear & Co. Pub., c1993.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">CARSON, Rachel, 1907-1964 , <em>Silent Spring</em>, London Peguin Group, 1991[1ª edição em 1962]</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Always, Rachel : the letters of Rachel Carson and Dorothy Freeman, 1952-1964 </span></em><span style="font-family:Times New Roman;">/ </span><span style="font-family:Times New Roman;">edited by Martha Freeman, Boston : Beacon Press, c1995</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Under the Sea-Wind, a Naturalist's Picture of Ocean Life</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">, by Rachel L. Carson. Illustrated by Howard French. New York, Simon and Schuster, 1941.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">The Sense of Wonder</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> [by] Rachel Carson. Photos. by Charles Pratt and others., New York, Harper & Row [1965, c1956]</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Of Man and the Stream of Time</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">, Claremont, Calif., Scripps College, 1962.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">The Edge of the Sea</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. With illus. by Bob Hines,Boston, Houghton Mifflin, 1955.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Of Man and the Stream of Time</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">,Claremont, Calif., Scripps College, 1962.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">CHENEY, Jim. "Ecofeminism and Deep Ecology<em>." Environmental Ethics</em> 9 (no.2: Summer 1987): 115-45.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Clark, J. Michael (John Michael), 1953- <em>An Unbroken Circle: Ecotheology, Theodicy, & Ethics</em> / by J. Michael Clark ; with a prefatorial essay by Arthur Frederick Ide. Las Colinas, Tex.: Monument Press, 1996.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Defying the Darkness: Gay Theology in the Shadows</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / J. Michael Clark. Cleveland, Ohio : Pilgrim Press, 1997.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Con-spirando: Revista Latinoamericana de Ecofeminismo, Espiritualidad y Teologia</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. Santiago, Chile : Colectivo Con-spirando, 1992-</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">COOPER, Susan, <em>Made from this Earth - American Women and Nature</em>, Chapel Hill, 1993</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Cuomo, Chris J.<em>Feminism and Ecological Communities: an Ethic of Flourishing</em> / Chris J. Cuomo.London ; New York : Routledge, 1998.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Daly, Mary, 1928-, <em>Quintessence--Realizing the Archaic Future: a Radical Elemental Feminist Manifesto</em> / Mary Daly. Boston : Beacon Press, 1998.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">DIAMOND, Irene e Gloria Orenstien (eds) <em>Reweaving the World. The Emergence of Ecofeminism</em>, S. Francisco, 1990. Em especial textos de Charlene Spretnak (3-15) e C. Merchant (100-106)</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">Diamond, Irene, 1947- <em>Fertile Ground: Women, Earth, and the Limits of Control</em> / Irene Diamond. Boston : Beacon Press, c1994.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">DIETRICH, Gabriele. <em>Reflections on the Women's Movement in India: Religion, Ecology, Development /</em> Gabriele Dietrich. New Delhi: Horizon India Books, 1992.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">DUNBAR, Dirk, 1954- <em>The Balance of Nature's Polarities in new Paradigm Theory</em> / Dirk Dunbar. New York : P. Lang, c1994.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminism: Women, Animals, Nature</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Greta Gaard, Philadelphia : Temple University Press, 1993.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminism: Women, Culture, Nature</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Karen J. Warren ; with editorial assistance from Nisvan Erkal, Bloomington : Indiana University Press, c1997.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminism and the Sacred</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Carol J. Adams. New York : Continuum, 1993.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminism Now!</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Medusa Productions presents.1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminist Literary Criticism: Theory, Interpretation, Pedagogy</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Greta Gaard and Patrick D. Murphy. Urbana : University of Illinois Press, c1998.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecologia, Feminismo, Desenvolvimento</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">/ Maria Inácia d'Avila, Naumi de Vasconcelos, organizadoras. [Rio de Janeiro, Brazil] : EICOS-UFRJ, 1993.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecotheology: Voices from South and North</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> /edited by David G. Hallman. Geneva, Switzerland : WCC Publications ; Maryknoll, N.Y. : Orbis Books, 1994.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Environmental Education for the 21st Century:Iinternational and Interdisciplinary Perspectives</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Patricia J. Thompson, editor ; with an introduction by Ricardo Fernández. New York : Peter Lang, c1997.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Environmental Philosophy:From Animal Rights to Radical Ecology</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">/ general editor, Michael E. Zimmerman ; associate editors, J. Baird Callicott ... [et al.]. Englewood Cliffs, N.J. : Prentice-Hall, c1993.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Reweaving the World: the Emergence of Ecofeminism</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited and with essays by Irene Diamond and Gloria Feman Orenstein. San Francisco: Sierra Club Books, c1990.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Feminist Political Ecology: Global Issues and Local Experience</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Dianne Rocheleau, Barbara Thomas-Slayter, and Esther Wangari. London ; New York : Routledge, 1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Feminists for Animal Rights</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> : [newsletter].New York, NY : Feminists for Animal Rights,</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">FERRY, Luc. <em>Nouvel Ordre Écologique. English The new Ecological Order</em> / Luc Ferry ; translated Carol Volk. Chicago : University of Chicago Press, c1995.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">GAARD, Greta, ed. <em>Ecofeminism: Women, Animals, Nature</em>. Philadelphia:Temple UP, 1993.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecological Politics: Ecofeminists and the Greens</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">/ Greta Gaard. Philadelphia : Temple University Press, 1998.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">GARTNER, Carol B., <em>Rachel Carson</em>, N. Y.,1983</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Gender, Ethnicity, and Class in Modern, Portuguese-speaking Culture</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Hilary Owen. Lewiston [N.Y.] : E. Mellen Press, c1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Género y Ambiente en Latinoameârica</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Margarita Velázquez, coordinadora. Cuernavaca, Morelos : Universidad Nacional Autónoma de México, Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias, 1996.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">GRIFFIN, Susan. <em>Woman and Nature: The Roaring Inside Her</em>. New York:Harper and Row, 1978.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Made from this Earth: an Anthology of Writings</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Susan Griffin, New York : Harper & Row, c1982.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">The Eros of Everyday Life: Essays on Ecology, Gender, and Society</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Susan Griffin, New York : Doubleday, c1995.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Bringing peace Home:Ffeminism, Violence, and Nature</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Karen J. Warren and Duane L. Cady, Bloomington : Indiana University Press, c1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminism: Women, Culture, Nature</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Karen J. Warren ; with editorial assistance from Nisvan Erkal, Bloomington : Indiana University Press, c1997.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecological Feminism</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Karen J. Warren ; with the assistance of Barbara Wells-Howe, London ; New York : Routledge, 1994.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecological Feminist Philosophies</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Karen J. Warren, Bloomington : Indiana University Press, 1996.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">HARDING , D.J.L.(ed.), <em>Britain since Silent Spring : an update on the ecological effects of agricultural pesticides in the UK : proceedings of a symposium held in Cambridge on 18 March 1988 </em>, London : Institute of Biology, 1988</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Healing the Wounds: the promise of Ecofeminism</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Judith Plant. Philadelphia, PA: New Society Publishers, c1989.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">HOLLAND-CUNZ, Barbara, 1957- , <em>Soziales Subjekt Natur. Spanish Ecofeminismos</em> / Barbara Holland-Cunz ; [traducción de Arturo Parada], Madrid : Cátedra ; [Valencia] : Universitat de València, Instituto de la Mujer, 1996.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">HOWELL, Nancy R., 1953-, <em>A Feminist Cosmology: Ecology, Solidarity, and Metaphysics</em> / Nancy R. Howell. Atlantic Highlands, N.J.: Humanities Press, 1997.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">HYNES, H. Patricia , <em>The Recurring Silent Spring</em> / H. Patricia Hynes Series: The Athene series , New York ; Oxford : Pergamon, 1989</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Informativo Mulher e Meio Ambiente</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. São Paulo, Brasil : CIM, [1991]-1992.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">JOHNSON, Elizabeth A., 1941- <em>Women, Earth, and Creator Spirit</em> / Elizabeth A. Johnson. New York : Paulist Press, c1993.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">KHEEL, Marti. "Ecofeminism and Deep Ecology: Reflections on Identity and Difference." <em>Reweaving the World: The Emergence of Ecofeminism</em>. San Francisco: Sierra Club Books, 1990.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">KING, Ynestra. "Healing the Wounds: Feminism, Ecology, and the Nature/Culture Dualism." <em>Reweaving the World: The Emergence of Ecofeminism.</em> San Francisco: Sierra Club Books, 1990.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">KRALL, Florence R., 1926- <em>Ecotone: Wayfaring on the Margins</em> / Florence R. Krall. Albany : State University of New York Press, c1994.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">LEAR, Linda, <em>Rachel Carson</em>, N. Y., Ungar</span><span style="font-family:Times New Roman;">,</span><span style="font-family:Times New Roman;">1983</span></span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Rachel Carson : Witness for Nature</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Linda Lear ,1st ed , New York : Henry Holt, 1997</span><br clear="all" wp="BR2"></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">LYONS, Alana, <em>Now it's our Turn: how Women can Transform their Lives and Save the planet</em> / Alana Lyons. Malibu, Calif. : Jaguar Books, c1998.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MARCO, Gino J. , Robert M. Hollingworth, e William Durham(ed.), Silent Spring Revisited, Washington, D.C. : American Chemical Society, 1987</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MARIE-DALY, Bernice, <em>Ecofeminism: sacred matter/sacred mother</em> / Bernice Marie-Daly. Chambersburg, PA : Published for the American Teihard Association for the Future of Man, Inc.by Anima Books, 1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MÄRKE, Erika. <em>Frauen erheben ihre Stimme : Geschlechterfrage, Ökologie und Entwicklung</em> / Erika Märke. Frankfurt : IKO-Verlag für Interkulturelle Kommunikation, [1995]</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MARSHALL, Ian. "Literal and Metaphoric Harmony with Nature: Ecofeminism and Harriet Prescott Spofford's 'Circumstance.'" <em>Modern Language Studies</em> 23 (Spring 1993): 48-58.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MCCAY, Mary A., <em>Rachel Carson,</em> New York: Twayne Publishers; New York; Oxford: Maxwell Macmillan International, c1993</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MELLOR, Mary<em>. Breaking the Boundaries. German Wann, wenn nicht jetzt!: für einen ökosozialistischen Feminismus </em>/ Mary Mellor ; aus dem Englischen von Ursula Gramm. Hamburg : Argument-Verlag, c1994.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Feminism & Ecology</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Mary Mellor. Washington Square, N.Y. : New York University Press, 1997.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MERCHANT, Carolyn, "Introduction: women ans ecology", in <em>the Death of Nature</em>, S. Francisco, 1980, pp. XIX-XXIV</span></p><blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">"Nature as a female" in <em>ibidem</em>, pp. 1-41.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">The Death of Nature: Woman, Ecology, and the Scientific Revolution</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. San Francisco: Harper and Row, 1981.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">"Ecofeminism and Feminist Theory." <em>Reweaving the World: The Emergence of Ecofeminism</em>. San Francisco: Sierra Club Books, 1990.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">"The Theoretical Structure of Ecological Revolutions." <em>Environmental Review</em> 11 (no. 4: Winter 1987): 269-74.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Earthcare:Women and the Environment</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Carolyn Merchant, New York : Routledge, 1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Terra femina</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Carolyn Merchant ... [et al.] ; [organizadoras, Rosiska Darcy de Oliveira, Thais Corral]. [Brazil] : Instituto de Ação Cultural : Rede de Defesa da Espécie Humana, [1992]-</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Radical Ecology: the Search for a Livable World</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Carolyn Merchant. New York : Routledge, 1992.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MIES, Maria. <em>Ecofeminism</em> / Maria Mies & Vandana Shiva.Halifax, N.S. : Fernwood Publications ; London ;Atlantic Highlands, N.J. : Zed Books, c1993.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MIT WISSEN, <em>Widerstand und Witz: Frauen für die Umwelt</em>/ herausgegeben von Christine von Weizsäcker und Elisabeth Bücking. Freiberg : Herder, c1992.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MURPHY, Patrick D., 1951- <em>Literature, Nature, and Other: Ecofeminist Critiques</em> / Patrick D. Murphy. Albany : State University of New York Press, c1995.</span></p><blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">. "Ground, Pivot, Motion: Ecofeminist Theory, Dialogics, and Literary Practice." <em>Hypatia</em> 6 (Spring 1991) 146-161.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">"Prolegomenon for an Ecofeminist Dialogics." <em>Feminism, Bakhtin, and the Dialogic Voice</em>. Eds. Dale Bauer and Susan Jaret McKinstry. SUNY Press, 1991.</span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">MURPHY, Raymond, 1943- <em>Rationality and Nature: a Sociological Inquiry into a Changing Relationship</em> / Raymond Murphy. Boulder : Westview Press, 1994.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">NEALSON, Christina, 1950- <em>Living on the Spine: a Woman's Life in the Sangre de Cristo Mountains</em> / Christina Nealson. Watsonville, CA : Papier-Mache, c1997</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">NORDQUIST, Joan. <em>Radical Ecological Theory: a Bibliography </em>/compiled by Joan Nordquist. Santa Cruz, CA : Reference and Research Services, 1993.</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Ecofeminist Theory: a Bibliography</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / compiled by Joan Nordquist. Santa Cruz, CA : Reference and Research Services, 1994.</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">NORWOOD, Vera, <em>Made from this Earth - American Women and Nature</em>, Chapell Hill, 1993</span></p><blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">e Janice Mouk (ed.) <em>the Desert is no Lady</em>, N. Haven, 1987</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Planeta Fêmea</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">, São Paulo, Brasil : CIM, 1993.</span><br clear="all" wp="BR2"></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">PLANT, Judith, ed. <em>Healing the Wounds: The Promise of Ecofeminism. Philadelphia and Santa Cruz</em>, CA: New Society Publishers, 1989.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">PLUMWOOD, Val. <em>Feminism and the Mastery of Nature.</em> London: Routledge, 1993.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Power, Population, and the Environment: Women Speak</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / compiled by Gillian Phillips [for] WEED Foundation =<em>Poder, Población, y Ambiente: Hablan las Mujeres</em> / compilado por Gillian Phillips [para] WEED Foundation. Montevideo, Uruguay : NGONET, [1992]</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">PRIMAVESI, Anne, 1934- <em>From Apocalypse to Genesis: Ecology, Feminism, and Christianity</em> / Anne Primavesi. Minneapolis : Fortress Press, 1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">PUIG I BOIX, Josep. <em>L'Ecologisme: Aprenent a Rehabitar la Terra</em> /Josep Puig i Boix. Barcelona : Barcanova, 1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">QUINBY, Lee. "Ecofeminism and the Politics of Resistance." <em>Reweaving the World: The Emergence of Ecofeminism</em>. San Francisco: Sierra Club Books,1990.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">RAE, Eleanor. <em>Women, the Earth, the Divine</em> / Eleanor Rae.Maryknoll, N.Y. : Orbis Books, c1994.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">RAO, Manisha, <em>Theory and Practice of Ecofeminism in India: an Analysis</em> / Manisha Rao. Pune : Women's Studies Centre, Dept. of Sociology, University of Pune, 1996.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Readings in Ecology and Feminist Theology</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / Mary Heather MacKinnon and Moni McIntyre, editors.Kansas City : Sheed & Ward, c1995.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">RUETHER, Rosemary Radford, <em>Women healing earth: Third World Women on Ecology, Feminism, and Religion</em> / edited and with introductions by Rosemary Radford Ruether. Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, c1996.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SALLEH, Ariel, 1944- <em>Ecofeminism as Politics: Nature, Marx, and the Postmodern</em> / Ariel Salleh. London; New York : Zed Books ; New York : Distributed exclusively in the USA by St. Martin's Press, 1997.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SHEARER, Benjamin F. e Barbara S. Sherarer(ed.), <em>Notable Women in the life Sciences. A Biographical Dictionary</em>,<em> </em>West Port, 1996.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SHTEIR, Ann B., <em>Cultivating Women Cultivating Science</em>, Baltimore, 1996</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SNYDER, Howard A. <em>EarthCurrents: the Struggle for the World's Soul</em> / Howard A. Snyder. Nashville : Abingdon Press, c1995.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SÖLLE, Dorothee. <em>Den Himmel Erden: eine ökofeministische Annäherung an die Bibel</em> / Dorothee Sölle, Luise Schottroff. München : Deutscher Taschenbuch Verlag, c1996.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">SPRETNAK, Charlene. <em>States of Grace: The Recovery of Meaning in the Postmodern Age</em>. San Francisco: Harper San Francisco, 1991.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">STURGEON, Noël, 1956-, <em>Ecofeminist natures : race, gender, feminist theory, and political action</em> / Noël Sturgeon. New York : Routledge, 1997.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Terra Femina</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">, Rio de Janeiro, RJ, Brazil : IDAC : REDEH, 1992-</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">The Gendered new World Order: Militarism, Development, and the Environment</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Jennifer Turpin and Lois Ann Lorentzen. New York : Routledge, 1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">This Sacred Earth: Religion, Nature, Environment</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Roger S. Gottlieb. New York : Routledge, 1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Toxic Struggles: the Theory and Practice of Environmental Justice</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Richard Hofrichter ; foreword by Lois Gibbs. Philadelphia : New Society Publishers, c1993.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">VAN EMDEN, H. F. (Helmut Fritz) , <em>Beyond Silent Spring: Integrated Pest Management and Chemical Safety </em>/ Helmut F. van Emden and David B. Peakall London : Chapman & Hall, 1996</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">VAN GOGH, Anna, 1931- <em>Promise me Love: a Preview of a Brighter Tomorrow</em> / by Anna van Gogh ; foreword by Jack Anderson. Grand Junction, Colo. : Lucy Mary Books, 1992.</span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Voeten in de Aarde: Radicale Groene Denkers</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> /Frederik Janssens & Ullrich Melle (red.). Antwerpen : Hadewijch ; Utrecht : J. van Arkel, c1996.</span></span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">WARREN, Karen. "Feminism and Ecology: Making Connections<em>." Environmental Ethics</em> 9 (no. 1: 1987): 3-20.</span></p><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">WHORTON, James C., 1942- , <em>Before Silent Spring: pesticides and public health in pre-DDT America</em> , Princeton : Princeton University Press, 1974</span></p><blockquote><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Women and Environment</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. Harare : Zimbabwe Women's Resource Centre and Network, [1993]</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Women Healing Earth: Third World Women on Ecology, Feminism, and Religion</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">/ edited and with introductions by Rosemary Radford Ruether. Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, c1996.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Women Working in the Environment</span></em><span style="font-family:Times New Roman;"> / edited by Carolyn E. Sachs. Washington, D.C.: Taylor & Francis, c1997.</span></span></p><p><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-family:Times New Roman;">Zhenshchina i zemlëiìa = Woman and Earth</span></em><span style="font-family:Times New Roman;">. Hartford, CT : [s.n.], 1992-</span></span></p></blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">ZIMMERMAN, Michael E., 1946- <em>Contesting Earth's Future:Rradical Ecology and Postmodernity</em>/ Michael E. Zimmerman. Berkeley : University of California Press, c1994.</span></p><blockquote><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:78%;">"Feminism, Deep Ecology, and Environmental Ethics." <em>Environmental Ethics</em> (Spring 1987): 21-44.</span></p></blockquote><br clear="all" wp="BR1"><br clear="all" wp="BR2"><p><a name="N_1_"></a><span style="font-size:78%;">1. <span style="font-family:Times New Roman;">François d'Eauboune, <em>le féminisme ou la mort</em>, Paris, 1974, pp. 213-252. Irene Diamond, <em>Reweaving the world</em>, S. Francisco., 1990, p. 100.</span></span></p><p><a name="N_2_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">2. </span><span style="font-family:Times New Roman;">M. Zimmerman, C<em>ontesting Earth's Future</em>, Berkely, 1994, p. 233-319; M. Zimmerman, <em>Environmental Philosophy...,</em> NY, 1993, p. 263.</span></span></p><p><a name="N_3_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">3. </span><span style="font-family:Times New Roman;">M. Zimmerman, 1993, p. 264.</span></span></p><p><a name="N_4_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">4. </span><span style="font-family:Times New Roman;">C. Merchant, <em>the Death </em>of Nature, S. Francisco, 1980, p. XIX.</span></span></p><p><a name="N_5_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">5. </span><span style="font-family:Times New Roman;">. Outras obras: <em>Under the Sea Wind</em>(1941), <em>The Sea Around US</em>(1951), <em>The Edge of the Sea</em>(1955).</span></span></p><p><a name="N_6_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">6. </span><span style="font-family:Times New Roman;">Irene Diamond, <em>Reweaving the world...</em> S. Francisco, 1990, p. 8.</span></span></p><p><a name="N_7_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">7. </span><span style="font-family:Times New Roman;">Veja-se Mary A. Mccay (1993), Linda Lear (1997), Carol B. Garter (1983) Martha Freeman (1994).</span></span></p><p><a name="N_8_"></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:Times New Roman;">8. </span><span style="font-family:Times New Roman;">Aqui são assinaladas algumas destas pioneiras: Jane Colden(1724-1766), Agnes Chase, Alice Eastwood, Elizabeth K. Britton, Martha Maxwell, Kate Brandegee.</span> </span></p>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com36tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-51822960733973875102007-11-18T21:55:00.000-02:002007-11-18T21:58:01.124-02:00Gênero e meio ambiente<div><br />a atualidade do ecofeminismo<br /><br />A preocupação com o meio ambiente tem aumentado no decorrer dos anos. Já não é mais possível esconder a relação existente entre as catástrofes naturais e a destruição e poluição do meio ambiente. A crise ambiental está gerando problemas de caráter alarmante, os quais, além de comprometer a qualidade de vida, em muitos casos danificam o meio ambiente de forma irreversível, colocando em risco a vida do planeta para as gerações atuais e futuras.<br />Os problemas ambientais não devem ser entendidos isoladamente, visto que são sistêmicos, interligados e interdependentes. O capitalismo, centrado na exploração de recursos naturais e seres humanos tem contribuído decisivamente para o aprofundamento da destruição ambiental. Como já afirmava Engels: “não devemos vangloriar-nos demais com as vitórias humanas sobre a natureza, pois para cada uma destas vitórias, a natureza vinga-se às nossas custas” (ENGELS, 1972: 452).<br />No decorrer da história da humanidade, as mulheres têm desenvolvido uma relação diferenciada com a natureza em comparação aos homens. Neste texto, analisamos a pré-disposição das mulheres em proteger o meio ambiente e qual a relação existente entre a exploração e dominação da natureza e a dominação e subordinação das mulheres nas relações de gênero. Nesta análise, o movimento ecofeminista apresenta elementos importantes para a compreensão desta relação, contribuindo para a superação de visões simplificadoras acerca do tema.<br />1. A relação das mulheres com a natureza<br />Uma das primeiras representações divinas criadas pelos seres humanos foi a figura da “Deusa”, que representava a “mãe terra”. Conforme a mitologia grega, a Grande Mãe criou o universo sozinha, sendo Gaia a criadora primária, a “Mãe Terra”. Também as religiões pagãs antigas, como dos Vikings e Celtas, mantinham uma relação próxima com a natureza e cultuavam deusas, concedendo um destaque especial para as mulheres, pois estas tinham uma proximidade muito grande com a “Mãe Terra”, possuindo ambas o poder da fertilidade. Na mitologia celta, as mulheres eram invulneráveis, inteligentes, poderosas, guerreiras e líderes de nações. As mulheres também foram os primeiros seres humanos a descobrir os ciclos da natureza, pois era possível compará-los com o ciclo do próprio corpo. Com o cristianismo, a sociedade ocidental afastou-se destas origens pagãs de contato com a natureza e a mulher perdeu seu destaque, já que o Deus cultuado passou a ser masculino. A única figura feminina sagrada preservada foi a de Maria, mas não como uma divindade, e sim como uma intermediária de Deus, uma coadjuvante.<br />Diante da crise ambiental mundial e da consciência de que a Terra precisa ser preservada para garantir a sobrevivência das espécies, inclusive a humana, houve um despertar de valores ecológicos, ou seja, valores ligados à “Deusa” cultuada pelos povos pagãos, como o respeito a todas as formas de vida no planeta, a convivência na diversidade, etc.<br />2. O “cuidado” como tarefa feminina<br />A opressão e submissão das mulheres surgiram muito antes do capitalismo. Seu surgimento pode ser verificado historicamente desde que os povos deixaram de ser nômades e utilizaram a divisão social do trabalho como forma de organização. Assim, as mulheres permaneceram mais ligadas ao lar e aos filhos, enquanto os homens se ocupavam prioritariamente com as caçadas, por serem, na maioria das vezes, dotados de maior força física. Assim, as mulheres descobriram a agricultura e passaram a ter uma relação mais próxima com a natureza. Com a descoberta do papel masculino na reprodução, entretanto, era necessário saber quais os filhos que pertenciam a determinado homem para garantir a sucessão da herança. Inicia-se, desta forma, o controle sobre o corpo da mulher e o fato de mantê-la no âmbito do lar e cuidando da prole de um relacionamento monogâmico, facilitava tal intuito.<br />Através do desenvolvimento do capitalismo, as diferenças de gênero foram intensificadas. As mulheres foram, estrategicamente, encarregadas do trabalho doméstico, cuidando da casa, das crianças, dos velhos e doentes, além de “servirem” o marido, sendo caracterizadas como “rainhas do lar”. O trabalho doméstico foi considerado gratuito e denominado como trabalho não produtivo. Ao capitalismo a submissão social da mulher serviu inicialmente para diminuir os custos de reprodução do trabalho, uma vez que o salário do homem não precisava ser tão alto, pois ele não necessitava pagar pelos serviços domésticos (MIES, 1989: 47).<br />Simone de Beauvoir (BEAUVOIR, 1968) denuncia em seu livro O Segundo Sexo a exclusão das mulheres do espaço público em função da naturalização do papel feminino na reprodução. Desta forma, a mulher passa a ter uma vida cíclica, quase inconsciente, <a href="http://www.espacoacademico.com.br/_bdimagens/058mulher.jpg"><img style="WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.espacoacademico.com.br/_bdimagens/058mulher.jpg" border="0" /></a>enquanto aos homens são reservados todos os benefícios da “civilização”<a title="" href="http://www.espacoacademico.com.br/058/58angelin.htm#_ftn2" name="_ftnref2">[1]</a>. Esta “naturalização” da tarefa feminina na reprodução e na vida doméstica, bem como a responsabilidade pela alimentação e saúde da família, acabou aproximando a mulher da natureza. Em muitas culturas as mulheres são as responsáveis pela manutenção da biodiversidade. Elas produzem, reproduzem, consomem e conservam a biodiversidade na agricultura (MIES/SHIVA, 1995: 234). Portanto, a tendência é que, para as mulheres, o equilíbrio do meio ambiente venha a se apresentar como um fator fundamental para a qualidade de vida da família, concebendo, assim, a natureza como fonte de vida que precisa ser preservada<a title="" href="http://www.espacoacademico.com.br/058/58angelin.htm#_ftn3" name="_ftnref3">[2]</a>. Enquanto isto, na visão capitalista patriarcal, a natureza não passa de um mero objeto de exploração, dominação e poder.<br />Os filósofos adeptos à ecologia profunda<a title="" href="http://www.espacoacademico.com.br/058/58angelin.htm#_ftn4" name="_ftnref4">[3]</a> afirmam que, se os homens estivessem mais próximos às tarefas domésticas e de reprodução, haveria um ganho na qualidade de vida e, conseqüentemente, na proteção ambiental, uma vez que eles teriam uma percepção real da unidade e interdependência dos seres humanos com o meio ambiente. As mulheres já fazem isto, porque a elas foi deixada a tarefa do cuidado e da manutenção da vida (CAPRA, 1996).<br />3. Ecofeminismo<br />O ecofeminismo originou-se de diversos movimentos sociais – de mulheres, pacifista e ambiental – no final da década de 1970, os quais, em princípio, atuaram unidos contra a construção de usinas nucleares. O movimento ecofeminista traz à tona a relação estreita existente entre a exploração e a submissão da natureza, das mulheres e dos povos estrangeiros pelo poder patriarcal (MIES/SHIVA, 1995: 23). Assim, a dominação das mulheres está baseada nos mesmos fundamentos e impulsos que levaram à exploração da natureza e de povos. Tanto o meio ambiente como as mulheres são vistos pelo capitalismo patriarcal como “coisa útil”, que devem ser submetidos às supostas necessidades humanas, seja como objeto de consumo, como meio de produção ou exploração. Além disso, o capitalismo patriarcal apresenta uma intolerância diante de outras espécies, seres humanos ou culturas que julga subalternas ao seu poder, buscando, assim, dominá-las. Neste contexto estão inseridos tanto o meio ambiente quanto as mulheres.<br />O ecofeminismo pode ser dividido em três tendências:<br />a) Ecofeminismo clássico. Nesta tendência o feminismo denuncia a naturalização da mulher como um dos mecanismos de legitimação do patriarcado. Segundo o ecofeminismo clássico, a obsessão dos homens pelo poder tem levado o mundo a guerras suicidas, ao envenenamento e à destruição do planeta. Neste contexto, a ética feminina de proteção dos seres vivos se opõe à essência agressiva masculina, e é fundamentada através das características femininas igualitárias e por atitudes maternais que acabam pré-dispondo as mulheres ao pacifismo e à conservação da natureza, enquanto os homens seriam naturalmente predispostos à competição e à destruição;<br />b) Ecofeminismo espiritualista do Terceiro Mundo. Teve origem nos países do sul, tendo a influência dos princípios religiosos de Ghandi, na Ásia, e da Teologia da Libertação, na América Latina. Esta tendência afirma que o desenvolvimento da sociedade gera um processo de violência contra a mulher e o meio ambiente, tendo suas raízes nas concepções patriarcais de dominação e centralização do poder. Caracteriza-se também pela postura crítica contra a dominação, pela luta antisexista, antiracista, antielitista e anti-antropocêntrica. Além disso, atribui ao princípio da cosmologia a tendência protetora das mulheres para com a natureza;<br />c) Ecofeminismo construtivista. Esta tendência não se identifica nem com o essencialismo, nem com as fontes religiosas espirituais das correntes anteriores, embora compartilhe idéias como antiracismo, anti-antropocentrismo e anti-imperialismo. Ela defende que a relação profunda da maioria das mulheres com a natureza não está associada a características próprias do sexo feminino, mas é originária de suas responsabilidades de gênero na economia familiar, criadas através da divisão social do trabalho, da distribuição do poder e da propriedade. Para tanto, defendem que é necessário assumir novas práticas de relação de gênero e com a natureza.<br />PULEO alerta para a debilidade teórica existente nas duas primeiras tendências, como também para um possível risco de se afirmar a utilização de estereótipos femininos na sociedade. O ecofeminismo construtivista, por sua vez, desconsidera a importância da mística, o que acaba dificultando a mobilização das mulheres em torno do tema, elemento este que para o ecofeminismo espiritualista tem representado uma força prática efetivamente mobilizadora.<br />As mulheres pobres do Terceiro Mundo, que vivem em uma economia de subsistência, são as maiores vítimas da crise ambiental em seus países, pois são as primeiras a sentirem o reflexo da diminuição da qualidade de vida causadas pela poluição ou escassez dos recursos naturais, os quais são explorados indiscriminadamente para satisfazer as “necessidades” do Primeiro Mundo. A lógica do capitalismo tem se demonstrado incompatível com as exigências ecológicas para a sustentabilidade da vida no planeta. Portanto, ao contrário do que muitos ecologistas pensam, não é possível ecologizar o capitalismo, assim como também não é possível acabar com a dominação e exploração do gênero feminino sem superar as estruturas capitalistas patriarcais que a mantém. Deste modo, tanto a solução da crise ambiental quanto a da opressão das mulheres não devem ser tratados como problemas isolados. A salvação da vida no planeta, assim como a emancipação não só das mulheres como de todos os seres humanos, dependem de uma mudança estrutural e organizacional da sociedade. E para isto, é imprescindível a ação conjunta dos movimentos sociais contra seu opressor comum: o capitalismo patriarcal.<br /><br />Referências bibliográficas:<br />BEAUVOIR, Simone de. Das andere Geschlecht: Sitte und Sexus der Frau. Hamburg: Rowohlt, 1968.<br />CAPRA, Fritijof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.<br />ENGELS, Friedrich. Dialetik der Natur. MEW 20. Berlin: Dietz Verlag, 1972.<br />MIES, Maria. Patriarchat und Kapital. Frauen in der internationalen Arbeitsteilung. Zürich: Rotpunktverlag, 1996.<br />MIES, Maria/SHIVA, Vandana. Ökofeminismus: Beiträge zur Praxis und Theorie. Zürich: Rotpunkt-Verlage, 1995.<br />PULEO, Alicia H. Feminismo y ecología. Disponível no site: <a href="http://www.nodo50.org/mujeresred/ecologia-a_puleo-feminismo_y_ecologia.html">http://www.nodo50.org/mujeresred/ecologia-a_puleo-feminismo_y_ecologia.html</a><br />PUSCH, Luise F. Feminismus – Inspektion der Herrenkultur. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1983.</div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-79674662686583569312007-11-18T21:49:00.000-02:002007-11-18T21:52:33.156-02:00PORNOCRACIA CARNÍVORA<p><embed src="http://www.youtube.com/v/PvRXVjLJ4dk&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed></p><p>what´s your cut?</p>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-17278143114090112632007-08-28T02:07:00.000-03:002007-08-28T02:19:45.370-03:00politicas sexuais da carne<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB2DzJ3yk6PR43SkWtIVTIyThf7ngU1TGEotWedMK2Iogay_AdqqBQ672Mxt4zbIOdUEUCAQ0oUbgSwjea_aVCK1TWCHgt6R5FDO8O-dOlB21K2uzzNRms4N0WAo8UOLZsdz6sEw/s1600-h/3_Brasil__Os_Trabalhadores_Funo_Aougueiro2_Petrolina_PE_400_600_jpeg_73350037.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 189px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB2DzJ3yk6PR43SkWtIVTIyThf7ngU1TGEotWedMK2Iogay_AdqqBQ672Mxt4zbIOdUEUCAQ0oUbgSwjea_aVCK1TWCHgt6R5FDO8O-dOlB21K2uzzNRms4N0WAo8UOLZsdz6sEw/s320/3_Brasil__Os_Trabalhadores_Funo_Aougueiro2_Petrolina_PE_400_600_jpeg_73350037.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103615479357125650" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >comer animais exercita mera representação de valores patriarcais</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >comer carne é a reinscrição do poder masculino em cada refeição</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >a visão patriarcal busca não o fragmento de carne de animais mortos</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >mas comida apetitosa</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >atividades vegetarianas contrariam consumo patriarcal</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >e desafiam o conceito da morte</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >atividades vegetarianas declaram que um ponto de vista do mundo alternativo existe</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >um que celebra a vida ao invés de consumir morte</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >um que não se baseia em animais triturados mas pessoas empoderadas</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >se carne é um símbolo de dominância masculina</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >então a presença da carne proclama o despoderamento das mulheres</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >precisa um não para objetificar um passo a mais</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >não apenas objetificamos animais</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >mas ao desobjetificá-los tiramos o que queremos</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >deles e deixamos suas carcaças</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >nós deixamos sua morte de fora e tiramos seus corpos</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >nós tiramos as imagens de suas mortes de fora e tiramos</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >o significado da carne e o aplicamos às mulheres</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >nós podemos não escolher entre uma causa de libertação ou outra</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >dire</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuys7ifo4d2cnGVLAd_NB6uoHep0W18Wagalb07DGn0Zz5Lqs_kTP4rzy4-U_w2Vkw__LUjrsyhzVdt1Cc3Lc7MUx7sOn3Z02_3eEMBjvc_0kAqso0L-bZVRuyxZfoI7ffRJcZg/s1600-h/boobs10534.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuys7ifo4d2cnGVLAd_NB6uoHep0W18Wagalb07DGn0Zz5Lqs_kTP4rzy4-U_w2Vkw__LUjrsyhzVdt1Cc3Lc7MUx7sOn3Z02_3eEMBjvc_0kAqso0L-bZVRuyxZfoI7ffRJcZg/s320/boobs10534.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103615479357125666" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >itos humanos e direitos animais sofrem opressão comum no mundo patriarcal</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >do</span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >minância masculina ataca feminismo, eles dizem que somos (dirigentes de bordéis?),</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >dizem que somo referência doméstica, dizem que somos odiadoras de homens</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >dominãncia humana ataca direitos animais, eles dizem que somos terroristas,</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >dizem que somos odiador@s de pessoas</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /><br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >créditos: fernando</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >fonte:banda consolidated</span><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:arial;font-size:130%;" >sexual politics of meat, do album friendly fa$cism</span>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-6502411207510046992007-07-23T01:12:00.000-03:002007-07-23T01:15:08.669-03:00<strong> Por que abolicionistas?<br /></strong> <br /> "Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para humanos, assim como negros não foram feitos para brancos ou as mulheres para servir aos homens." (Alice Walker)<br />.<br /><br /> A denominação abolicionista, no presente contexto, corresponde à postura daqueles que se opõem à escravidão animal em todas as suas formas. Sabe-se, afinal, que a exploração dos animais é institucionalizada pelo Poder Público e movimenta, mundialmente, poderosas corporações industriais na garantia de interesses econômicos dos mais diversos. Definir o ser humano como espécie superior, que subjuga animais a seu bel-prazer, é prestar uma infeliz homenagem à doutrina antropocêntrica dominante.<br /><br /> Nosso sistema social compactua com a opressão das outras espécies, legitimando a escravização de seres sencientes em meio a um cenário entremeado pela ganância, pela insensibilidade ou pela indiferença humana em relação ao sofrimento alheio. Torna-se o animal-objeto, assim considerado, mera propriedade privada ou recurso destinado à obtenção de determinados fins, sejam eles lícitos ou não. É como se, em nome do poder, triunfassem a espingarda e o chicote sobre as leis morais.<br /><br /> A crueldade humana parece não ter fim. Jaulas, armadilhas, rédeas, gaiolas, esporas, chibatas, correntes, ferro em brasa, granjas, matadouros, arenas e biotérios, dentre outras tantas formas de subjugação animal, tornam-se símbolos da violência humana que se perpetua ao longo dos séculos. O imperialismo, o especismo, os regimes escravocratas, o classicismo, a exploração, etc., têm uma base comum: o antropocentrismo legitimado pela falácia da sociedade patriarcal. Daí porque a autêntica postura abolicionista revela que um movimento em favor dos direitos animais deve se fundamentar em sólidos postulados éticos, nos princípios essenciais da Justiça e na crítica aos atuais valores humanos. Inserido nesse contexto, o veganismo surge como opção mais coerente para buscar e obter transformações. <br /><br />Daí porque o chamado bem-estarismo animal, a exemplo do apartheid, da libertação sexual e do welfare state, não é uma forma de apoiar a luta abolicionista, e sim de silenciar a causa libertadora. Há de se incluir os animais no âmbito de nossas considerações morais, afastando deles o estigma de propriedade ou da pretensa relevância ambiental que possam vir a ter. Os animais, em síntese, merecem ser respeitados enquanto tais, não em função de sua suposta utilidade aos seres humanos.<br /><br /> É preciso enfrentar a raiz do problema, construindo uma sociedade que se assente em fundamentos filosóficos não-opressivos, que, acima de tudo, respeite as outras espécies, independentemente de sua condição ou serventia. Somente assim poderemos acreditar em um mundo mais justo para todos, em que a escravidão – seja ela qual for - esteja completamente abolida.<br /><br />"Desconfiai do mais trivial, na aparência, singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar."<br /><br />(Bertolt Brecht)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-46612166935435849702007-07-19T09:57:00.000-03:002007-08-28T02:19:26.963-03:00FEMINISMO E ABOLICIONISMO ANIMALSexismo e Especismo - Tamara Bauab Levai<br /><br />A sociedade atual ainda prioriza o homem branco ocidental em detrimento de todo o resto da criação. Comportamentos considerados culturais, não devem ser confundidos com comportamento natural, não é natural que seres humanos dotados de consciência e racionalidade, do século XXI ainda possam se divertir com acontecimentos como um rodeio ou uma tourada, seres que pregam a paz e dizem lutar por ela ainda toleram violência contra a mulher achando que este tipo de coisa é natural, não é.<br /><br />O movimento de libertação visa por fim ao preconceito e a discriminação baseados em características arbitrárias, como a raça, o sexo ou a espécie, talvez o especismo seja nossa última fronteira ética, isso requer uma expansão dos nossos horizontes morais.<br /><br />Negros e mulheres já foram considerados seres inferiores, desprovidos de alma ou inteligência. Querer igualdade moral para os animais parece tão absurdo quanto achavam absurdo a igualdade feminina.<br /><br />Os sexistas violam o princípio da igualdade, ao favoreceram os interesses do próprio sexo. Os especistas ao levarem em conta os interesses de sua própria espécie em detrimento dos interesses de membros de outras espécies .<br /><br />No começo da "ocupação" humana sobre a Terra, ainda não se reconhecia o envolvimento do homem na geração de novos seres. O surgimento da vida era atribuído ao corpo feminino, e por este motivo desenvolveram uma divindade feminina, a vida era ocasional, uma benção da deusa mãe. Eram tempos matriarcais.<br /><br />O homem se esforça para estar ao lado da mulher desenvolvendo amor pelos filhos. Nosso sucesso como espécie deveu-se á divisão do trabalho entre machos e fêmeas, os machos se especializaram na função de provedores de alimento, as fêmeas ocupavam o centro da vida social, preparando o alimento, criando os filhos e organizando a tribo, as mulheres aprenderam a lidar com vários problemas ao mesmo tempo. Havia um equilíbrio entre homens e mulheres, eram diferentes mas iguais.<br /><br />As comunidades humanas se fixam cada vez mais, surgem disputas dos grupos por territórios, isso eleva a categoria dos homens a guerreiros pois a vida da mulher como geradora de vida nova era muito valiosa e merecia ser defendida.<br /><br />Lentamente um ressentimento masculino vai germinando neste estado primitivo, que queria ter o poder de criação para si e ocupar o lugar central da sociedade, surge o masculino opondo-se a tudo o que era feminino. Lentamente a revolução patriarcal vai se organizando.<br /><br />O homem toma para si o poder da criação, os cultos ao deus fálico crescem, o homem passa a ter maior importância no surgimento da vida.<br /><br />Os homens tornaram-se importantes com a guerra, organizam as coisas para "manter a ordem", se sente forte, glorioso, com desejos de grandeza, esposo da deusa, um deuso, um deus...para isso tem que assassinar a deusa, tomar-lhe o poder, tomando a terra, desprezando a terra, dizendo que o importante é a semente, assim como o corpo da mulher seria inerte sem a semente masculina.<br /><br />Tomam o poder de controlar a vida. A deusa gera e o homem toma para si, surge o paternalismo, surge a propriedade, a terra propriedade, a mulher propriedade, os filhos propriedades, os animais propriedade.<br /><br />A deusa é caluniada, seu culto é chamado de paganismo indecente, o deus é gerado numa mãe virgem inviolada e sofredora, de um pai austero que premia com seu amor quem se deixa domesticar e submeter-se a ele, um pai punidor, racional, controlador.<br /><br />Um deus homem, um lar patriarcal, um regime de violência, dominação.<br /><br />Disso decorrem o patriarcado - a falácia do poder - o imperialismo, o militarismo, o capitalismo, o industrialismo, o consumismo, o racismo, o sexismo e o especismo. Dominação andro-antropocêntrica, exploradora e antiecológica.<br /><br />O modo como toleramos a violência e crueldade contra os animais não humanos, nos mostra como toleramos também a violência contra as mulheres, os negros, os pobres, os idosos.<br /><br />Assim com as feministas, os defensores dos direitos dos animais, são ridicularizados, suas aspirações consideradas irrelevantes, são acusados de: radicais, extremistas, chamados de histéricos, emotivos, neuróticos, anti-sociais.<br /><br />Opor-se a exploração animal é um ato de amor próprio, de escolha, de liberdade de dizer não, de não ser massificado pelo sistema.<br /><br />Podemos escolher ter uma vida não brutalizada, não violenta.<br /><br /><br /><br /><a href="http://www.sentiens.net/top/PA_TRI_tamara_03_top.html">http://www.sentiens.net/top/PA_TRI_tamara_03_top.html</a><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf0p5i4yP5uakT2TIl-xNFBf2IlGdyDa2E3mJd4yAfBUfRwWZPTgvKb5PTD9HmXLQykboJ5ieV0rKoCVViSCHGt-gNfuemchXetZ1NkBFjkubzjQpKdOK1ygrlD094XAdA4nGZHw/s1600-h/thumb_ccde_PlayboyBrazil_17.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf0p5i4yP5uakT2TIl-xNFBf2IlGdyDa2E3mJd4yAfBUfRwWZPTgvKb5PTD9HmXLQykboJ5ieV0rKoCVViSCHGt-gNfuemchXetZ1NkBFjkubzjQpKdOK1ygrlD094XAdA4nGZHw/s320/thumb_ccde_PlayboyBrazil_17.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103616501559342130" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-91938349200418438042007-07-12T12:02:00.000-03:002007-07-12T12:06:28.154-03:00<a href="http://bp2.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RpZC_BCKyxI/AAAAAAAAADc/JZnmf1FCSd0/s1600-h/cutting_bg_sized.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5086326479538277138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 293px; CURSOR: hand; HEIGHT: 394px; TEXT-ALIGN: center" height="364" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RpZC_BCKyxI/AAAAAAAAADc/JZnmf1FCSd0/s320/cutting_bg_sized.jpg" width="258" border="0" /></a><br /><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-81098342155595386032007-06-01T04:20:00.000-03:002007-08-28T02:27:34.463-03:00PETA: ONDE APENAS AS MULHERES SÃO TRATADAS COMO CARNE<span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >"<span style="font-weight: bold;">Especismo é err</span></span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >ado porque, assim como racimo, sexis</span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >mo e homofobia, exclui seres sencientes da plena participação na comunidade moral baseado em características irrelevantes. Raça, sexo, orientação sexual, e espécie é tudo irrelevante para a capacidade de ser prejudicado.</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" > </span><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Mas a rejeição do especismo nesse grupo implica a rejeição da discriminação baseada em raça, sexo, orientação sexual. É inaceitável que se perpetue a comodificação de um grupo em benefício de outro. Comodificação envolve tratar o outro – seja uma mulher, pessoa de cor, gay ou lésbica, ou não-humano – como um objeto, como ALGUMA COISA antes de ALGUÉM.</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >Por muitos anos, People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) promoveu campanhas sexistas. Tudo começou com a sua campanha “Eu prefiro ficar nu a vestir pele”no começo dos noventa e foi “progredindo” através de séries de promoções baratas e pueris, culminando no mais recente: </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><i style="color: rgb(102, 0, 0);">PETA’s State of the Union Undress</i></span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" > (Estado da União do PETA despido), que gerou mais decepções, até mesmo da própria PETA.</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >E isso é dizer algo de uma organizacao que fez o seu melhor para reduzir questões sérias de exploração animal em um bando de piadas de armários de vestiários.</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >Agora nós já fomos para o nu feminino frontal total (e depilado) —“para os animais.” Você primeiro deve clicar para significar que você tem mais que 18 anos. E depois você assistirá uma mulher se despir completamente enquanto ela fala sobre as campanhas bem estaristas concebidas para que vocês consumam com compaixão, você verá vários minutos de fotos gloriosas de não humanos sendo explorados em vários contextos. </span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >Esse vídeo termina com uma citação de Dr. Martin Luther King sobre justiça. <span style="font-weight: bold;">São realmente múltiplos estágios de pornografia.</span></span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" > </span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;font-size:100%;" >E este video mais recente, embora mais extremo que esforços passados do peta neste regardo, é problematico pelas razoes que todas as campanhas sexistas e misogenas do peta sao problematicas.</span> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Primeiramente, <span style="font-weight: bold;">essas campanhas comodificam um grupo tradicionalmente desfavorecido (mulheres) com a suposta intenção de ajudar um outro grupo desfavorecido (não-humanos)</span></span><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">.</span> Mas que sentido tem em dizer que devemos tratar um grupo instrumentalmente com o objetivo de ajudar um outro grupo? Isso não faz nenhum sentido de qualquer jeito. Pelo contrário: <span style="font-weight: bold;">ao encorajar o público a ver mulheres como objetos, PETA meramente garantirá que as pessoas continuarão a ver não-humanos como objetos. Enquanto continuarmos a tratar as mulheres como carne, nós continuaremos a tratar não-humanos como carne.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">É imprescindivel que objetamos ao tratamento instrumental de qualquer grupo. Desvalorando e comodificando qualquer grupo para o suposto beneficio de outro é imoral e derrotista.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span lang="EN-US" style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Segundo, por acoplar imaginário sexual com imagens de violência em torno de não-humanos, essas campanhas tentam erotizar exploração animal. <span style="font-weight: bold;">Nós vivemos numa cultura em que violência, e particularmente violência contra mulher, é erotizada em uma variedade de maneiras. Perpetuando isso, e extendendo à exploração de não humanos, é profundamente problemático.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Terceiro, essas campanhas tem tudo haver com a promoção do PETA e nada com a exploração de animais não humanos. PETA começou sua campanha de nudez contra peles no começo dos 90. A indústria de peles está mais forte que nunca. Houve um dramático crescimento na década passada do número de lojas trazendo peles e o número de designers usando pele combinando com significante diminuição da idade comum dos compradores de pele. Uma enquête de 2004 da Gallup descobriu que 63% dos pesquisados pronunciaram-se em relação a compra e uso de roupas feitas com pele de animais como ´moralmente aceitável´. Ainda que bons resultados para não humanos poderia não justificar sexismo, sexismo não tem produzido nenhum bom resultado pra não humanos.</span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt;"><span style="font-size:100%;">Quarto, essas campanhas continuarão fazendo um destrabalho pra encorajar uma discussão séria sobre exploração de não-humanos, incluindo a importancia do veganismo, os problemas do bem estar animal, o status apropriado para os não humanos, pensamento especista, etc. Ao invés disso, eles irão fazer qualquer pessoa pensante que ainda não está convencida </span><span class="fullpost" style="font-size:100%;">a desacreditar o “movimento” como estúpido, ofensivo e imaturo. N</span><span style="font-size:100%;">ao é nenhuma maravilha que outros progressistas politicos isolem o movimento<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br />A idéia de que PETA pensa ser apropriado terminar o striptease de um vídeo com uma frase de M</span><span class="fullpost" style="font-size:100%;">artin Luther King sobre injustiça é indicação encorajadora de que PETA intende trivializar qualquer coisa e qualquer um em sua lucrativa tentativa de se promover. Talvez PETA deveria lembrar que Dr. King avançou significativamente na causa da justiça através do intelecto, tenacidade, dignidade e coragem e sem ter precisado qualquer vez ter “ficado pelado” para ganhar direitos civis ou se engajar em qualquer tipo de sensacionalismo e excentricidade barata que se tornou a marca registrada do PETA. </span><span style="font-size:100%;"><br /><br />Eu venho sendo critico com o sexismo do PETA desde o começo dessas campanhas no começo dos 90. E toda vez que eu gerei essa questão com vários dos </span><span class="fullpost" style="font-size:100%;">PETAphiles, incluindo Ingrid Newkirk, <span style="font-weight: bold;">fui informado que não havia nada de errado com essas campanhas porque as mulheres envolvidas participavam com prazer e que era uma expressão de feminismo ficar nua “para os animais.” <span style="font-style: italic;">Isso é tão ridiculo quanto dizer que atores afro-americanos que perpetuavam estereotipos racistas em comédias de negros nos anos 1920 e 1930 estavam prestando contribuição à causa.</span> </span><span style="font-size:130%;">O fato de que a exploração é “com aprovação da vítima” não significa que não é exploração. Apenas tem a dizer que sexismo é tão pervasivo em nossa sociedade que tantas mulheres estejam cegadas por ele. </span></span><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><span lang="EN-US"><span style="font-size:130%;">Isso não deveria ser dito com tanta surpresa.</span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:arial;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;">Aqueles de vocês que estimam a PETA como “radical” precisam repensar sua compreensão do que seja o termo. </span><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><span lang="EN-US">Ser “radical” envolve ir à raiz da causa. </span>Uma solução radical é a que vai à raiz do problema e propoe mudança fundamental.As campanhas do PETA são indistinguíveis das </span><span style="font-size:100%;">propostas tradicionais de bem estar animal. O fato é que PETA também promove sexismo e tenta ofender qualquer um ao dizer que isso é apenas pra conseguir atenção da mídia não a faz nada </span><span class="fullpost" style="font-size:100%;">“radical.” PETA não está agindo no sentido de uma mudança substancial no paradigma prevalescente da hierarquia especista e opressão – ao contrário, reforça esse paradigma.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><br /></span> </p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;">A PETA pode ter começado como uma organização que valia a pena, mas tornou-se um fim em si mesma. Vem usando os não-humanos explorados como meras “escoras” numa série interminável de autopromoções que a tornaram multimilionária. Abandonou qualquer pretensão de ser abolicionista, em qualquer sentido sério. A PETA está atrapalhando, e não ajudando, a causa dos direitos animais. Se você apoiar a PETA, deveria pensar sobre manter ou não esse apoio.<br /><br />Mas, se o fato da PETA dar um prêmio à <a href="http://www.peta.org/feat/proggy/2004/winners.html#visionary">“visionária”</a> planejadora de matadouros e exploradora de animais <a href="http://www.templegrandin.com/">Temple Grandin</a>, ou se a posição da PETA de que <em>direitos animais</em> significa <a href="http://www.nokillnow.com/PETAIngridNewkirkResign.htm">animais mortos</a>, não fizer você chegar à conclusão de que Newkirk e seus amigos foram longe demais, a ponto de perderem totalmente o rumo, então talvez um strip-tease frontal feito por uma mulher exaltando as virtudes do bem-estar animal, justaposto a cenas de exploração de não-humanos e terminando com o Dr. Martin Luther King, também não vão incomodá-lo."</span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span class="fullpost" style="font-size:100%;"><span lang="EN-US">Gary L. Francione</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;"><u>Estado do Movimento</u></span><span lang="EN-US" style="font-size:100%;"><br /><span class="fullpost">© 2007 Gary L. Francione</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.9pt 0pt 13.85pt; font-weight: bold;"><span lang="EN-US" style="font-size:100%;"><span class="fullpost"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span lang="EN-US" style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><br /><embed src="http://www.peta.org/feat/stateoftheunion/f-stateoftheunion.asp" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed><br /><br /><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/fSvPWjyM9tI"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/fSvPWjyM9tI" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed></object>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-42273306632620294902007-05-04T23:33:00.000-03:002007-05-04T23:54:46.125-03:00"Farra do boi"<div><div><div><div><br /></div><div><strong>Da farra-de-homens mal-acostumados, contra bois indefesos<br />Sônia T. Felipe</strong></div><div><br /><br /></div><div><a href="http://bp0.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxqytQZ1I/AAAAAAAAAC8/F4pT6b-urCk/s1600-h/fbbb.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5060904323749275474" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp0.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxqytQZ1I/AAAAAAAAAC8/F4pT6b-urCk/s320/fbbb.bmp" border="0" /></a><br />Do boi e do homem voltamos sempre a falar, no Estado de Santa Catarina, a cada ano, com a aproximação das festas da ressurreição. Sempre a pretexto de se preservar a cultura e a tradição açorianas, trazidas para a Ilha de Santa Catarina, aficcionados cidadãos, rasgando a Constituição e ridicularizando a ética e a justiça, reúne-se, levando suas próprias crianças, tão vulneráveis à violência e à morte como o boi, para correr atrás de bois, em estado de pânico. Parece muito inocente, essa farra que mata jovens e meninos, todos os anos, erroneamente denominada de a farra do boi, pois, a bem da verdade, ela é simplesmente a farra de alguns poucos homens, com gosto de sangue a lhes anuviar o sabor da própria vida. </div><div><br /><br /><br /></div><div>O boi corre, exausto, faz investidas contra os que o maltratam, estaca, senta-se, bufa, as narinas dilatadas, o pulmão em sufoco, o coração em disparada, um toco ensanguëntado no lugar da cauda. Coração, pulmões, músculos, e a desproporção entre a estrutura muscular de suas pernas e o volume do corpo, obrigado pela multidão a mover-se com velocidade, são o que de mais objetivo se apresenta aos sapiens, como indicadores da constituição vulnerável do bovino. </div><div><br /></div><div>Por natureza, esse animal não é de corrida, muito menos, de luta. Ele não tem garras nem presas. Não ataca a não ser em legítima defesa, não morde, nem fere, se deixado em paz. O volume de seu corpo, porém, excita os machos que fazem uma farra. Confrontar-se com tal volume <strong>parece propiciar-lhes o que lhes falta: virilidade. E esta não se mostra boa-coisa. É bruta. Machuca e mata.</strong> </div><div> </div><div><br /> </div><div>Investir contra os que o atacam, nem sempre resulta eficaz, para o boi. Para poder investir com sucesso, faltam-lhe os músculos típicos do arranque veloz e da corrida-de-fundo. Falta-lhe, ainda, treinador, massagista, fisioterapeuta, benesses dos reais lutadores humanos, que sobem às arenas do boxe, e das demais lutas nas quais homens confrontam-se fisicamente.</div></div><div><div> </div><div><br /> </div><div>Mas, não se trata apenas da constituição anatômica e fisiológica do animal, também de sua constituição psíquica. O boi investe contra esse outro animal que o provoca, não porque ache isso uma delícia de brincadeira. Ele o faz, tentando demover o agressor de aproximar-se demasiadamente do seu corpo. Afinal, um corpo enorme, pesando mais de meia tonelada, sustentado e transportado por quatro pernas pequenas e finas, com músculos impróprios para a luta, é tudo o que o animal tem, para mostrar ao homem que se excita em sua presença, que essa tradição não apenas é de pouco bom-gosto, mas cruel em sua origem, pois parte do suposto de que os animais são objetos da diversão de homens entediados. Bois são lentos ao caminhar. Grande é a queima de oxigênio para mover seu corpo, por isso ele se move com lentidão. Falta-lhe oxigênio. </div><div><br /><br /><br /></div><div>O mesmo nos acontece. Sofremos quando temos de nos deslocar em velocidade superior à da reposição de oxigênio. Por essa razão, comemoramos tanto o velocista olímpico, o maratonista. Pois o atleta força sua natureza a superar-se. A diferença é que ele escolhe o desafio e o custo de romper seus próprios limites biológicos. O boi não tem escolha. É simplesmente forçado a compor uma cena que jamais poderá lhe propiciar qualquer benefício. Enquanto os atletas treinam anos a fio sua fisiologia, para superar a condição natural e competir com seus iguais, na <a href="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvvuCtQZyI/AAAAAAAAACk/R384hEKa4Go/s1600-h/fbb.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5060902180560594722" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvvuCtQZyI/AAAAAAAAACk/R384hEKa4Go/s320/fbb.bmp" border="0" /></a>arte treinada, a maioria dos seres humanos não se dedica a nada disso, pois não vê benefício algum em gastar tanta energia, para compor a cena final da competição, e servir de espetáculo para os sedentários. </div><div><br /><br /><br /></div><div>Somos como os bois. Sem treino para o jogo. Qualquer esforço sobre músculos do nosso corpo, não utilizados nas atividades sedentárias diárias, resulta em falta de ar, pulsação acelerada, perda de líquido, dores horríveis durante o esforço desmesurado e no dia seguinte. Em nosso psiquismo a reação que se esboça é a de uma profunda angústia, medo de parada cardíaca, medo de sufocar, medo da dor. Sentamos na calçada, ofegantes. Mas, ninguém nos dá cutucadas nem chutes para que prossigamos. </div><div><br /><br /><br /></div><div><br />Tudo o que mais abominariam, caso alguém se atrevesse a fazer contra seus corpos, na farra-do-boi, esses homens fazem contra o animal. Toda a crueldade é praticada em nome da tradição, como se a defesa de um costume fosse um valor absoluto, mesmo quando o costume aparece aos olhos de todos os demais como brutal, violento, inútil, injusto, expressão de um atraso moral inqualificável, pois não faltam argumentos contrários aos mesmos, na mídia impressa, escrita e televisionada. </div><div><a href="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxMCtQZ0I/AAAAAAAAAC0/y7849T7Qwtk/s1600-h/fb.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5060903795468298050" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxMCtQZ0I/AAAAAAAAAC0/y7849T7Qwtk/s320/fb.bmp" border="0" /></a><br /><br /><br /></div><div>Os açorianos, caso algum dia tenham brincado com bois soltos nas ruas, certamente o fizeram num tempo em que não havia mais nada para distrair a multidão aborrecida, a não ser os rituais religiosos. A farra é um ato não-religioso, fere os princípios mais básicos da moralidade humana, o sentido de justiça e o próprio conceito de humanidade que a tanto custo se tem procurado<br />Os animais sensíveis não sentem apenas a dor, têm consciência e angústia do limite de seu corpo. A crueldade contra eles expressa simplesmente o nível de crueldade da qual o homem é capaz, contra os seres de sua própria espécie. </div><div><br /><br /><br /><br /></div><div>Um país que vilipendia sua própria Constituição, que deixa os policiais observando as práticas de crueldade contra os bois sem levar preso quem farreia, julga-se acima da moralidade humana, acima dos padrões internacionais de civilidade, acima do dever de compaixão e de justiça. </div><div><br /><br /><br /></div><div><br />Nesse país, por conta de sua tradição hipócrita e indiferente ao sofrimento de quem sofre a crueldade, exatamente, perecem meninos, vítimas dessa farra contra vida, que, hoje, ao redor do planeta, só no Brasil se pratica com desdém, pois em outros lugares a morte vem pela mão do inimigo, não do que está próximo. No Brasil, há uma farra contra a vida dos seres vulneráveis à brutalidade alheia, que se estabelece a cada dia. Ora o boi é usado como arma para matar a criança, ora o automóvel, ou o hábito de consumir drogas fornecidas por um mercado de violência e morte. <a href="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxMCtQZ0I/AAAAAAAAAC0/y7849T7Qwtk/s1600-h/fb.bmp"></a><a href="http://bp1.blogger.com/_0VTcNk7h5q8/RjvxMCtQZ0I/AAAAAAAAAC0/y7849T7Qwtk/s1600-h/fb.bmp"></a></div><div><br /><br /><br /><br /></div><div>Em uma região apenas, de Santa Catarina, temos essa farra repulsiva, a repetir-se cada ano. O povo do resto do Estado envergonha-se de encabeçar, na quaresma, a lista dos mais violadores dos direitos animais, ao redor do planeta. Mas, a matriz cognitiva e moral da violência é de uma mesma natureza: sua matança em massa, nos centros de confinamento dos animais para o abate, e pela tortura contra os bois escolhidos para a farra dos mal-acostumados a uma tradição que apenas nos achincalha, nosso Estado está batendo todos os recordes internacionais de maldade contra os animais. Há alguém que sente orgulho disso?</div><div><br /><br /><br /></div><div><br />Jamais presenciamos qualquer animal praticando atos que excedam sua capacidade física natural. E, menos ainda, o fazem contra nós. Sempre que presenciamos uma cena dessas, esses animais estão em nosso poder e são forçados, por medo de chibatadas, medo da morte ou angústia artificialmente produzida, a fazerem o que, por livre e espontânea vontade jamais fariam.</div><div><br /><br /><br /></div><div>A farra dos homens contra o boi é uma <strong>farra andro-chauvinista, exclusiva do homem</strong>. Emoções fortes é o que esse procura, ao colocar um boi na jogada. As mesmas emoções, com nenhum prejuízo ético, esse homem pode conseguir correndo colina acima, para chegar por primeiro. Imagine se um boi o perseguisse colina acima! Farra, na qual uma das partes nada ganha e tudo perde, e outra se regozija é gozo, não é brincadeira. A perversão moral leva o homem a julgar que deve preservar a tradição que lhe assegura o privilégio de gozar às custas da dor e do sofrimento alheios. O estupro é uma prática sexual tradicional. A violência contra as mulheres, também. Não por coincidência, ambas são práticas tradicionais de homens, contra seres vulneráveis. </div><div><br /><br /><br /></div><div>Se seres superiores a nós em inteligência nos capturassem e nos levassem em gaiolas para seus territórios, nos usassem em brincadeiras aterrorizantes, incompreensíveis para nosso intelecto, certamente não expressaríamos em sua língua o sofrimento ao qual nos sujeitariam, mas, estarrecidos, constataríamos a existência de seres capazes da maldade, resultante do uso de sua superioridade intelectual e racional para troçar cruelmente de nós. O modo como toleramos a crueldade e extermínio de animais não-sapiens revela, lamentavelmente, o quanto toleramos a crueldade contra adolescentes nas ruas, negros, homossexuais, mulheres, idosos, pobres e sem-teto. Para mudarmos nossa relação com esses últimos, urge que nos demos conta do que fazemos a todos os seres que julgamos inferiores a nós. </div><div><br /><br /><br /><br /><br /></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=8WDQ2SpXo08&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eguiavegano%2Ecom%2Ebr%2Fartigos%2Fsonia%2Findex%2Ehtm">http://www.youtube.com/watch?v=8WDQ2SpXo08&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eguiavegano%2Ecom%2Ebr%2Fartigos%2Fsonia%2Findex%2Ehtm</a></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-23765611493622837052007-05-04T23:01:00.000-03:002007-05-04T23:17:56.494-03:00O valor da vida: de seres sencientes... humanos... e de pessoas8. O valor da vida: de seres sencientes... humanos... e de pessoas<br /><br />Quando se discute o valor da vida, o valor da vida de um ser humano, e o da vida de uma pessoa, a questão central é a do direito de se tirar ou não a vida de tais seres. Há, porém, ainda uma segunda questão, a do direito de tratar os seres de modo discriminatório em função do valor que suas vidas possuem. Reconhecer um valor distinto para os seres que são pessoas, não implica em atribuir a esses seres o direito de maltratar ou mesmo de matar seres que não chegam a constituir-se como pessoas. Dado que não há superioridade nem inferioridade, embora haja distinção na qualidade de diferentes formas de vida, nenhum ser tem um direito superior ao de um outro ser qualquer à vida. O maior valor que sua vida lhe oferece deve bastar a um ser que vive uma vida distinta como privilégio. Nesse sentido, ao nascermos em uma espécie que nos dota de habilidades que nos permitem gozar a vida de uma pessoa, tal existência por si só já traz consigo tantos benefícios que não devemos concluir ter ainda mais direitos sobre a vida ou a condição de vida de outras formas de ser, diversas, distintas da nossa.<br /><br />Não é especista reconhecer que a vida de um ser capaz de pensamento abstrato, consciência, planejamento futuro, de atos complexos de comunicação, é mais valiosa do que a de seres não capazes de tudo isso. Mas, acrescenta Singer, é preciso primeiro discutir a questão do valor da vida de modo geral, para se poder fazer uma discussão do valor dela do ponto de vista ético, que compara, então, a vida, como um interesse a ser igualmente considerado.<a title="_ftnref53" href="http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=345&Itemid=39#_ftn53" name="_ftnref53">[53]</a><br /><br />Não decorre, da distinção e valorização que Singer faz da vida humana, nenhum juízo moral ou norma de discriminação contra os interesses de seres não dotados dessa forma de vida, pois o Autor estabelece uma diferença entre a vida da espécie humana, comum a todos os seres nela nascidos ou em vias de nascer, e a vida de um ser dessa espécie que se constitui como uma pessoa. A espécie a qual um ser pertence não pode ser a razão pela qual infligimos a esse ser dor e sofrimento, ou propiciamos a ele prazer e bem-estar. "Dar preferência à vida de um ser simplesmente porque ele é membro de nossa espécie é algo que nos colocaria na mesma posição dos racistas, que dão preferência aos que são membros de sua raça."<a title="_ftnref54" href="http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=345&Itemid=39#_ftn54" name="_ftnref54">[54]</a><br /><br />Quando se discute o valor da vida, o valor da vida de um ser humano, e o da vida de uma pessoa, a questão central é a do direito de se tirar ou não a vida de tais seres. Há, porém, ainda uma segunda questão, a do direito de tratar os seres de modo discriminatório em função do valor que suas vidas possuem. Reconhecer um valor distinto para os seres que são pessoas, não implica em atribuir a esses seres o direito de maltratar ou mesmo de matar seres que não chegam a constituir-se como pessoas. Dado que não há superioridade nem inferioridade, embora haja distinção na qualidade de diferentes formas de vida, nenhum ser tem um direito superior ao de um outro ser qualquer à vida. O maior valor que sua vida lhe oferece deve bastar a um ser que vive uma vida distinta como privilégio. Nesse sentido, ao nascermos em uma espécie que nos dota de habilidades que nos permitem gozar a vida de uma pessoa, tal existência por si só já traz consigo tantos benefícios que não devemos concluir ter ainda mais direitos sobre a vida ou a condição de vida de outras formas de ser, diversas, distintas da nossa.<br /><br />For fim, o atraso das ciências em relação à capacidade mental da maior parte das outras espécies animais não nos permite concluir que os demais animais não podem ter a existência de pessoas. Até há alguns anos atrás, dizia-se de todos os animais que eram incapazes de sentir dor, prazer, de pensar e de comunicar-se. Hoje já se diz de muitos deles que são capazes de tudo isso na sua forma específica. Enquanto não temos estudos mais refinados que nos permitam concluir que outros seres são incapazes de se tornarem pessoas, o melhor é "conceder-lhes o benefício da dúvida",<a title="_ftnref55" href="http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=345&Itemid=39#_ftn55" name="_ftnref55">[55]</a> e isso significa, tratar a todos como se fossem pessoas, dispensando a eles os cuidados e prevenções que dispensamos a uma pessoa para minimizar seu sofrimento ou proporcionar seu bem estar.<br /><br />Se concluirmos que embora um ser seja sensível e consciente das experiências presentes, não retém das mesmas qualquer memória, e, pois, não tem em relação ao futuro nem desejo de bem-estar nem cuidados para evitar situações hostis a esse bem-estar, assim, se um ser vivo não tem autoconsciência, a morte, para esse ser não aparece como uma ameaça capaz de lhe estragar o prazer de estar vivo. Mas, ainda assim, dado que o ser é dotado de sensibilidade em relação às experiências presentes, se a ele for imposta a morte, esta não pode ser dolorosa. "... A condição de senciente basta para que um ser seja colocado dentro da esfera da igual consideração de interesses"<a title="_ftnref56" href="http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=345&Itemid=39#_ftn56" name="_ftnref56">[56]</a> e a qualidade de vida desse animal até o momento do abate expressa o nível de moralidade daqueles que o mantiveram vivo. <br /><br />Referências: Peter SingerUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168411241028993592007-01-10T04:31:00.000-02:002008-01-02T16:40:00.276-02:00IMPACTO AMBIENTAL DOS ABSORVENTES<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2853a_cpZaI638B5SFV_aUT1giLcTZDubIat8jF_NT_xP4L1I7t4f8pK-uCvrcEbwLZKpHHLNdyWakWdj6CWGZ0RmCJZgBEXZSXX8gel_H_asWJ8h64kMIT8NHStjR78PAph34Q/s1600-h/ABS03B_full.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150949942616178354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2853a_cpZaI638B5SFV_aUT1giLcTZDubIat8jF_NT_xP4L1I7t4f8pK-uCvrcEbwLZKpHHLNdyWakWdj6CWGZ0RmCJZgBEXZSXX8gel_H_asWJ8h64kMIT8NHStjR78PAph34Q/s200/ABS03B_full.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><span style="color:#ff0000;">Nossa menstruação e os absorventes....<br />Texto retirado do site: </span><a href="http://www.coisasdemulher.com.br/" target="_blank"><span style="color:#ff0000;">www.coisasdemulher.com.br</span></a><span style="color:#ff0000;"><br /><br />O aBIOsorvente é um absorvente íntimo reutilizável, 100% algodão (anti-alérgico) e surge como uma alternativa ecológica aos absorventes descartáveis que, além de possuírem substâncias tóxicas, são bastante poluentes.<br /><br />Você já tinha parado para pensar que podem existir alternativas aos absorventes descartáveis?<br /><br />Que os descartáveis contém resíduos, do próprio processo industrial, que podem não fazer nada bem ao seu corpo (contribuindo para váaaarias doenças ginecológicas: desde a simples candidíase até um câncer de colo de útero)? Fora o impacto ambiental que eles cau<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-IlZf7i8MQ2cxlxXWKHoPu0GKaI0VPvzKSSg0wuoZyBNV-vgQeyVuPFP088t53cN3nJjXoOh6Zy48yR8qWG6fSPrWWnb-z6FUJBIrg0L3KLljOsmTbN2v5Y5PAGJDRMYwgy1EQg/s1600-h/1801230584_6121e0b507.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150949946911145666" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-IlZf7i8MQ2cxlxXWKHoPu0GKaI0VPvzKSSg0wuoZyBNV-vgQeyVuPFP088t53cN3nJjXoOh6Zy48yR8qWG6fSPrWWnb-z6FUJBIrg0L3KLljOsmTbN2v5Y5PAGJDRMYwgy1EQg/s200/1801230584_6121e0b507.jpg" border="0" /></a>sam: cada uma de nós irá consumir, ao longo da vida fértil, algo em torno de 10 mil absorventes descartáveis, que ficarão aí pelo mundo por volta de uns 100 anos...<br /><br />Mas imagine que não é só você que está no planeta, que são milhões de mulheres </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFm4vDsdZfnqmfXLuhwgZp9G3VSGqfJqA5fsMT3Ld2GRgkNw86HHNvJ_2iMCe69Y-wjjuFDU0D-eko5zxUmbbMFp9WoXnY2rlKvhjNt2HX7AuTT5bRobJrc7paRVczDuN3PNKYAw/s1600-h/ABS04B_full.jpg"><span style="color:#ff0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150948757205204642" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFm4vDsdZfnqmfXLuhwgZp9G3VSGqfJqA5fsMT3Ld2GRgkNw86HHNvJ_2iMCe69Y-wjjuFDU0D-eko5zxUmbbMFp9WoXnY2rlKvhjNt2HX7AuTT5bRobJrc7paRVczDuN3PNKYAw/s200/ABS04B_full.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#ff0000;">descartando todo dia absorventes, e contribuindo significativamente para piorar a qualidade de vida do mundo em que habitamos. Apenas nos Estados Unidos são jogados fora 12 bilhões de absorventes e 7 bilhões de tampões por ano. Isso é muita coisa!<br /><br />Há quem pense que não pode fazer nada a esse respeito; que está esperando "alguém" inventar alguma coisa descartável que se desintegre no espaço após o uso. A questão aqui é que, até alguém inventar alguma coisa, pode demorar muito tempo. E porque a indústria irá investir tempo e dinheiro em algo que não se tem demanda?<br /><br />O aBiosorvente é a solução para as mulheres que pensam globalmente e agem localmente, que sabem, que fazem a hora, e não ficam apenas esperando acontecer. Que são responsáveis por seus corpos, e estão confortáveis nele, escolhendo o melhor para si.<br /><br />Como usar seu aBIOsorvente (absorve mais do que você imagina!):<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvDIbzuxXZuRFT1yO12r5VlNAdyDlBnaEVHHErz53lyuGaDcOL6DThRVftcel1l3_1otp7jHMYBCmfHnqR37CQdYfFYceDralpi2tD5_FMub5Qk9rrMeoqwTqO0UIboe6KA-GOmA/s1600-h/cap+vagi2.bmp"><span style="color:#ff0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150948757205204626" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvDIbzuxXZuRFT1yO12r5VlNAdyDlBnaEVHHErz53lyuGaDcOL6DThRVftcel1l3_1otp7jHMYBCmfHnqR37CQdYfFYceDralpi2tD5_FMub5Qk9rrMeoqwTqO0UIboe6KA-GOmA/s200/cap+vagi2.bmp" border="0" /></span></a><br />- Para garantir uma boa absorção e higiene, lave antes de usar pela primeira vez.<br /><br />É interessante ter um número adequado de aBIOsorventes ao seu fluxo, para que você não fique preocupada em lavar e secar rápido para usar no mesmo período novamente. Algo entre 6 e 12 aBIOsorventes é uma quantidade suficiente, irá depender do seu fluxo.<br /><br />- O aBIOsorvente é composto de uma capa e de duas camadas internas. Coloque as camadas internas dentro da capa e posicione-o na calcinha com a parte sem costura volt</span><span style="color:#ff0000;">ada para cima. Prenda-o abraçando a calcinha.<br /><br /><br /><br />Após usar o aBIOsorvente, se quiser você poderá deixá-lo de molho na água sem sabão e usar essa água para molhar suas plantas, pois é rica em nutrientes. As plantinhas agradecem ;-)<br /><br />Depois, deixe de molho na água com sabão até a próxima lavagem na máquina. Não é preciso esfregar muito. O sangue, quando de molho apenas na água e na água com sabão, tende a sair quase ou completamente.<br /><br />O seu aBIOsorvente é tão higiênico quanto uma calcinha, e deve ser lavado com<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh91IYzp6mqM8xdPkbx5fRHh8DXGg0hJG0VmlZIaNN4YWZ8vzLhYz0fQU2FzcYBilaHWNr08aIdOhyphenhyphendrULdFQhTB7yr3oSeOl5k9QDbJqgNQsdftWA61kYWD5YSLtpKmo0K5dis6A/s1600-h/capitalismvaginal4.jpg"><span style="color:#ff0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150948748615270018" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh91IYzp6mqM8xdPkbx5fRHh8DXGg0hJG0VmlZIaNN4YWZ8vzLhYz0fQU2FzcYBilaHWNr08aIdOhyphenhyphendrULdFQhTB7yr3oSeOl5k9QDbJqgNQsdftWA61kYWD5YSLtpKmo0K5dis6A/s200/capitalismvaginal4.jpg" border="0" /></span></a> o mesmo cuidado. É também bastante durável: você poderá reutilizar seu aBIOsorvente por volta de 6 anos. E, quando precisar jogá-lo fora, não se preocupe, pois ele será reintegrado à natureza em menos de um ano!<br /><br />Seu aBIOsorvente já está pronto para o próximo ciclo!<br /><br />Porquê Reutilizáveis?<br /><br />Absorventes e tampões descartáveis são feitos de papel (árvores) alvejado e plástico, e vários contém ingredientes mais desagradáveis, como metais, surfactantes, desinfetantes, fragrância, bactericida, fungicida, gel absorvente, colas, e traços de organocloretos entre outras coisas. A lei não regula o que vai nos produtos menstruais, e as indústrias não precisam listar seus componentes na embalagem.<br /><br />Pegando apenas um exemplo do impacto que isso pode ter em você: organocloretos, como a dioxina, um subproduto do processo de branqueamento, tem sido associada a problemas de saúde em humanos e animais, contribuindo para o câncer de mama, deficiências do sistema imunológico, endometriose, defeitos no feto e câncer de colo de útero (cérvix).<br /><br />Nos Estados Unidos a congressista Carolyn B. Maloney introduziu o Ato de 1997 - Pesquisas e Segurança no uso do Tampão, para dar às mulheres informações mais acuradas sobre o uso de tampões, incluindo os perigos da dioxina. Há caso de mulheres que alegam infecções nas paredes da vagina devido ao uso de tampões. E produtos absorventes vem sendo associados ao aumento do risco da Síndrome do Choque Tóxico.<br /><br />Cada u<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2f7kmuJC5MdO_bP4zVJ4QIZyi9-w0Prbnf0Uf73CBaiFeuLqN3HlQEQdMb_yfu4D0rh4Rk_1TmcrRPVVSmI2X2lSEMEAKKRGdwd4uKnUwiLUT2lV9IflwF7-HRba4nwYIORSavg/s1600-h/Slingshot.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150949955501080274" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2f7kmuJC5MdO_bP4zVJ4QIZyi9-w0Prbnf0Uf73CBaiFeuLqN3HlQEQdMb_yfu4D0rh4Rk_1TmcrRPVVSmI2X2lSEMEAKKRGdwd4uKnUwiLUT2lV9IflwF7-HRba4nwYIORSavg/s200/Slingshot.jpg" border="0" /></a>ma de nós que usa descartáveis, joga fora algo em torno de 10.000 a 15.000 produtos menstruais durante a vida fértil. Isso é o equivalente a 17 carrinhos de supermercado cheios! Muitos tampões são jogados na privada, causando problemas no sistema de esgotos. E os aplicadores de tampões sujam as praias, não apenas poluindo essas áreas, mas milhares de pássaros e animais marinhos engolem esses plásticos por engano e tem problemas ou morrem. A maioria dos absorventes e tampões é embalada individualmente, e com plástico. Essa embalagem também vai parar no lixo. Todo produto que é usado apenas uma vez e jogado fora precisa ser reposto.<br /><br />Um uso sustentável de recursos significa reduzir a porção de cada recurso que nós usamos, reutilizar o que pudermos e reciclar como última alternativa.<br /><br /><br /></span><br /><br /><div><br /></div><br /><div align="center"><strong><span style="color:#ff0000;">BLOOD SISTER PROJECT - menstruação libertária</span></strong></div><br /><div><br /><span style="color:#ff0000;">o site </span><a href="http://bloodsisters.org/bloodsisters" target="_blank"><span style="color:#ff0000;">http://bloodsisters.org/bloodsisters</span></a><span style="color:#ff0000;"> é um projeto independente em curso nos estados unidos, q visa desconstruir a imagem negativa e misógina da menstruação, conscientizar sobre os impactos ambientais e na saúde, e acima de tudo tornar a mulher independente em relação ao seu corpo e as corporações capitalistas, ensinando formas simples e práticas de confeccionar vc mesmo os próprios absorventes reutilizáveis e higienicos:<br /><br /></span><a href="http://bloodsisters.org/bloodsisters/images/makepads.pdf" target="_blank"><strong><em><span style="color:#ff0000;">http://bloodsisters.org/bloodsisters/im<wbr>ages/makepads.pdf</span></em></strong></a><strong><span style="color:#ff0000;"> </span></strong></div><div><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong> </div><div align="center"><strong><span style="color:#ff0000;"><u>Panfleto/Lambe/Cartaz:</u></span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ff0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150950505256894178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 554px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" height="400" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdr6-SuwaEIWjqmEw6zCvy7xSdfvFLE8XTAZ0vWAvM3Wu_9N4sVidFf2iYrOWoYbbFf_3S-etru3vRbp0opigR7D9V3WOfCILgdEt8QUh2L8oyLJ3avuhJUezi2BK-1TqRCx-vSg/s400/BOICOTE+ABSORVENTE.JPG" width="476" border="0" /><br /></div></span></strong></div></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com43tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168410659941835942007-01-10T04:21:00.000-02:002008-01-02T16:54:07.315-02:00CARNE É ESTUPRO e a MIZOOGINIA<span style="color:#000000;">Qual o condicionamento ideológico iminente no gesto de comer cadáveres carbonizados do que um dia foi um ser sensciente e complexo? Qual o sentido desses rituais de genocídio e a extração cruel de qualquer significado humano e redução a brutalidade de coisas?</span><br /><span style="color:#000000;"><br /><strong>A afirmação da insensibilidade, a negação da vida, a violência, a normalização da crueldade, a difusão de um senso comum que diz: "NÃO ADIANTA, VOCÊ É ASSIM, SUA NATUREZA É ESSA, SUA NATUREZA É DA VIOLÊNCIA E DESTRUIÇÃO. SOMOS HUMANOS. ACEITE SUA CONDIÇÃO"</strong> <em>o que</em> <em>é uma mentira!</em> Isso nos torna ressentidos, e resignados com essa brutalização que nos castra, desumaniza e nos coloca no nosso devido lugar de desesperança e obediencia.<br /><br /><strong>Carne nunca mais entrará dentro de mim. A carne é uma intervenção na nossa natureza e nosso corpo. Quando comemos carne, algo muda em nós.</strong> Internalizamos alguma coisa, algum corpo estranho, alguma idéia perniciosa, algo que nos carcome por dentro. A<strong> carne é uma imposição, assim como seus derivados, numa sociedade calcada na exploração animal.</strong> <strong><u>Logo, a entrada da carne em nossos corpos é a própria entrada não consentida do maldito falo patriarcal, violentando nossa natureza e nossa mentalidade. </u></strong></span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><br /><div align="center"><strong><span style="color:#000000;">carne é intervenção.</span></strong></div><strong><div align="left"><br /></strong><span style="color:#000000;">concluo o seguinte:<br /><br />a sociedade em que vivemos não é apenas baseada na misoginia e na violência contra tudo que é feminino. Isso acaba abarcando também aos animais não-humanos, uma vez que o feminino foi identificado com a vida e a natureza, e o poder da vida, a harmonia entre todos os seres. A violência contra os animais, assim como sua discriminação, representa um tipo de <strong>mi<u>zoo</u>ginia</strong> ou zoofobia semelhante à misoginia, que quer afastar tudo que é pernicioso e ligado à mulher. O HOMEM quer negar a vida, para se constituir enquanto identidade própria.<strong> A civilização é a negação sistemática de tudo que representa a vida, pois essa é ameaçadora. E quem representa a vida plena e selvagem em si? Aqueles que designamos animais.</strong><br />o HOMEM não aceita a morte, tal é sua angústia de ser reengolfado pela vagina de onde saiu e sumir pra sempre. <strong>A vida representa também a morte, e a sua inferioridade perante às demais coisas. </strong>Se o HOMEM aceitasse seu lugar no universo e parasse com sua masturbação mental cosmoantropocêntrica, talvez a paz pudesse ser finalmente alcançada.<br /><br /><strong>Os animais lembram o selvagem, o natural, o instintivo.</strong> Essa civilização não quer voltar às suas origens humildes. <strong>Deu um golpe de estado muito mal dado na lei da selva e se mantém de forma muito instável até hoje. O feminismo talvez seja, acima de tudo, uma luta empreendida pela travessia da humanidade até o retorno ao natural.</strong></span></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168410985109870122007-01-10T04:17:00.000-02:002008-01-02T16:55:24.944-02:00Até Que a Morte Os Separe<div align="left"><strong>como os cães sentem o descarte</strong><br />Fonte: Bruno Tausz<br /><em></em><br /><em>Não, não vou falar de casamento! Existem coisas mais importantes.<br /><br />As pessoas podem decidir o que fazer de suas vidas. Infelizmente os cães não podem. Estou cansado de receber telefonemas ameaçadores no canil:<br /><br />Voz - Estou com um probleminha, será que vocês podem me ajudar?<br />É que eu vou me mudar para um apartamento e, lá no condomínio, eles não aceitam cachorro, depois ele já mordeu meu filho e quer atacar as pessoas, mas ele é ótimo... tenho um carinho enorme por ele e estou sofrendo muito porque vou ter que me desfazer dele.<br />Então eu gostaria de doar o Killer para alguém que ame os cães e sei que irá tratá-lo muito bem, vocês aí aceitam doações?<br /><br />BT - Infelizmente não podemos aceitar doações, procure a Sociedade Protetora dos Animais.<br /><br />Voz - Eles não aceitam, se vocês não aceitarem vou ter que mandar sacrificar...<br /><br />Isto dito em tom de ameaça!<br /><br /><br /><br />O que pode um cão fazer quando não serve mais?<br /><br />Em primeiro lugar, quando uma pessoa decide ter um cão, deve pensar muito bem, pois ele, supostamente, irá conviver com ela em torno de 10 a 12 anos. Claro que devemos pensar que essa união será até que a morte nos separe, mas não a eutanásia.</em><br /><br /><br /><strong>A Dor de Consciência<br /></strong>O primeiro passo é a doação! As pessoas tentam doar para quem certamente irá cuidar muito bem do seu "amado" cãozinho.<br /><br />Fariam isso com seu próprio filho?<br /><br />Algumas dessas pessoas, porque não dizer, a maioria, quer se desfazer do seu cão, e com razão, porque já teve problemas com ele. Ou ele mordeu alguém, ou os vizinhos estão reclamando, ou foi proibido na convenção de condomínio ou, simplesmente, o cachorro foi comprado para presente no aniversário do filho e o filho encheu o saco e não quer mais o brinquedo.<br /><br />Traduzindo em bom português, em virtude de sua dor de consciência, a pessoa quer transferir o "problema" para outra pessoa. A outra pessoa vai aceitar e vai ter os mesmos problemas. Rapidinho esse cão será doado novamente.<br /><br />Cada vez que um cão troca de dono, torna-se mais inseguro e, conseqüentemente, mais agressivo.<br /><br />O fim dele, com certeza, será o sacrifício, termo abominável que serve para esconder o verdadeiro sentido do ato: execução sumária! Assassinato!<br /><br /><b>... e nós, humanos, ainda insistimos em classificar certos animais de "Assassinos".</b><br /><br /><strong>O Humano teme, o Humano mata!<br /></strong><span style="color:#ff0000;"><br />Sempre foi assim.<br /><br />Olha quanto tempo a humanidade levou para entender as baleias. Quantas baleias foram assassinadas até quase a extinção!<br /><br /><b>Chamaram a orca de baleia assassina. Mas ela só mata para sua própria subsistência, para comer, como nós fazemos com as galinhas, bois, porcos, tartarugas, coelhos etc.<br /><br />Hoje a famosa baleia assassina é excelente auxiliar terapeuta para crianças autistas, conseguindo curas incríveis jamais alcançadas anteriormente por qualquer psicoterapeuta.<br /><br />Quando um tubarão ataca um surfista, que está fazendo, no entender dos tubarões, o ritual terminal da morte, "debatendo-se" na superfície da água como o fazem os peixes moribundos, sai em todos os jornais do mundo. </b><br /><br />Mas... os tubarões só dão a primeira mordida, a carne humana é muito ruim. Esta é a razão de tantos sobreviventes a ataque de tubarões.<b> Para cada surfista atacado, o humano assassina perto de quinhentos mil tubarões, só para usar sua cartilagem e vender, como remédio, porque dá lucro. </b><br /><br />Nós tememos,... nós matamos.<br /><br /><b>- É cobra? Mata por via das dúvidas, não interessa se é venenosa ou não.<br /><br />Mesmo as cobras venenosas, só atacam para se defender ou para defender seu rango.</b> O "veneno" das cobras é igual ao nosso suco digestivo, só que, como elas engolem a caça inteira, injetando esse suco para matar e não engolir o bichinho vivo. Não tem, absolutamente, o sentido de ataque como mostram os filmes de aventura.<br /><br /><b>Nós, humanos e civilizados, montamos um abatedouro de gado, chegamos ao cúmulo de batizá-lo de "Abatedouro Santa Izabel" e assassinamos os bois na base da porrada. Nós matamos para vender e lucrar com a morte.<br /><br />Nós, humanos e civilizados temos esportes como a caçada e o tiro ao pombo, só para conferir nossa pontaria e passar horas agradáveis tomando uma cervejinha e assassinando animais.</b></span><br /><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong><br /><strong>Antes de Comprar um Cão</strong><br /><strong><br /></strong>Um cão é um ser vivo e merece o nosso respeito! <b>Nós humanos já passamos pela fase de escravizar a mulher, depois de escravizar os inimigos e os delinqüentes. Mais tarde fomos capazes até de comercializar escravos humanos porque não acreditávamos que o negro possuísse alma.<br /><br />Ainda hoje, usamos o trabalho escravo de animais como o boi de tração, o cavalo de charretes e o cão de trenó. </b><br /><br />Testamos medicamentos em animais para "evitar" testá-los em seres humanos.<br /><br />Hoje, começo do novo milênio, século 21 estamos buscando no espaço sideral outros seres vivos. Queremos saber se estamos sozinhos no universo. Anunciamos como a descoberta do século o achado de microorganismos fósseis em Marte.<br /><br />Porque será que o ser humano se acha mais importante que seus companheiros de vida aqui na terra? Porque relutamos em aceitar que todas as formas de vida na terra são interdependentes. Porque classificamos os "outros" animais em úteis, inúteis e nocivos (para nós, naturalmente)?<br /><br />Porque procuramos vida em outro planeta quando ainda não conseguimos compreender direito a vida daqui? Porque sujamos e depredamos o nosso planeta e, ao mesmo tempo, desejamos colonizar o sistema solar e transformar Marte num planeta semelhante à Terra?<br /><br />Temos que evoluir daí.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#003300;">Ainda hoje temos coragem para tirar a liberdade de um passarinho, que não cometeu crime algum, só pelo prazer de ouvi-lo cantar todos os dias ou até mesmo para decorar sua varanda.<br /><br />Porque justificamos que animais nascidos em cativeiro não sobreviveriam caso fossem libertados? Por acaso alguém já viu um passarinho morto depois de libertado? Então porque insistimos em acasalá-los proliferando animais cativos cuja capacidade de voar é o nosso próprio símbolo de liberdade absoluta?<br /><br />Ainda bem que não acreditamos em reencarnação sob outra forma animal!<br /><br />É muito comum multinacionais oferecerem filhotes em sorteio, como prêmio, para conseguirem um número maior de consumidores. Muito comum, também, é oferecerem às crianças um filhote como presente de aniversário, no meio de outros brinquedos.<br /><br /><i>O cão-objeto está em alta, às vezes substituindo bonecas. </i><br /><br />As crianças os levam no colo, colocam-nos para dormir em caminha de boneca, sem se dar conta que este comportamento não é etologicamente normal entre os animais.<br /><br />A grande vantagem dos cães-objeto é que, na realidade, funcionam como excelentes psicoterapeutas. Aos poucos as crianças estão compreendendo os animais, de uma forma geral. Não só os cães.<br /><br />Os adultos ainda precisam dez anos de psicanálise para viver o aqui e agora. O instinto e a incapacidade de compreender o lapso de tempo levam crianças e animais a só conseguirem viver dessa maneira.<br /><br />A relação das crianças com os animais é muito mais próxima do instinto e muito menos do intelecto.<br /><br />Seria muito, pedir para tentarmos nos imaginar numa situação inversa?<br /><br />São as crianças de hoje que vão ensinar aos educadores adultos como deverá ser o relacionamento entre homens e animais no próximo milênio.</span></strong><br /><br /><em>04/12/2006 17:07 </em><a href="http://www.brunotausz.com.br/novo_site/artigo_integra.asp?id_art=6" target="_blank"><em>http://www.brunotausz.com.br/novo_site/artigo_integra.asp?id_art=6</em></a><em>(BRUNO TAUSZ - ETÓLOGO• Escritor e articulista especializado em comportamento animal e cinologia• Autor dos livros: "Adestramento Sem Castigo" "O Rottweiler" "Meu Cão - como cuidar, educar e ensinar" "Dicionário de Cinologia" ) </em><br /></div><div align="left"><br />Observação:<br /><em>'Chamaram a orca de baleia assassina. Mas ela só mata para sua própria subsistência, para comer, como nós fazemos com as galinhas, bois, porcos, tartarugas, coelhos etc.'</em><br /><em></em></div><div align="right"><br /><strong><em>Atualmente, não mata-se mais galinhas/etc para subsistência.</em></strong></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168410043347707212007-01-10T04:01:00.000-02:002008-01-02T17:03:02.677-02:00consumo consciente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvIhoXjAmQ7RR0nSIsXIcqTft7PipvN9HbQDVzn7CUKVeFYJQfjxpfS0Mp50QgUXzgRH6gaOxhv1BVJR_lqqnMdamSq2zGk0Z2dT_mxXKSy3wlt58qp258vfEn7WBaDgyrLwg2WA/s1600-h/otrabdanifica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150956621290323778" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvIhoXjAmQ7RR0nSIsXIcqTft7PipvN9HbQDVzn7CUKVeFYJQfjxpfS0Mp50QgUXzgRH6gaOxhv1BVJR_lqqnMdamSq2zGk0Z2dT_mxXKSy3wlt58qp258vfEn7WBaDgyrLwg2WA/s320/otrabdanifica.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#000000;">Diante da pressão exercida por pessoas que, como você, usam de seu direito de escolha para que uma transformação aconteça, inúmeras empresas em todo o mundo estão se adequando a padrões éticos de produção e prestação de serviços, sem deixar de atender às necessidades do mercado. Para que mais empresas sejam incentivadas a levar em consideração as práticas danosas aos seres humanos, aos animais e ao meio ambiente, é necessária a atuação e vigilância constante do consumidor.<br /><br />Segundo o Instituto Ethos de Responsabilidade Social (www.ethos.org.br), uma empresa responsável é aquela que tem a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e consegue incorporá-los no planejamento de suas atividades.<br /><br />Convidamos você a basear suas escolhas de produtos em valores do tipo: a embalagem é reciclada? Essa empresa participa de projetos do 3º setor? Há trabalho escravo/infantil embu<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSrJUPoTgRULug73RSfu08TPGVSGZyrF4aObkWTUqvk9jtiqd5dJWGV_QCJff8hHqAWI-cULnlPtXgqe9xOKbQPH4okTSYs93a5UtUt2TWxg4bbaNRg-fWdoDXI_kG1DnrQKyfVA/s1600-h/cocktail.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150955985635163906" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSrJUPoTgRULug73RSfu08TPGVSGZyrF4aObkWTUqvk9jtiqd5dJWGV_QCJff8hHqAWI-cULnlPtXgqe9xOKbQPH4okTSYs93a5UtUt2TWxg4bbaNRg-fWdoDXI_kG1DnrQKyfVA/s320/cocktail.jpg" border="0" /></a>tido nesse produto? Essa empresa faz direta ou indiretamente testes em animais?<br /><br />Ligar para o serviço de atendimento ao consumidor (vem nos rótulos dos produtos) e fazer essas perguntas é uma atitude de consumidor responsável, que está consciente do seu poder de escolha e o exerce de forma a fazer a diferença. No endereço a seguir, você poderá pesquisar produtos elaborados eticamente.<br /><br />Aldeia do Futuro – mulheres e adolescentes da zona sul de São Paulo confeccionam tapetes, almofadas, xales, bolsas e outros utilizando resíduos de tecido. Tel. 11 – 5562 6860 </span><br /><span style="color:#000000;"></span><br /><span style="color:#000000;"><strong>Vários produtos que compramos no supermercado são<br />de uma marca, mas vocês conhecem a EMPRESA, o GRUPO que o fabrica? </strong><br /><br />Aí vão alguns exemplos:<br /></span><span style="color:#ff0000;"><br />Os produtos da marca Swift (ervilha, milho, catchup) são da Friboi. Para os que não sabem, <b>o Friboi é o maior abatedouro do país, e não quero nem saber quantos animais abate por dia.<br />A Minuano, fabricante de diversos produtos de limpeza (amaciantes, sabão em pó, etc) não utiliza animais em testes, mas é da Friboi também.</b><br /><br />Para os vegans, o creme vegetal Becell e o <b>leite de soja da Ades são da Unilever.<br />Essa empresa é uma das maiores corporações do mundo, e mensalmente tem comprado empresas menores.<br />Para piorar, a Unilever é uma das empresas de produtos de higiene e limpeza mais cruéis em relação aos testes em animais.</b> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijA4Yk7uriRtvYB5D2-1mjthkV26w11l30uK3WW5D2ta-I0Ow3V8_cRXR8ziarHvzfq3Q_6jBP3et_zNpXiTJljC5_2y0POpBvE_gs2qCKdMZMks9JBCOijVwS1B1tp7hecwf6gw/s1600-h/crianças+escrevem+mensagem+nas+bombas+q+vão+assassinar+crianças+libanesas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150956621290323746" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijA4Yk7uriRtvYB5D2-1mjthkV26w11l30uK3WW5D2ta-I0Ow3V8_cRXR8ziarHvzfq3Q_6jBP3et_zNpXiTJljC5_2y0POpBvE_gs2qCKdMZMks9JBCOijVwS1B1tp7hecwf6gw/s320/crian%C3%A7as+escrevem+mensagem+nas+bombas+q+v%C3%A3o+assassinar+crian%C3%A7as+libanesas.jpg" border="0" /></a><br />Há anos várias entidades de proteção animal de todo o mundo têm lutado incessantemente para que ela cesse seus testes, não obetendo resultado algum.<br />Portanto, se você é vegan para não contribuir com o sofrimento e a morte de animais inocentes, não compre Becel nem Ades.</span><br /><br /><span style="color:#000084;">A Bunge produz a margarina Primor, Delicia, o creme vegetal Soya, o leite de soja Ciclus, o óleo Salada e é a maior produtora brasileira de proteína texturizada de soja.<br />A Cargill, produz praticamente todos os óleos que se acha nos supermercados:<br />Liza, Mazzola, Purilev, Veleiro, Azeite Gallo e La Espanola, e a maionese Gourmet.<br /><b>O que a Bunge e Cargill têm em comum? </b><br /><br /></span><span style="color:#ff0000;">São donas de uma área GIGANTESCA da Floresta Amazônica.<br />Essa área foi totalmente desmatada para a plantação de soja - e grande parte dessa soja será utilizada para ALIMENTAÇÃO DE GADO DE CORTE.<br />E o pior: as duas empresas estão comprando mais e mais áreas de floresta nativa da Amazônia.<br />Com o desmatamento, o número de espécies de animais que são aniquilados é assustador.<br />Pássaros, mamíferos, e insetos, muitas espécies ainda desconhecidas, simplesmente destruídas pelo desmatamento financiado por essas empresas.</span> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkHPJdzwG-axRxZ2YkoWTMWNPt5jLkka1URCrisEiP5nw-0nwcXOaRQUJF-Ed6afp_lV3Y9_FiX8Al6uskvUj0VltmcCvFoend3Cf0TKUKzEnGRFRHvCg8rAjUa5obWxOmFwkLDg/s1600-h/smelly10.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150955985635163922" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkHPJdzwG-axRxZ2YkoWTMWNPt5jLkka1URCrisEiP5nw-0nwcXOaRQUJF-Ed6afp_lV3Y9_FiX8Al6uskvUj0VltmcCvFoend3Cf0TKUKzEnGRFRHvCg8rAjUa5obWxOmFwkLDg/s320/smelly10.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><br /><p><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#000084;">A Gillete havia cessado o uso de animais em seus testes, mas recentemente foi comprada pela Protector & Gamble, a "parceira" da Unilever, em se tratando de testes com animais.<br /><br />O creme vegetal Deline é da Sadia. Dessa empresa nem preciso comentar nada...<br /><br />E isso é apenas uma amostra de algumas empresas...<br /><br />É um alerta às pessoas que pretendem tirar a crueldade da sua lista de compras, optando por uma vida sem culpa, e sempre pensando no bem-estar dos animais.<br /><br />Para mim, o boicote - e a posterior informação às empresas que serão boicotadas - é uma das melhores formas de manifestar nossa indignação e desprezo por essas empresas que contribuem para a exploração animal.</span></span></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5fYLdlLSVD5WImQfsFgi0T1zjmiKOeAn44OXSb5ZhfDhyphenhyphenpHxVkVRiQqL5ClXbMPxiyAOE3J6k0xVQ3Y1c4_cG6hgN_TpZhcWKG1D2BSSd8jbJ8nBkkkNnd63-4Lod5ZKvj_iQ2w/s1600-h/anarcho-cyclist.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150956621290323762" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5fYLdlLSVD5WImQfsFgi0T1zjmiKOeAn44OXSb5ZhfDhyphenhyphenpHxVkVRiQqL5ClXbMPxiyAOE3J6k0xVQ3Y1c4_cG6hgN_TpZhcWKG1D2BSSd8jbJ8nBkkkNnd63-4Lod5ZKvj_iQ2w/s320/anarcho-cyclist.gif" border="0" /></a><br /><br /><p><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#000084;">Não estou pedindo para pararem de consumir produtos dessas empresas.<br />A escolha está nas suas mãos e só depende de você.<br /><br />Mas cada vez que você vai ao supermercado e coloca um produto dessas empresas em seu carrinho de compras, você está entregando seu dinheiro à elas, para que continuem com essa cruel exploração da vida dos animais.<br /><br />Lembrem-se: Vocês podem escolher, os animais não.<br /><br />Fonte: Candida Vieira => candivb@gmail.com<br /><br /></span><a href="http://www.ninarosa.org/" target="_blank">http://www.ninarosa.org/</a></span><span style="color:#000000;"> </span></p><br /><br /><p><br /><span style="color:#000000;">comentário adicional: BUNGE E CARGILL SÃO ALIADAS INSEPARÁVEIS DA MONSANTO, EMPRESA DE TRANSGENIA IMPERIALISTA E PRODUTORA DE ARMAS QUÍMICAS EM TEMPO DE GUERRA, nos tempos de "paz" transfere a guerra pro campo e domina as terras de td mundo com a semente transgenica q eh patenteada por eles e q por polinização e vento contamina as puras, tal como uma peste...fazendo com q talvez a soja original possa desaparecer da face da terra... </span></p><br /><strong><span style="color:#000000;"></span></strong><br /><strong><span style="color:#000000;"><u>em poucos anos...</u><br /></span></strong><br /><i><span style="color:#000000;">Num futuro bem próximo, todo mercado de produtos industrializados para consumo direto estarão na mão de oit<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEoM8lax36ri4b6u0j6Y7ZpRVQ9CC9AWfoQQ_XICQDKKVcauTRE-U-PArecLKrBfhtoyknFpAYuu2OzticsCtWY3TOwl3LUeSYB6ieZ_8zviXzDiexZjGGsrssxwKUjNQefCvzfg/s1600-h/banksy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150955981340196594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEoM8lax36ri4b6u0j6Y7ZpRVQ9CC9AWfoQQ_XICQDKKVcauTRE-U-PArecLKrBfhtoyknFpAYuu2OzticsCtWY3TOwl3LUeSYB6ieZ_8zviXzDiexZjGGsrssxwKUjNQefCvzfg/s320/banksy.jpg" border="0" /></a>o grandes empresas mundiais, tais como PROTECTOR&GAMBLE, UNIVELER *principalmente*, MONSANTO(mamãe patriarca da cargill e bunge filhos da porra) e as outras nem lembro...<br />fikem atentos gente...comprar produtos em feiras, em especial orgânicas, direto do produtor, compre de empresas pequenas, locais, nacionais MAS NÃO PSEUDO-NACIONAL (colgate, sorriso, tandy etc saum tddd da unilever), não financie os monopólios e grandes corporações, pq são um monstro estilo akele filme "a coisa" ou "a bolha" que vão seguindo e engolindo td q tem no caminho e crescendo cada vez mais...logo vão engolfar nossa alma e nossas vidas pra sempre e tomar o espaço de td universo (tah me empolguei uhauhauhauh)</span></i></div></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168409785668093332007-01-10T03:43:00.001-02:002007-08-28T02:54:08.255-03:00Direitos Animais e Fetais - uma reflexão animalista em torno do aborto<span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Hoy en día, la multiplicación de técnicas de m</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">anipulación de los procesos vitales y</span><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Tr8zRZ47QqA3tq34vQyVu-I6Vd_ktzA4PrMrCeCoxrxB7p2TbW_x4CUTiylXXxubWF3tqeZs1CALR5tI1Sd8GnytuWxm8M7vlMpIrink7ZzV8qlvXGJSZ3rmb8NcJ186TTvLDQ/s1600-h/prodeath.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 186px; height: 272px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Tr8zRZ47QqA3tq34vQyVu-I6Vd_ktzA4PrMrCeCoxrxB7p2TbW_x4CUTiylXXxubWF3tqeZs1CALR5tI1Sd8GnytuWxm8M7vlMpIrink7ZzV8qlvXGJSZ3rmb8NcJ186TTvLDQ/s320/prodeath.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103620259655726146" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"> letales hace que co</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">bre especial relevancia el debate ético sobre la legitimidad de prácticas c</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">o</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">mo el aborto. </span><em style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Desde la perspectiva del catolicismo tradicional, el aborto es condenado por los</span></em><em style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> mismos motivos por los que también lo rechazan ciertos sectores pro-defensa animal, a sa</span></em><em style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">ber, una acrítica sacralización de la vida humana que los animalistas anti-abortistas hacen extensiva a toda forma de vida animal, e incluso vegetal, en el caso de los frutarian</span></em><em style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">os anti-abortistas.</span></em><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">La tradición judía, por su parte, no atribuye al feto una vida independiente de la de la madre, siendo ésta la prio</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">ritaria. El Talmud permite la interrupción del embarazo en determinados casos (como el de violación o riesgo para la salud de la mujer). En los paí</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">ses islámicos encontramos legislaciones muy dispares a este respecto y, aunque en general se condena el aborto, se hacen excepciones cuando se halla en peligro la vida de la madre. De modo que las religiones tampoco no</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">s aportan una uniformidad de criterios que nos pueda resul</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">tar útil para dirimir esta controvertida cuestión.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Muchos animalistas se oponen firmemente al aborto y lo consideran un asesinato en toda regla, negándose a discutir en qué momento de la gestación empiezan nuestras obligaciones morales para con el embrión o con el feto. </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Ciertamente, resulta c</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">omplicado determinar a partir de qué grado de desarrollo gestacional </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">podemos atribuir derechos al nonato. Sin embargo, parece obvio que no es lo mismo hablar de un fe</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">to de dos semanas que de uno de ocho meses. Así pues, estimo central el debate en torno a qué características del feto son las que le confieren el estatus de paciente moral, algo que va indisolublemente ligado a su grado de desarrollo.<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">A este respecto considero oportuno, especialmente desde una pe</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">rspectiva animalista, destacar la posición del filósofo australiano de la moral Peter Singer, autor de obras seminales como "Liberación Animal" y "Ética Práctica", entre </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">otras. <strong>Singer hace una disti</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>nción terminológica entre "ser humano" (=</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>miembro de la especie hom</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>o sapiens) y "persona" (=ser racional y autoconsciente). </strong> Esto le lleva a afirmar que<em> "algunos miembros de otras especies son personas; algunos miembros de la nuestr</em></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><em>a no lo son".</em> En la primera categoría estarían incluidos, por ejemplo, los primates superiores (de ahí nació la idea del Proyecto Gran Simio); los fetos humanos lo estarían en la segunda.<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">No cabe duda de estamos ante una nueva vida desde el primer momento de la unión entre el óvulo y el espermatozoide, antes incluso de su implantación en el útero y su adherencia a la pared del útero de la mujer. <strong>Pero deberíamos desconfiar del criterio que identifica "lo vivo" con "lo bueno" o con aquello que debe ser objeto de consideración moral.</strong> Bajo una perspectiva pathocéntrica, es decir, centrada en la realidad del </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">dolor como criterio para determinar con respecto a qué seres tenemos obligaciones morales, <strong>estar vivo es condición necesaria pero no suficiente para atribuir derechos a un ser</strong>; éste debe ser, además, u</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">n ser sintien</span><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvlOfkSGWYtdJjTnBp6hL-fp_hhZqVKAuxbvxC000-OSu9vYQ0G6Xoba7FKajYbA__lzr3TfnZnssgNStvjcgOTobombPGJMGQ5cib4vD7rWjCHcaSKail39T8V-k8DQCkWhG8bw/s1600-h/376419670_6fa360ebc0.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 182px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvlOfkSGWYtdJjTnBp6hL-fp_hhZqVKAuxbvxC000-OSu9vYQ0G6Xoba7FKajYbA__lzr3TfnZnssgNStvjcgOTobombPGJMGQ5cib4vD7rWjCHcaSKail39T8V-k8DQCkWhG8bw/s320/376419670_6fa360ebc0.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103623300492571826" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">te, esto es, dotado de sensibilidad (más concretamen</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">te: debe tratarse de un ser doliente (1), es decir, capaz de experimentar dolor).<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Aunque, con frecuencia, la sociedad perciba, erróneamente, el animalismo y el ecologismo como un único movimiento, en realidad se trata de corrientes distintas dentro de la ética medioambiental (aunque estén profundamente relacionadas y compa</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">rt</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">an objetivos comunes): ambas posturas analizan las relaciones entre el ser humano y la naturaleza desde el punto de vista de la ética, atendiendo a nuestras responsabilidades morales r</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">especto al entorno natural y al resto de habitantes del planeta. <strong>Asimismo, ambas suponen un desafío a</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>l antropocentrismo de los modelos axiológicos precedentes, y defienden una ampliación de nuestra esfe</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>ra de consideración moral que dé cabida a otros seres vivos.</strong> Sin embargo, el movimiento ecologista se preocupa por el respeto a los ecosistemas como globalidad (perspectiva holista), mientras que el movi</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">miento animalista (también llamado movimiento de liberación animal) tiene como objetivo la defensa de los inte</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">reses de los individuos dotados de sensibilidad (perspectiva individualista).<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Así, allí donde el ecologismo se preocupa, por poner un ejemplo, por el tigre siberiano como especie, <strong>el animalismo se preocupa por cada uno de los individuos particulares que integran dicha especie, más all</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>á de la supervivencia de ésta como ente abstracto. El motivo es que las especies no sienten ni sufren; quienes lo hacen son los individuos que las forman.</strong> Y es contra el sufrimiento contra lo que se alza el animalismo como movimiento y como postura filosófica.<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Por eso, resulta crucial </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">determinar en qué momento se forma el sistema nervioso del feto, cuándo éste empieza a ser operativo y en qué grado lo es. Este mo</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">mento se suele datar entre el cuarto y el quinto mes d</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">e gestación. </span><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">En esta línea, afirma Singer: "Es muy improbable que fetos de menos de 18 semanas sientan nada en absoluto, puesto que en ese momento el sistema nervioso parece no estar lo suficientemente desarrollado para funcionar. En este caso, un aborto practicado antes de este momento pone término a una existencia que no tiene absolutamente ningún valor intrínseco. Entre las 18 semanas y el </span></strong><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI47kJ0ow9wsT7KGBZAxhchUFODTQdjGnrDvMFtWSDuWOP0h_kTMqvdAhV1DjTa8hZTZb1XwTrXYvaY1cpsQViuLD1rzyt3i7KHnFokjgJaa4h52Xlb7ZgIJ8MvZibqviEl8kvxw/s1600-h/joana.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI47kJ0ow9wsT7KGBZAxhchUFODTQdjGnrDvMFtWSDuWOP0h_kTMqvdAhV1DjTa8hZTZb1XwTrXYvaY1cpsQViuLD1rzyt3i7KHnFokjgJaa4h52Xlb7ZgIJ8MvZibqviEl8kvxw/s320/joana.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103623296197604498" border="0" /></a><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">nacimiento, cuando es posible que el feto sea consciente, pero no autoconsciente, el aborto pone efectivamente término a una vida de cierto valor intrínseco y por ello no se ha de tomar a la ligera."<br /></span></strong><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Sin embargo, y a pesar de la contundencia de las afirmaciones de Singer, <strong>conviene señalar que sabemos a ciencia cierta que el feto reacciona a estímulos externos mucho antes de que su siste</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong>ma nervioso esté plenamente constituido.</strong> Conviene traer a colación el célebre caso del Dr. </span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Bernard Nathanson, conocido como “el Rey del aborto”, quien, tras interrumpir más de 60.000 embarazos y luchar por la ampliación de la ley del aborto en los EE.UU, se retractó de su postura inicial (hasta el punto de convertirse en uno de los más fervorosos y activos oponentes a la práctica del aborto), al realizar un experimento con ultrasonidos que permitió grabar la reacción del feto mientras se lleva a cabo la intervención. Nathanson quedó tan sobrecogido por el visionado de las cintas, que decidió no volver a realizar jamás un aborto y dedi</span><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjob48Ct9bfcBkdE3M9IgDMlIHAnDxl2TU0qiFkkX0x1ChqLui2P1i-Oi_gZWc54hXc5RgoyL1KO6Hn3y2336b_OpjT9JykydMGyXyR-cxfFMNDXcWVYj0gC5XKnsMSSX5lySbmJA/s1600-h/santoro_2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 265px; height: 168px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjob48Ct9bfcBkdE3M9IgDMlIHAnDxl2TU0qiFkkX0x1ChqLui2P1i-Oi_gZWc54hXc5RgoyL1KO6Hn3y2336b_OpjT9JykydMGyXyR-cxfFMNDXcWVYj0gC5XKnsMSSX5lySbmJA/s320/santoro_2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103623291902637170" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">car todos sus esfuerzos a la lucha pro-vi</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">da, difundiendo el material gráfico que recogió en un documental titulado “El grito silencioso”. </span><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">La cinta muestra cómo un feto de 12 semanas se defiende con sus manos y sus pies de las pinzas que intentan quitarle la vida.</span></strong><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Más recientemente, los nuevos escáneres de ultrasonidos (4D ultrasound scanning) han arrojado imágenes que revelan cómo un feto de 12 semanas se mueve en el vientre de su madre, bosteza, y hasta sonríe. <strong>Se trata, sin duda, de imágenes impactantes que ponen de manifiesto la indefectible naturaleza humana del feto <u>(algo que, por otro lado, no debería ser relevante a la hora de determinar si tiene o no derecho a la vida).</u></strong><br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Ahora bien, ¿prueba esto que el feto sea sensible al dolor? <strong>Está demostrado, por ejemplo, que las plantas reaccionan a estímulos como la luz </strong>(crecen hacia ella)<strong> y, sin embargo, su ausencia de sistema nervioso central las incapacita para sentir placer y dolor. Incluso las células reaccionan ante distintas agresiones, y</strong></span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><strong> no por ello pensamos que sufran.</strong> Podríamos decir que el sufrimiento equivale a ser consciente del dolor; así, cuando aplicamos anestesia general o local, en realidad no anulamos el dolor (que no es sino una señal nerviosa enviada al cerebro para que éste procese e interprete la información) sino la conciencia del mismo, esto es, el sufrimiento.<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">A la pregunta "¿Cuándo comienza la vida?", Bonnie Steinbock, experta en ética médica, respondió: </span><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><u><span style="color: rgb(0, 0, 0);">"Si hablamos de vida en un sentido biológico, los óvulos están vivos, los espermatozoides están vivos. Los tumores cancerígenos están vivos. Para mí, lo que importa es lo siguiente: <em>¿cuando se inicia el estatus moral de un ser humano?</em> ¿Cuando empieza a tener con</span></u></strong><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><u><span style="color: rgb(0, 0, 0);">ciencia de lo que le rodea? ¿Cuando puede sentir dolor?, por ejemplo, ya que ése es uno de los signos más claros de consciencia que puede haber. Y todo eso sucede más o menos cuando el feto resulta viable. Ciertamente, no sucede con un embrión."<br /></span></u></strong><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwBDbZJQxG4M9XCPii7coh0kwFsw1m2kHbkhAsHzkQik6FCpEcsRtSGuMQE4bg_7sS6cecgXodKFdW1obSTCcTqCrMpt7nUJqJbwO-ST8cE8tjoKxl8ltOpDftF0kMCBHwWOud-Q/s1600-h/ProChoicetradu%C3%A7%C3%A3o+copia.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwBDbZJQxG4M9XCPii7coh0kwFsw1m2kHbkhAsHzkQik6FCpEcsRtSGuMQE4bg_7sS6cecgXodKFdW1obSTCcTqCrMpt7nUJqJbwO-ST8cE8tjoKxl8ltOpDftF0kMCBHwWOud-Q/s320/ProChoicetradu%C3%A7%C3%A3o+copia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103623296197604482" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Por "viabilidad del feto" se entiende la posibilidad de subsistencia fuera del útero, y ello no es posible hasta el sexto mes de gestación. Por eso, muchos expertos consideran que éste puede ser un buen criterio para determinar hasta cuándo es legítimo realizar un aborto. También se suele considerar que durante el sexto mes se convierten en operativas las funciones cerebrales superiores del feto. </span><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Hay quien opina que lo que hace que un feto se pueda considerar persona es su capacidad para pensar, que se produce a partir del momento en que el córtex cerebral está desarrollado </span><u><span style="color: rgb(0, 0, 0);">(sin embargo, éste tampoco debería ser un punto determinante desde una ética animalista, si reivindicamos una igual consideración moral de los intereses de todo ser sintiente, al margen de la especie a</span></u></strong><strong style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><u><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> la que pertenezca y de su capacidad intelectual).<br /></span></u></strong><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Se sabe que, entre las 20 y las 24 semanas de gestación, el feto posee ya todos los requerimientos anatómicos y funcionales para la percepción del dolor. Estamos, por tanto, moralmente obligados a minimizar todo sufrimiento que le podamos ocasionar. Pero, ¿qué hay de su derecho a la vida? ¿Debemos, como animalistas, aplicar al feto los mismos argumentos que empleamos para defender la vida animal, oponiéndonos así a la libertad de elección de la mujer? </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Si el criterio para defender los derechos de los animales no humanos es que son seres sintientes, ¿no nos lleva eso a afirmar que el feto, en tanto que ser sintiente, también tiene derechos?<br />Parece ineludible responder que, en efecto, el argumento de la sensibilidad como razón suficiente y necesaria para ser objeto de consideración moral nos lleva a concluir que el feto, a partir de un determinado grado de desarrollo, tiene interés en no sufrir y, en principio, ese interés debería ser respetado. La existencia de un conflicto moral cuando una mujer decide interrumpir su embarazo, es, así, un hech</span><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">o incontestable al que no debemos dar la espalda (no podemos dar carpetazo al asunto diciendo que el feto no debe tiene intereses por el mero hecho de no haber nacido).<br /></span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Pero la naturaleza de ese conflicto difiere radicalmente del que surge cuando defendemos el derecho a la vida de los animales no-humanos,<strong> </strong><em>puesto que el dilema, en el caso del aborto, se plantea entre un titular de derechos primario (la mujer) y otro titular de derechos subordinado que reside en el cuerpo de ésta (el feto).</em> <strong>Dirimir este conflicto a favor del segundo (proteger legalmente su derecho a la vida) sólo puede hacerse a costa de violar el derecho de la mujer a la no intromisión en su propio cuerpo. <u>Claramente, el respeto a la vida de los animales no-humanos no presenta este tipo de dificultades, ya que en ningún momento implica la violación de las libertades ni los derechos básicos de los seres humanos. </u></strong></span><br /><p style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong>No le falta razón a Peter Singer cuando afirma que resulta difícil condenar el aborto “en u</strong></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGLUts2rI63-FJkLJmlvbzp-dk6N2RgRBXrb2chRJrtq0-cmoUfUPuTd_L_BPantD3sXTeROZwY4IanON7V1577hldqdiyHZHln8Ge5cXEkgDPd7ySoJz0zQxTjiR4uinihGNQ5A/s1600-h/371971166_d7a26fd1d8.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGLUts2rI63-FJkLJmlvbzp-dk6N2RgRBXrb2chRJrtq0-cmoUfUPuTd_L_BPantD3sXTeROZwY4IanON7V1577hldqdiyHZHln8Ge5cXEkgDPd7ySoJz0zQxTjiR4uinihGNQ5A/s320/371971166_d7a26fd1d8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5103623300492571810" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong>na sociedad que hace una carnicería de formas de vida mucho más evolucionadas por el simple sabor de su carne." </strong>(Singer, P., 1988: Ética práctica, Pág.151). Sin embargo, como defensores de los derechos de los animales y de los derechos de las mujeres, como individuos, en definitiva, preocupados por hacer lo correcto sin dañar a nadie, no deberíamos obviar la problematicidad de esta cuestión, ni eludir la reflexión mediante fórmulas morales de manual que prescriban cuál debe ser la postura del “buen animalista” ante un reto ético de semejante magnitud.<br /></span></p><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Autora: Alicia Martín Melero, </span><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" href="mailto:alicia@animanaturalis.org"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">alicia@animanaturalis.org</span></a><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><br /><br /></span><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" title="" href="http://www.animanaturalis.org/#_ftnref1" name="_ftn1"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">[1]</span></a><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"> Empleo aquí una traducción libre de la expresión “painient”, introducida por el psicólogo británico Richard D. Ryder, inventor del término “especismo”.<br /></span><br /><a style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" href="http://www.animanaturalis.org/"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">www.animanaturalis.org</span></a><br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms; font-weight: bold;">PRÓ-VIDA PARA OS NÃO NASCIDOS, PRÓ MORTE PARA OS VIVOS</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms; font-weight: bold;">A CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO COMO FEMINICIDIO ORGANIZADO NO PATRIARCADO</span><br /></div><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- A cada 6 minutos morre uma mulher vítima de um aborto clandestino feito em más condições.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Dos 46 milhões de abortos que se fazem anualmente 20 milhões são abortos ilegais feitos em condições pouco seguras.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- A nível mundial mais de 1/3 das gravidezes não é planeada. Todos os anos quase 1/4 de mulheres grávidas decide fazer um aborto.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- São 80,000 mortes por ano devido a infecções, hemorragias, danos uterinos, e efeitos tóxicos dos métodos utilizados para induzir o aborto.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- No Brasil são realizados anualmente mais de 750 mil abortos em condições inseguras.</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Complicações acarretadas pelo aborto clandestino são a QUARTA CAUSA de mortalidade materna no país.</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Cerca de 250 mil mulheres são internadas a cada ano no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações de aborto e, dessas mulheres, a maioria é negra, jovem e pobre.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Cerca de 1,2 milhão de brasileiras foram</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">hospitalizadas nos últimos cinco anos devido a infecções, hemorragias vaginais e outras complicações decorrentes de abortos ilegais, segundo relatório</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">divulgado na quarta-feira pela Federação Internacional de Planejamento Familiar</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">(IPPH, na sigla em inglês).</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- O aborto é atualmente permitido apenas nos casos de estupro da mãe ou quando há risco de morte para a mulher, levando entretando um extenuante processo burocrático para ser concedido direito.</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Se a mãe sabe que o filho porta uma doença grave e que não viverá mais que 5 anos (em alguns casos, sofrendo), ela não pode abortar.</span><br /><br /><div style="text-align: center; color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">A MULHER É UM SER SENSCIENTE</span><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">O FETO NÃO!</span><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">QUEREMOS ESCOLHER...VIVER!</span><br /></span><span style="font-size:130%;"><br />QUEM É CONTRA O ABORTO É CONTRA A MULHER!<br /><br /></span>A CLANDESTINIDADE DO ABORTO É UMA DAS FACES DA MISOGINIA: A DISCRIMINAÇÃO E ÓDIO À MULHER. OS TEMPOS DE CAÇA ÀS BRUXAS NÃO TERMINARAM!<br />CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO FAZ DE NÓS TODAS CRIMINOSAS, QUE CRIME É ESSE? A TRANSGRESSÃO DOS DIREITOS ADQUIRIDOS DOS HOMENS SOBRE NOSSOS CORPOS E VIDAS.<br />O ABORTO NÃO É UM DIREITO GARANTIDO, NÃO TEMOS DIREITO À NOSSA INTEGRIDADE FÍSICA PLENA, SOMOS SEMI CIDADÃS DO SISTEMA PATRIARCAL, PODEMOS MORRER COMO SE NADA VALESSEMOS, VIVEMOS COMO REFUGOS SOCIAIS.<br /><span style="font-size:130%;"><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- 25% da população mundial vive em 54 países (principalmente na África, América Latina e Ásia), com legislações muito restrictivas que proíbem o aborto em qualquer circunstância ou que o permitem apenas para salvar a vida da mulher grávida.</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">-A proibição do aborto não elimina a prática deste</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">-Em países onde o aborto é legal, a taxa de mortalidade e criminalidade diminuiu consideravelmente.</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">-De acordo com a Federação Internacional de Planejamento Familiar, o Brasil é responsável por 1 milhão de interrupções de gravidez de forma insegura a cada ano. O estudo revela que a média brasileira no ano passado foi de 2,07 abortos induzidos por grupo de 100 mulheres. O problema é mais grave na Região</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">Nordeste, onde a taxa é de 2,73, maior que a média nacional. A Região Sul foi a que apresentou a menor taxa, de 1,28 por 100 mulheres. O relatório aponta o Nordeste como uma das regiões de menor poder econômico, onde as mulheres têm menos acesso aos serviços de saúde e que concentra as maiores taxas de analfabetismo, de 18%.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- Problemas após aborto inseguro custam R$ 33,7 mil</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- Os abortos realizados de forma insegura vitimizam milhares de brasileiras e</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">ainda causam prejuízo ao Sistema Único de Saúde (SUS). É o que revela o</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">estudo "Morte e Negação: Abortamento Inseguro e Pobreza", divulgado hoje</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">(30) pela Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF, na</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">siga em Inglês), entidade que atua em 150 países. (folha sp)</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- abandono de bebês não aumenta numero de adoções (o globo)</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- São 2 crianças abandonadas por dia só em São Paulo - Nos três primeiros meses deste ano, 202 crianças tiveram a entrada registrada nos abrigos da Capital (estadão)</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- Pesquisa: 16,7% das jovens fazem aborto na 1ª gravidez (folha de são paulo)</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- Pesquisa mostra que 40% das mães jovens são abandonadas pelos parceiros em SP (o globo)</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- As informações utilizadas foram obtidas do banco de dados sobre mortalidade do Sistema Único de Saúde ¾ Ministério da Saúde. De 1980 a 1995, formam 2 602 óbitos. Além de todos os internamentos obstétricos.Do total de óbitos, 15% foram devidos a aborto retido, aborto espontâneo e aborto induzido com indicação legalmente admitida. Oitenta e cinco por cento dos óbitos foram causados por aborto induzido sem indicação legalmente admitida e por aborto sem causa especificada.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">Fonte: Rev Panam Salud-Publica v.7 n.3 ,Mar. 2000 - Mortalidade por causas relacionadas ao aborto no Brasil: declínio e desigualdades espaciais-Bruno Gil de Carvalho Lima</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">- Não seremos plenas cidadãs se não tivermos plena autonomia sobre nossos corpos!</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">Não é possível ter pleno controle sobre nosso corpo enquanto estivermos sobre</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">O jugo de uma sociedade Patriarcal, onde a mulher historicamente serve o homem</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: lucida grande;">e é desfavorecida psicológica, economica e socialmente. Por isso e muitos outros fatores, ainda não controlamos plenamente nossos corpos e vidas!</span><br /></span><br /><div style="text-align: left; font-weight: bold;"> Quem é mais vivo: mulher ou feto?<br />- Os conceitos sobre quando começa a vida variam. No primeiro trimestre de vida, o feto não desenvolveu o córtex, que confere ao feto a sensibilidade. Mesmo na Igreja, essa questão é polêmica. Pra São Tomás de Aquino, é só com o córtex que começa a vida. Pro papa não. Pro papa a vida começa com o espermatozóide, pois ele também condena o uso da camisinha - "em nome da vida". Defendo a legalizaçã do aborto durante o primeiro trimestre de gravidez. Essa é a bandeira do movimento feminista.<br /><br />-O aborto nunca foi defendido como um método contraceptivo, mas sim como um recurso último se caso ocorrer, a mulher não fique desamparada e morra de hemorragia uterina por ter tentado abortar com métodos insalubres e esdrúxulos, em clínicas clandestinas sem fiscalização, morram de infecção hospitalar, ou sobrevivam sem um útero, inferteis, ou com complicações ginecológicas pro resto da vida... !<br /><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;">-Se as mulheres engravidam acidentalmente, deveria se ter compreensão pois em 100% dos casos elas engravidaram por serem vítimas e se verem em uma cilada da sociedade machista e coercitiva sexualmente...</span><br /><br /></div></div><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">- Não existe essa história de "foi irresponsável"...Sempre tem um motivo, e um dos maiores é a falta de informação sobre o funcionamento dos seus corpos e desconhecimento da própria sexualidade. Afinal, nossos corpos são uma vergonha pra nós, são encobertos de nós até chegarmos na puberdade, muitas vezes despreparadas e PRINCIPALMENTE DESCINCENTIVADAS...porque sexo não é assunto de mocinhas, e seus corpos e desejo são motivos de vergonha pra nós..., chega na hora vai acontecer, e muitas vezes a cabeça dos dois está povoada de fantasias sobre a contracepção, sexualidade, e tudo mais...numa sociedade que ao mesmo tempo superestimula a juventude a isso, e não dá na mesma proporção recursos pra que lidem da melhor forma com isso...</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"> Gravidez por 100 mulheres nos 12 primeiros meses de uso</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Método................................. Uso ideal / Uso real</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Espermaticidas ............................6,0......26,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Preservativo feminino..................5,0.....21,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Métodos comportamentais...........9,0.....20,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Diafragma+ espermaticida...........6,0.....20,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Coito interrompido.......................4,0.....19,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">ACO combinados..........................0,1.....8,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Amenorréia de lactação................0,5.....2,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Progestogênio oral.......................0,5......1,0</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">DIU de cobre................................0,6......0,8</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Ligadura tubária...........................0,5......0,5</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Injetável mensal e trimestral........0,3......0,3</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Vasectomia...................................0,1......0,2</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Implantes......................................0,1......0,1</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">SIU liberador de levonorgestrel.....0,1......0,1</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">Fonte: Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;font-size:180%;" ><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Para uma mulher, ser mãe é apenas uma</span><br /><span style="font-weight: bold;">opção!</span><br /><span style="font-weight: bold;">O primeiro direito da criança é ser desejado</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">NÓS MULHERES TEMOS O DIREITO DE VIVER</span><br /><span style="font-weight: bold;">NÃO SOMOS MÁRTIRES DA MATERNIDADE!</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">CHEGA DESSE REGIME DE MORTE E ÓDIO!</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">ESPECISMO=SEXISMO</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">SER CONTRA O ABORTO É SER A FAVOR DO ABATE DE MILHÕES DE MENINAS PRO VIL PRAZER DAS CONVENÇÕES PATRIARCAIS DA MATERNIDADE!</span>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168408802006333592007-01-10T03:43:00.000-02:002007-06-07T04:29:00.024-03:00Estupra, mas não mata<div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8HwGbIdTKBFMjODjVshOvPO63eMTCSYKSQsvJSwEYqClBTC1l3B1btnahGki81OHDi8rI3Ck6iJnfTX_4rVyQeG4rwXtkCsnlT0h9qvFrRyJEvLSAobMck1pJIYsp1iIWJWiLww/s1600-h/notmove.jpg"><span style="color:#cc0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073183766307087250" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8HwGbIdTKBFMjODjVshOvPO63eMTCSYKSQsvJSwEYqClBTC1l3B1btnahGki81OHDi8rI3Ck6iJnfTX_4rVyQeG4rwXtkCsnlT0h9qvFrRyJEvLSAobMck1pJIYsp1iIWJWiLww/s320/notmove.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#cc0000;">Hoje estive pensando uma coisa.<br />talvez a diferença crucial entre vegetarianismo e veganismo seja a seguinte...:<br /></span><div><br /><span style="color:#cc0000;">se vc não come carne nenhuma, vc não está levando à morte bOis, frangOs, peixes, vitelos <i>machos</i> etc...<br /><br />porém, sendo ovo-lacto, mesmo que indiretamente, estará deixando em segundo plano as VACAS e as GALINHAS POEDEIRAS, cuja principal exploração é de suas funções corporais REPRODUTIVAS, tal como o leite e os ovulos não fecundados...<br /><br />nesse sentido, as funções reprodutivas dos animais foram a primeira coisa a ser explorada, antes da idéia de comer sua carne...não teria isso dado brecha pra exploração patriarcal dos recursos reprodutivos femininos, base de toda opressão sobre esta???<br /><br />é mais difícil ser vegan do que vegetariano...isso porque nossa sociedade está agarrada às tetas escravizadas das funções maternais destes animais e das mulheres...<br /><br />o leite e os ovos invadiram de tal forma toda nossa alimentação que parecem uma imposição...<br /><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckIFWPWqGpoLDYX_Zt_hCIA1p7GaPSFYOGfZEAH3Kd5x9hBqmPAlUihWSh9UX-Nomox0ZZbuujq_yNyVSWSx6kc5ivvDBSyeEkDvh0sVNOsojWkp04OktS69MkhdSN7vo6zsqgQ/s1600-h/mastitis.jpg"><span style="color:#cc0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073220788925178802" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" height="158" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckIFWPWqGpoLDYX_Zt_hCIA1p7GaPSFYOGfZEAH3Kd5x9hBqmPAlUihWSh9UX-Nomox0ZZbuujq_yNyVSWSx6kc5ivvDBSyeEkDvh0sVNOsojWkp04OktS69MkhdSN7vo6zsqgQ/s320/mastitis.jpg" width="266" border="0" /></span></a><span style="color:#cc0000;">com certeza os moradores do pré-brasil (os índios brasileiros) não sabiam o que era uma vaca ou galinha...e nem por isso morreram...mas os livros de história androcêntricos insistem na imagem dos índios caçadores de peixes com suas VARAS-LANÇAS pungentes e precisas...quando a caça sempre foi, no máximo, alimentação complementar e a base mesmo eram alimentos riquíssimos como nhame, mandioca, castanhas, e tantas outras...<br /><br />pra mim é como se fosse um parasitismo ovolactiano, como que a nos dizer: não, vcs nunca poderão desgarrar das tetas das mulheres, explorar as fêmeas é inevitável e necessário...<br /><br />Os vegetarianos param de sacrificar os machos animais ofertados ao nosso estômago e pensam que está tudo bem...enquanto as fêmeas são deixadas à própria sorte, procriando ovos escraviz</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGyQuSeQX_oF4JKqL_ERQY1JjPUNO3Fxg3Wpcb8nyeCS_rWsdJK8b0YREpto5BWVfneNkCJE3AJnxtrDwFpW0AInCHPpGIk6s02ZqU2VUlWdbhGfjxjc2gUeQ-89LxaKh4axbzA/s1600-h/cattle2.jpg"><span style="color:#cc0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073197531677270946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="175" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTGyQuSeQX_oF4JKqL_ERQY1JjPUNO3Fxg3Wpcb8nyeCS_rWsdJK8b0YREpto5BWVfneNkCJE3AJnxtrDwFpW0AInCHPpGIk6s02ZqU2VUlWdbhGfjxjc2gUeQ-89LxaKh4axbzA/s320/cattle2.jpg" width="237" border="0" /></span></a><span style="color:#cc0000;">adas até o fim da sua vida, as cloacas sendo arrebentadas e destruídas pela atividade incessante, a imobilidade osteoporótica, as tetas hipertrofiadas afim de alimentar mais os humanos machos e "suas" fêmeas, sendo que sua existência e ser chega a se ver reduzida a isso: agora és TETAS, do tamanho de ti (to falando sério...), de forma a não se locomover e apenas produzir e me servir. Teus filhos serão mortos para que não amamente a eles, e sim a mim...teu macho único. Morrerá emfim em meses, completamente plena de hormonios que otimizem ao extremo a sua "feminilidade" reprodutiva e amamentadora. Minha civilização precisa de teus grandes PEITOS para poder sobreviver.</span> </div></div></div>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168402931001993352007-01-09T21:55:00.000-02:002007-04-16T18:52:20.469-03:00Industria da Carne, Indústria do Sexo:o consumo vergonhoso e canibal, mulheres como objetos, mulheres como carne [in]humana, consumo de mulheres<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8jB6R9ufpj6Jt5VCqszmuqo42r4MdA1m5Pyya1ZUbuQXmjungn70s6VaaQLUii-9HX03Zh82TSTOZ47Xu_-8g7E9O_aNeRSyFcUzm3vXc8KaGGjlE-YQj2-lerXoNyHfMkO8ffw/s400/sick.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8jB6R9ufpj6Jt5VCqszmuqo42r4MdA1m5Pyya1ZUbuQXmjungn70s6VaaQLUii-9HX03Zh82TSTOZ47Xu_-8g7E9O_aNeRSyFcUzm3vXc8KaGGjlE-YQj2-lerXoNyHfMkO8ffw/s400/sick.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />“¿Por qué, entonces, solo una pequeña parte de la izquierda defiende la causa del vegetarianismo? Porque los hábitos ligados a nuestras pulsiones más básicas ( y el hambre es la primera) se consideran “naturales”, y son, por tanto , difícilmente asequibles a la reflexión, al asalto dialéctico de la razón. Y así, <b>el arqu</b><b>etipo del macho armado, ora cazador, ora guerrero, sigue presidiendo nuestra salvaje cultura patriarcal, nuestra despiadada sociedad competitiva, depredadora, carnívora”</b><br /><br />Me parecía una reflexión muy, pero que muy pertinente, y muy valiente, <b>que invita a abandonar lo que tenemos por “natural” y someterlo a un juicio crítico.</b> Como hemos expuesto anteriormente en la trascripción del Informe de las Naciones Unidas <b>la prostitución es un hábito cultural considerado natural por la mayoría de los hombres, y si existe una sola posibilidad de que la izquierda <i>varonil, patriarcal y carnívora,</i> se cuestione una práctica tan</b><b> ancestral como el consum</b><b>o de carne anim</b><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlvLc1RHOQNTs6SKKRI6UhHo2reId_l7mPohBJpWse4hfWvzWMuZs9RVdkz0XO4wIdMtDf5jhMR_COOy0YS3J4Y5gx2bEgRSjoJ0IdRTUU8n5PYtvYGU1Eg4C5f3XVJk7UCN-w5A/s1600-h/ca-slideshow.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlvLc1RHOQNTs6SKKRI6UhHo2reId_l7mPohBJpWse4hfWvzWMuZs9RVdkz0XO4wIdMtDf5jhMR_COOy0YS3J4Y5gx2bEgRSjoJ0IdRTUU8n5PYtvYGU1Eg4C5f3XVJk7UCN-w5A/s400/ca-slideshow.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5054145070372174466" border="0" /></a><b>al, ni que decir tiene la de posibilidades que habrá para que se plantee de una vez y para siempre la compra de cuerpos de mujeres y niñas para su uso sexual. </b><br /><br />Es decir, si por fin acogemos el espíritu crítico frente a lo culturalmente dado, qué duda cabe que lo primero en cuestionarnos debe ser la rentabilísima “industria de la carne”,<br /><br />Como se denomina sin eufemismos a la “industria del sexo” en los círculos feministas radicales, esos círculos de los que tanto, por lo visto, les gusta presumir, como asiduos, a los metamachistas feministas. Y esto por no hablar de las secuelas dañinas de la protitución, tantas veces enumeradas, tanto para el que la consume, que termina por no distinguir entre lo que le pertenece y lo que no le pertenece, entre lo que es real y lo que no es real, entre los derechos y los abusos...<br /><br /><br />Así pues no es difícil hacer la conversión en lo que nos ocupa, y agradecer al autor del artículo su indirecta colaboración: “¿ por qué entonces todavía hay parte de la izquierda que se resiste a la causa “abolicionista”, a “no comprar carne humana para su uso sexual”? Porque los hábitos ligados a nuestras pulsiones más básicas (“ y el sexo es una de ellas”) se consideran “naturales”, y son, por tanto , difícilmente asequibles a la reflexión, al asalto dialéctico de la razón. Y así, el arquetipo del macho ar<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvY-ygKWkAAnY6t2c11_FVIXZMuHSU8hkhGEhdjkWKhHA2WqenqTXpWZk23k1djfgBXIVR1hHK1flGmff__xV5lfWXtrWQRhyYuF8Yj6neUPWv9PLIYr-MTUGR_rS8mIQagKsCcg/s1600-h/194vd.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvY-ygKWkAAnY6t2c11_FVIXZMuHSU8hkhGEhdjkWKhHA2WqenqTXpWZk23k1djfgBXIVR1hHK1flGmff__xV5lfWXtrWQRhyYuF8Yj6neUPWv9PLIYr-MTUGR_rS8mIQagKsCcg/s200/194vd.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5054146960157784754" border="0" /></a>mado, ora cazador, ora guerrero, sigue presidiendo nuestra salvaje cultura patriarcal, nuestra despiadada sociedad competitiva, depredadora, carnívora y ”prostituidoral”.<br /><br />Ahora bien, nuestra militancia no nos deja más remedio que añadir algo, aún a riesgo de desengañar una vez más a los metamachistas feministas naturalmente de izquierdas, pues éstos insisten en afirmar que hay una única/doble militancia; defienden que el feminismo y el socialismo vienen a ser la misma cosa. Hemos de aclarar que, <b>sintiéndolo por sus ensoñaciones paternales, el feminismo es históricamente anterior al socialismo, y esto lo afirmamos sin ninguna intención de disminuir la importancia histórica de éste</b>; con el ánimo solamente de recordar que antes de que hubiera un sistema capitalista instalado en todo lo que conocemos y nos rodea como sistema socioeconómico, <b>hubo y hay, un sistema socioeconómico tan antiguo como el neolítico, y éste no es otro que el sistema patriarcal existente en la tierra desde que los</b><b> varones se intercambian mujeres entre sí- independientemente de que los varones coman mamuts o “tofu”- y es desde entonces, desde que el sistema prostitucional se configura como relación socioeconómica...; sí, </b><b>una cultura enteramente patriarcal y prostituidora, en todas sus versiones posibles – la más moderna es esta prostitución industrializada que obliga, con todas sus letras, a viajar a las mujeres a la velocidad de la luz allí donde haya una demanda patriarcal.</b><br /><br />Y es desde entonces, desde siempre, que las mujeres luchamos por nuestra libertad, y es desde entonces, desde siempre que el feminismo es la lucha por la libertad.<br /><br />Metamachismo feminista - Contradicción in términis, por Alicia Martínez @ Re<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBJm2r78_vFEEQFnEGkkyX-O-in-OREH_ynTYnpxZAy60yJHsHYlU8b3YmR_m315Y1Oa2G8-CY2L7zRbiy758n-b1Kb1_F7tKwJtoWQTWnG4P7BmybD8xqZgG0_-84z3jliki3w/s1600-h/23099684.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBJm2r78_vFEEQFnEGkkyX-O-in-OREH_ynTYnpxZAy60yJHsHYlU8b3YmR_m315Y1Oa2G8-CY2L7zRbiy758n-b1Kb1_F7tKwJtoWQTWnG4P7BmybD8xqZgG0_-84z3jliki3w/s320/23099684.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5054146135524063890" border="0" /></a>d Feminista<br /><br /><div align="left">Comentário da minha amiga Lavínia é extremamente didático e genial:</div><div align="left"><br /><em>"<strong>A coisificação</strong></em></div><em></em><br /><em>O processo de automatização para o consumo a que somos</em><em> submetidos transforma os seres em 'coisas'. Procura-se uma forma de abstrair a 'pessoa' (humana ou não-humana), apresentando-a com nova classificação. Se dá em relação às mulheres da categoria 'pra vadiar',</em><em> que são reduzidas a peitos e bundas, e assim tbm em relação aos animais, apresentados com 'cortes' específicos, dissociados do aspecto do 'todo', em bandejinhas cada vez mais assépticas.</em><br /><em></em><br /><em>(...)</em><br /><em></em><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotsdHTWHb6SQ8XY5qIRyNvluucojbTYdfJ7MqBogLvAZrVbUY3dIy0orutz_UpX_YHg93KMc1MTrsQYgs9s16Tc1HP6ED1KDyHfeTbe1n_QvkLllfiuEmW6XzEZCF70FARbaFdA/s1600-h/Amaciador%2520de%2520carne%2520catalogo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotsdHTWHb6SQ8XY5qIRyNvluucojbTYdfJ7MqBogLvAZrVbUY3dIy0orutz_UpX_YHg93KMc1MTrsQYgs9s16Tc1HP6ED1KDyHfeTbe1n_QvkLllfiuEmW6XzEZCF70FARbaFdA/s200/Amaciador%2520de%2520carne%2520catalogo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5054146960157784738" border="0" /></a><br /><em>O ponto de convergência parece ser que, tanto na escolha da carne de açougue, como na escolha da prostituta, em ambos</em><em> os casos foram suprimidas as li</em><em>gações que explicitam que aqueles 'produtos' são pessoas. O bicho é um ser com vida própria, a prostituta é filha de alguém, mãe de alguém..., pessoas, enfim!"</em>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168407711438701042007-01-09T21:34:00.000-02:002008-01-02T16:29:53.577-02:00Paul Singer e o aborto e a eutanásiavou postar a resposta de uma garota num mailing list de vegetarianismo, quando um cara apontou a contradição de Paul Singer: defensor do aborto e da eutanásia, por que?<br /><br /><span style="color:#008400;"><br />>Olá "----", legal tua defesa em relação à eutanásia, porém acho<br />que está errado em relação à idéia de Singer sobre o aborto, ele não se contradiz quando defende o aborto uma vez que o que ele quer é o bem-estar e não necessariamente a vida, ele está contra o sofrimento acima de qualquer coisa, e isso é básico em todo o seu pensamento.<br /><br />Essa questão do aborto gera muita polêmica, mas na maioria das vezes está relacionada a perspectivas dogmáticas/religiosas e tal, e contra a fé, não temos argumentos.<br /><br />Mas o aborto muitas vezes serve como um meio para que se possa evitar o sofrimento intenso, como por exemplo de fetos que possuem algum tipo de complicação séria e irreparável que o dará péssimas condições de vida, como também pode evitar um tipo de sofrimento muito sério e não menos intenso como é o daqueles indivíduos que foram rejeitados durante a gravidez e que por uma questão política tiveram que nascer e ter um tipo de vida terrível, sendo privado de afeto, atenção, cuidado, de satisfazer suas necessidades mais básicas possíveis, etc.<br /><br />A idéia de que com o tempo as mães acabam gostando do filho é muito bonita, porém também é fantasiosa porque na realidade nem sempre vemos isso. Aí quando vimos um número crescente de crianças que estão sendo largadas em abrigos, bebês que são abandonados pouco tempo depois do parto, outras crianças que são exploradas/escravizadas, ou aquelas que a "única" coisa que não possuem é "amor" e acabam se tornando um adulto problemático etc</span><br /><br /><br /><span style="color:#008400;">...ficamos todos comovidos, mas se o aborto fosse permitido muitos desses problemas poderiam ser evitados.<br /><br />Pensando que, no caso do primata humano, se o aborto for feito até na vigésima semana de gestação o "aglomerado de células" não sentirá nada porque seu sistema nervoso não está formado ainda, logo ele não pensa,não tem consciência, não tem emoções, etc porque teria ele a<br />obrigação de viver? E mesmo depois desse tempo o aborto poderia estar evitando sofrimento já que hoje temos formas abortivas que não infligem dor.<br /><br />Acho que dar o "direito à vida" a todo e qualquer feto não é um gesto "bondoso" uma vez que ao defender isso estamos muitas vezes condenando um ser a uma vida totalmente infeliz e eu prefiro a não existência que uma existência tortuosa, um exemplo imaginário: antes a extinção das vacas que a vida que elas possuem hoje dentro da indústria da carne.<br /><br />E ainda, a questão não seria trocar o aborto por métodos anticoncepcionais, o ideal seria que paralelo à legalização do aborto, fosse feito grandes projetos de conscientização/educação etc.<br /><br />Na verdade essa questão vai muito além do que estou dizendo, mas a idéia é apenas dizer que Singer não se contradiz.<br /><br />abraços, "-------".</span><br /><br />fonte: <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/svb-curitiba/message/512">http://br.groups.yahoo.com/group/svb-curitiba/message/512</a>Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38539123.post-1168386863649512442007-01-09T21:13:00.000-02:002008-01-02T16:28:36.084-02:00Analogizando os direitivismos sobre as VidasAcho que essa repulsa à extensão da igualdade aos animais é parecida com a repulsa que até hoje tem-se, por exemplo, quando se fala em igualdade para os gêneros.<br />Falavam que as mulheres feministas renegavam feminilidade, deviam é ser mulher, estavam querendo ser homens...mas ora o que era ser homem? Era ser livre, poder pensar, ter autonomia, participar, ter cidadania, direito sobre seu corpo, sexualidade....uma mulher com essas coisas era considerada uma mulher masculinizada. Até hoje persiste isso de<br />forma sublimada.<br /><br />A igualdade aos animais parece até palhaçada quando falo isso, as pessoas ficam assustadas, acham fanatismo...me acham uma excêntrica, enfim. Mas é parecido com o que as mulheres passaram. Hoje se condena e se pensa: como pudemos ter feito isso no passado? Uma<br />novela como Sinha Moça serve pra endossar esse pensamento de que hoje somos mais<br />civilizados que antigamente, a midia cria um ilusionismo através do contraste exagerado: olhem que cruel! Mas as pessoas se tornam incapazes de perceber as sutilezas das opressões do tempo presente.<br /><br />Será que no futuro vai haver uma novela que mostre o sofrimento e a luta pela liberdade dos bichos? Será que as escolas vão um dia ensinar às crianças a respeitarem todas criaturas? Que mundo teríamos hein? A verdade é que a gente só pensa na gente, no nosso grande e feio umbigo humano.<br /><br />Um cara escreveu algo assim pra mim uma vez: por que Peter Singer defende aborto e eutanasia e é contra o abate dos animais?<br /><br />Eis o problema. Aborto é algo mal, mas pensado por uma mente androcêntrica. Que tal perguntar às mulheres se queremos o aborto? Por que não perguntar ao animal se ele quer ser alimento? O egocentrismo permeia tudo.<br /><br />Pensa-se logo na criança (ou feto...)...nunca na mulher. A criança sempre foi propriedade dos homens, assim como o corpo da mulher o foi, hoje o corpo da mulher é propriedade de um estado, é decidido por um parlamento, com uma bancada evangélica forte (bando de escrotos mentirosos, bandidos), e é também decidido pela opinião do vaticano, local onde as mulheres são "inexistentes" e "inaptas" ao exercício dos cargos religiosos justamente pra não formarem uma<br />opinião feminina que contradiga os dogmas dessa igreja patriarcal.<br /><br /><br />Nunca se pergunta se o negro quer as cotas ou não. Nunca se pergunta se as mulheres querem isso ou aquilo. Aliás numa sociedade em que as mulheres não são educadas para serem elas mesmas, com sua opinião, sua decisão, e autoconfiantes, quem pensa por ela é toda uma<br />tradição e mesmo elas dizem que são contra o aborto, até vivenciarem o quanto isso é mais complexo do que se imagina (e nunca imaginariam os homens centrados demais no seu umbigo, e com horror de se pôr na pele desprezível de uma mulher como fazem os "bichas" e "travecos"<br />que tanto despreza).<br /><br />Não se engravida por irresponsabilidade. Se engravida por não ter informação, por não ter conhecimento do próprio corpo(numa sociedade em que o corpo da mulher pode até ser hiperexposto para o bem dos homens, mas é ocultado e proibido para elas próprias), por hesitar<br />em assumir uma postura de curiosidade e condução da sua vida sexual (quando as mulheres tem que ter vergonha de gostar de fazer sexo, afinal me digam que orgulho pode ter uma mulher de dizer: gosto de dar? Não ficariam mais à vontade elas se pudessem dizer: gosto de<br />comer?), por não serem estimuladas, por não terem acesso a ginecologista e plano de saude, conduzindo os anticoncepcionais de forma errada, por ter a cabeça cheia de mitos, porque os caras não tão nem aí pra desfazer esses mitos já que a consequência não é pra<br />ele (privilegiados que são por aqui), porque as mulheres não são criadas pra serem autoconfiantes o suficiente pra decidir como e o que elas querem quanto a sexualidade, ou por acidente! Ginecologista indicou errado, o farmacêutico orientou errado, a pessoa se enganou<br />quanto à administração, acidentes gastrointestinais, uma massagem no gluteo onde foi dada a injeção...várias coisas! As mulheres não podem errar? Errar é humano, errar é feminino também ou não?<br /><br />Mas nãão!, o mais importante é a mulher ser penalizada pelo seu mal de ser mulher, de ter pecado, de ter pisado na bola, porque a culpa é toda dela!!!<br /><br />E a guria pobre, sem condições de criar um filho, engravidou por motivos diversos, vai levar adiante a gravidez por respeito à moralidade?<br /><br />A garota vai decidir por um aborto, vai abordar clandestinamente porque o aborto é ilegal (a ilegalidade o torna, então, extremamente insalubre) e como é caríssimo também, acaba abortando na vizinha e em seguida morre por complicações ginecológicas. O aborto é uma das maiores causas de mortalidade feminina (junto com violência doméstica e assassinato passional, ou melhor, possessivo...)...a vida da mulher é tão desprezível assim? Mais do que de um aglomerado de células?<br /><br />E o direito à vida das mulheres, como fica?<br /><br />Pra quem sobrevive fica as condenações como esterelidade e culpa. Aquelas que abortam já passaram por experiência desamparadora, ainda por cima tem que sofrer pela culpa e imcompreensão? Pela condenação de toda sociedade? Pela condenação de si mesma?<br /><br /><br />Direito à vida significa direito de autogestão da própria vida pra mim. O que o ser humano faz de mal às outras espécies é principalmente sua intervenção nociva. Se o leão come os filhotes da<br />leoa pra poder cruzar com ela e ter a "sua" ninhada com ela, cabe a nós julgar, qualificar, condenar? Acho que não cabe a ninguém também querer ser diretivista com a vida dos outros, causando-lhe o mal. Nem com a vida das outras pessoas humanas, nem com a vida das pessoas não-humanas.Patriarkill ♀http://www.blogger.com/profile/11887354474319378804noreply@blogger.com0